Pietra Rodrigues Paiva, uma menina de cinco anos diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), viveu uma mudança significativa em sua rotina, após o início do tratamento com CBD. A mãe de Pietra, Pamela Cristina, compartilhou a jornada de descobertas e ganhos que sua filha conquistou com o uso de Cannabis medicinal, que se apresentou como uma alternativa à medicação alopática.
“Minha filha tinha bastante estereotipias, balançava muito as mãos e o tronco. Além disso, ela era um pouco desatenta. Porém, todas essas questões melhoraram significativamente com o uso do CBD. As estereotipias praticamente cessaram, ela só as faz quando está muito empolgada, o que já representa um grande avanço”, relatou Pamela.
A busca por uma alternativa começou quando Pamela pesquisou os benefícios do CBD, observando casos de outras crianças que apresentaram melhorias significativas no comportamento e no desenvolvimento cognitivo com o uso do medicamento. A expectativa foi grande, entretanto, a realidade não decepcionou. “Está sendo maravilhoso, supriu todas as nossas expectativas”, afirmou a mãe.
Avanços no tratamento
Com apenas um mês de tratamento, Pamela já notou mudanças importantes no comportamento da filha. Além da redução das estereotipias, Pietra passou a apresentar um comportamento mais focado. Além disso, a criança tem mais paciência para realizar suas atividades diárias, algo que antes era um desafio.
“O foco dela aumentou e a parte cognitiva melhorou muito“, conta Pamela.
Atualmente, Pietra está no terceiro mês do tratamento e os ganhos continuam a se refletir no dia a dia. A criança faz terapia todos os dias, além de natação, e o uso do Canabidiol se soma a esses esforços. “A qualidade de vida dela é muito boa. Ela é uma criança saudável, dorme bem, se alimenta bem e tem uma rotina cheia, que inclui escola e atividades terapêuticas“, explicou Pamela.
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Os terapeutas de Pietra também notaram uma melhoria significativa em seu engajamento nas atividades e no interesse pelas tarefas, fatores que antes eram desafios diários para a menina.
“Todos os terapeutas dela falam que ela tem mais foco. Isso é muito gratificante para nós”, disse Pamela.
No entanto, Pamela ressalta que o estigma em torno do medicamento ainda pode representar um obstáculo para o acesso ao tratamento.
“Quando as pessoas conhecem e têm acesso à informação correta, percebem que a Cannabis medicinal é uma grande aliada”, explicou.
Por conta disso, Pamela faz questão de compartilhar sua experiência com outros pais. “Procuro sempre dividir a minha experiência com outras famílias”, conta. Ela acredita que o preconceito diminui à medida que mais pessoas se informam sobre os benefícios reais da Cannabis medicinal.
O caso de Pietra é mais um exemplo do potencial transformador da Cannabis medicinal, oferecendo não apenas alívio para as condições físicas, mas também promovendo mudanças no comportamento e desenvolvimento cognitivo de crianças com autismo, quebrando barreiras e estigmas à medida que mais histórias como essa ganham voz.
Importante
No Brasil, a utilização de Cannabis medicinal só é permitida com a orientação e prescrição de um profissional de saúde capacitado.
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