Primeiramente, vale ressaltar que os tratamentos para autismo não seguem um único caminho. Por isso, ao falarmos sobre esse tema, é preciso entender que as características deste espectro se manifestam de forma única em cada pessoa.
O TEA é amplo, abarcando desde pessoas que necessitam de pouco ou nenhum apoio nas atividades diárias, até aquelas que requerem assistência integral. Dependendo de como os sintomas se apresentam, podemos classificar o autismo em níveis de gravidade, sendo o nível 1 o menos severo e o nível 3 o mais intenso.
Esse panorama diversificado requer uma abordagem igualmente variada no tratamento, que deve ser feita sob medida. Com isso em mente, prossiga com a leitura e entenda os tipos de tratamentos para autismo e como cada um funciona.
Abaixo, você aprenderá sobre:
- Quais são os principais tratamentos para autismo?
- A Cannabis medicinal no tratamento para autismo
- Outros tratamentos complementares para o autismo
Quais são os principais tratamentos para autismo?
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica, que impacta a maneira como os indivíduos se relacionam socialmente, se comunicam, aprendem e se comportam. Embora o diagnóstico possa ocorrer em qualquer fase da vida, o autismo é caracterizado como um “transtorno do desenvolvimento”, porque seus sinais geralmente surgem nos primeiros dois anos de vida.
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), da Associação Americana de Psiquiatria, utilizado por profissionais para identificar transtornos mentais, pessoas com TEA apresentam:
- Dificuldade na comunicação e nas interações sociais;
- Interesses restritos e comportamentos repetitivos;
- Sintomas que interferem no desempenho escolar, profissional e em outras esferas da vida.
O autismo é classificado como parte de um “espectro”, porque os sintomas não seguem um padrão e são diversificados em termos de intensidade. E, embora seja uma condição permanente, há tratamentos e serviços que podem ajudar a melhorar os sintomas e a qualidade de vida diária dos indivíduos diagnosticados.
Assim, pessoas com autismo vivenciam muitos desafios, o que torna impossível definir o tratamento ideal para todos os casos, mas existem muitas formas de manejo que podem ser consideradas dentro da realidade de cada um. Veja algumas delas:
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Terapia Comportamental (ABA)
A Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é um dos tratamentos para autismo, que buscam modificar comportamentos específicos, promovendo habilidades sociais, cognitivas e de comunicação em crianças e adultos. ABA funciona identificando comportamentos desejáveis e indesejáveis, ensinando o indivíduo a substituir comportamentos inadequados por outros mais funcionais.
Os profissionais que utilizam ABA implementam atividades estruturadas e repetitivas, que incentivam a independência e a adaptabilidade social. Por exemplo, uma criança que tem dificuldades em se comunicar verbalmente recebe estímulos para usar palavras ou gestos em situações cotidianas, como pedir um brinquedo ou responder a uma pergunta. Os reforços positivos, como elogios ou recompensas tangíveis, são usados para encorajar os avanços.
Em síntese, o maior benefício da ABA é a personalização. O plano de tratamento é sempre adaptado ao indivíduo, considerando suas necessidades, habilidades e desafios próprios.
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Terapia Fonoaudiológica
A terapia fonoaudiológica é um dos tratamentos para autismo que auxiliam pessoas que enfrentam desafios na comunicação verbal e não verbal.
Muitos indivíduos no espectro têm dificuldade em expressar seus desejos ou compreender a linguagem alheia, e é nesse ponto que a atuação de um fonoaudiólogo faz diferença. Durante as sessões, o terapeuta trabalha com o desenvolvimento de habilidades linguísticas e sociais.
Para crianças não-verbais, o fonoaudiólogo costuma introduzir sistemas alternativos de comunicação, como pranchas de comunicação com imagens ou dispositivos tecnológicos que convertem símbolos em fala. Essas intervenções ajudam no desenvolvimento da fala e também facilitam interações sociais, ocasionando em maior autonomia.
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Apoio Pedagógico
O apoio pedagógico direcionado para indivíduos no espectro autista visa adaptar o ambiente de aprendizado às necessidades da criança ou adulto, criando estratégias que tornem o ensino mais acessível.
Professores e orientadores desenvolvem atividades e lições adaptadas, que respeitam o ritmo e os interesses dos alunos atípicos. Nesta abordagem, uma criança que apresenta hiperfoco em um determinado tema pode ser incentivada a expandir seu aprendizado a partir desse interesse. Se uma criança gosta de dinossauros, por exemplo, o professor pode introduzir conceitos de matemática ou leitura dentro desse contexto, envolvendo-a profundamente.
O apoio pedagógico inclui também o uso de técnicas visuais, que são particularmente vantajosas para muitos indivíduos no espectro. Recursos como tabelas e desenhos ajudam a melhorar a compreensão durante as aulas.
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Terapia Ocupacional
A terapia ocupacional foca em ajudar indivíduos com autismo a desenvolverem habilidades para realizar atividades cotidianas de forma independente. Isso costuma incluir tarefas simples, como vestir-se e escovar os dentes, até habilidades mais complexas, como interagir socialmente em um ambiente de trabalho.
O terapeuta ocupacional avalia as dificuldades sensoriais e motoras do paciente, adaptando atividades que promovam essas habilidades de maneira gradual.
Se uma criança tem dificuldades com a coordenação motora fina, ela pode ser estimulada a realizar atividades como pegar pequenos objetos com pinças ou praticar a escrita à mão. Além disso, a terapia ocupacional trabalha com a integração sensorial, ajudando o indivíduo atípico a processar melhor estímulos externos, como luzes, sons ou texturas que frequentemente causam desconforto.
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Fisioterapia ou Exercícios Físicos
A fisioterapia para indivíduos com autismo ajuda no desenvolvimento da coordenação motora grossa, equilíbrio e força muscular. Isso porque crianças e adultos no espectro muitas vezes têm dificuldades com a mobilidade, postura e controle corporal, e a fisioterapia visa melhorar essas áreas de maneira estruturada.
Exercícios que envolvem pular em um trampolim ou correr em linha reta trabalham o equilíbrio e a capacidade de focar no movimento. E além de melhorar o condicionamento físico, essas atividades ajudam a regular os níveis de energia, o que é útil para crianças que têm hiperatividade. Participar de atividades físicas também auxilia no desenvolvimento de habilidades sociais, como esperar a vez em um jogo de equipe ou seguir regras em uma aula de educação física.
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Medicação
Embora o transtorno não tenha cura, medicamentos são parte dos tratamentos para autismo, com o objetivo de controlar sintomas que podem impactar o bem-estar e a qualidade de vida geral. Cada medicamento é selecionado com base nos sintomas do paciente e, por isso, o manejo terapêutico é sempre individualizado.
Antipsicóticos atípicos são os fármacos mais prescritos para tratar a irritabilidade e os comportamentos agressivos em pessoas no espectro. A risperidona, por exemplo, foi o primeiro medicamento aprovado para este fim. A risperidona ajuda a reduzir episódios de raiva, automutilação e agressividade. Outro antipsicótico utilizado é o aripiprazol, que tem um perfil semelhante e também é eficaz para melhorar a interação social.
Para o tratamento de hiperatividade e déficit de atenção, são prescritos estimulantes ou medicamentos não estimulantes. O metilfenidato (Ritalina) é um dos mais usados, ajudando a melhorar o foco e reduzir a impulsividade, em pacientes que apresentam TDAH.
Já a atomoxetina é um exemplo de não estimulante, utilizado para os mesmos fins, especialmente em pacientes que não respondem bem aos fármacos convencionais.
Quando os pacientes atípicos apresentam ansiedade ou depressão, medicamentos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) são indicados para ajudar a regular o humor. Um exemplo é a fluoxetina, que pode auxiliar na redução de comportamentos repetitivos e ansiosos. Outro ISRS muito utilizado é a sertralina, que tem uma ação similar no tratamento da ansiedade e depressão.
No caso de problemas de sono, que são frequentes no autismo, médicos costumam recomendar a melatonina, um hormônio que regula o ciclo do sono e reduz a insônia. Para casos mais severos de distúrbios do sono, são indicadas clonidina ou guanfacina, que também auxiliam no controle dos sintomas de hiperatividade, além de promover um melhor padrão de sono.
A Cannabis medicinal no tratamento para autismo
Os fármacos convencionais para TEA, embora eficientes, muitas vezes trazem efeitos colaterais indesejáveis, o que motivou a investigação do potencial da Cannabis medicinal dentro deste contexto.
Os mecanismos biológicos que tornam a Cannabis promissora como parte dos tratamentos para autismo estão intimamente ligados ao sistema endocanabinoide do corpo humano. Este sistema é responsável por regular funções importantes, como o humor, a dor, a memória e a resposta ao estresse.
Além diso, pesquisas indicam que o sistema endocanabinoide também está envolvido na modulação da resposta emocional e no comportamento social. Acredita-se que a interação de compostos da Cannabis com receptores canabinoides (CB1 e CB2) ajude a regular neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, auxiliando na regulação do humor e das emoções. Ao promover um equilíbrio nesses neurotransmissores, é possível reduzir a ansiedade e irritabilidade, ambos sintomas associados ao autismo.
Pais de crianças com autismo que já adotaram este tipo de tratamento relatam melhorias no comportamento, redução de episódios de agressividade e autolesão, além de um aumento no foco e comunicação.
Além disso, a Cannabis pode contribuir para uma melhor qualidade de sono. E, como você já sabe, o sono adequado ajuda no desenvolvimento e na regulação emocional.
Com um potencial para melhorar os sintomas comportamentais, físicos, e facilitar a comunicação e a interação social, o tratamento com Cannabis para autismo é uma opção que vale a pena ser considerada junto ao médico.
Quais estudos científicos apontam os benefícios da Cannabis para autismo?
Um estudo de 2024 explorou o uso de extrato de Cannabis de espectro total, com predominância de Canabidiol e uma baixa proporção de THC, em crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), de nível moderado a grave. O objetivo foi avaliar os benefícios e a segurança desse tipo de tratamento no alívio de sintomas do TEA.
Assim, 30 voluntários, de 5 a 18 anos, foram recrutados para o estudo. Eles passaram por avaliações neuropsicológicas, e a terapia com o extrato de CBD foi individualizada, conforme a necessidade de cada paciente.
Além das avaliações realizadas pelos médicos, os pais ou cuidadores dos participantes foram entrevistados, para fornecer uma perspectiva mais ampla sobre o impacto percebido desta abordagem. Os resultados mostraram melhorias em diversos aspectos, como a comunicação, atenção, aprendizado, contato visual, além da redução da agressividade e irritabilidade. Também foi relatado um aumento na qualidade de vida, tanto dos pacientes, quanto de suas famílias. Notavelmente, os efeitos adversos foram mínimos, tornando o tratamento muito promissor.
Diante de tais resultados, os pesquisadores concluíram que o uso de extrato de Cannabis de espectro total pode ser uma abordagem segura e benéfica para aliviar os principais sintomas do TEA, além de melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados e suas famílias. No entanto, como se trata de um estudo observacional, mais pesquisas são necessárias para confirmar esses achados e compreender melhor os benefícios a longo prazo.
Como funciona o tratamento do autismo com a Cannabis?
O tratamento do autismo com Cannabis medicinal é, acima de tudo, individualizado. O processo começa com uma avaliação do paciente. Médicos analisam os sintomas principais que afetam a qualidade de vida, como irritabilidade, crises de agressividade, ansiedade ou distúrbios de sono.
A partir dessa avaliação, uma combinação e dosagem inicial de canabinoides é proposta. O composto mais usado é o CBD. No entanto, podem haver canabinoides secundários, como THC, CBN, CBG, etc… E essa personalização não para por aí. Os médicos acompanham a evolução do paciente de perto, ajustando as doses de acordo com a resposta individual.
Nem sempre se acerta de primeira. Algumas vezes, pode ser necessário aumentar ou diminuir a dose. Isso é importante porque os resultados não são instantâneos e o corpo de cada pessoa reage de uma maneira diferente aos canabinoides.
Outro ponto a ser considerado é o método de administração. Óleos sublinguais são comuns, pois permitem um controle mais fácil das doses. Mas algumas famílias podem optar por cápsulas, dependendo da aceitação da criança. Novamente, tudo é feito com base em preferência e resposta individual, garantindo que o tratamento seja o mais eficiente possível.
Qual o processo para iniciar um tratamento à base de Cannabis?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já reconheceu o potencial terapêutico da Cannabis para diversos tratamentos de saúde.
Desde 2015, a Anvisa regulamentou o uso de derivados da planta, permitindo que médicos prescrevam produtos à base de Cannabis para fins medicinais. Isso abriu uma porta importante para pacientes que buscam alternativas ou complementos aos tratamentos convencionais. Porém, o processo pode parecer um pouco complexo para quem está começando, mas não se assuste! É possível seguir o caminho com tranquilidade.
O primeiro passo, então, é sempre buscar a orientação de um médico, pois apenas ele pode avaliar se o tratamento com Cannabis é adequado para a condição do paciente. Não é algo que pode ser feito por conta própria.
O médico prescreverá o tipo de produto mais adequado – seja óleo, cápsulas ou outra forma – e a dosagem correta, levando em consideração o histórico clínico, estilo de vida e os sintomas que o paciente deseja tratar.
Importante frisar que nem todo profissional de saúde está apto ou familiarizado com esse tipo de tratamento, por isso é necessário encontrar um médico que seja experiente nesse tipo de terapia. Nesse sentido, a plataforma de agendamento do portal Cannabis & Saúde é uma ferramenta para te auxiliar nisso. Reunimos centenas de prescritores de todo o Brasil em um só lugar, facilitando o acesso a especialistas e que entendem do assunto. Por outro lado, nossa plataforma também te ajuda a economizar tempo e evitar a frustração de procurar por médicos que não estejam familiarizados com a terapia.
Para agendar sua consulta, basta clicar aqui e escolher o profissional que mais se adequa ao que você busca. Ele irá te avaliar e, possivelmente, prescrever um tratamento com Cannabis para você, a depender do caso. Depois da prescrição, o próximo passo é obter o medicamento. Atualmente, muitos produtos à base de Cannabis ainda precisam ser importados, mas existem opções disponíveis nas farmácias brasileiras.
A respeito disso, o médico também irá orientar sobre as opções de compra, seja pela farmácia ou por importação.
Outros tratamentos complementares para o autismo
Os tratamentos para autismo vão além das abordagens convencionais. Cada indivíduo tem suas particularidades, o que leva muitos pais e profissionais a buscarem formas complementares de suporte, que considerem a pessoa de maneira integral. Essas intervenções, embora não substituam as terapias comportamentais e médicas convencionais, têm se mostrado extremamente úteis, para melhorar a qualidade de vida e promover o desenvolvimento de novas habilidades.
Veja algumas delas abaixo:
Intervenções nutricionais
A relação entre alimentação e autismo tem sido alvo de muitas discussões. Muitos pais relatam que ajustar a dieta de seus filhos trouxe melhorias comportamentais e sensoriais.
Alguns estudos sugerem que a remoção de certos alimentos, como glúten e caseína (proteínas presentes no trigo e no leite, respectivamente), pode reduzir sintomas relacionados ao comportamento ou digestão em alguns indivíduos.
Além disso, o acompanhamento de um nutricionista pode ajudar a identificar deficiências nutricionais, como baixa nos níveis de vitaminas B12 e D, que são relativamente comuns entre pessoas autistas. Suplementos, quando recomendados por profissionais, permitem equilibrar o sistema digestivo e melhorar a disposição e a clareza mental.
Terapia com suporte assistivo
O uso de tecnologias assistivas nos tratamentos para autismo tem revolucionado a forma como crianças e adultos no espectro interagem com o mundo ao seu redor. Assim, tablets, computadores e dispositivos de comunicação assistiva oferecem novas formas de expressão para aqueles que têm dificuldades com a fala ou com a comunicação social.
Softwares especializados, por exemplo, permitem que a criança toque em imagens ou símbolos que representam palavras e frases, facilitando a comunicação com familiares e educadores. Esse tipo de suporte melhora a qualidade de vida, como também fortalece a autoestima, já que a pessoa passa a ter mais controle sobre suas interações.
Com os avanços tecnológicos, cada vez mais ferramentas estão sendo criadas para apoiar o desenvolvimento cognitivo, social e emocional de pessoas autistas.
Terapia baseada em jogos
Para muitas crianças, brincar é uma das formas mais naturais de aprender. A terapia baseada em jogos utiliza essa dinâmica lúdica como uma ferramenta poderosa para desenvolver habilidades sociais, cognitivas e motoras. Diferente das terapias mais formais, esta abordagem foca em permitir que a criança explore, experimente e crie em um ambiente seguro e estruturado.
Ao brincar de forma colaborativa com um terapeuta ou com outras crianças, a pessoa no espectro autista pode trabalhar áreas que são difíceis de desenvolver em contextos tradicionais, como a interação social, o controle de impulsos e a resolução de problemas.
Os jogos também podem ser ajustados conforme as necessidades da criança, podendo ser mais ativos para quem precisa gastar energia, ou mais calmos e cognitivos, para estimular a concentração. Em outras palavras, por envolver uma atividade prazerosa, essa abordagem muitas vezes traz bons resultados, sem a sensação de “terapia”, o que a torna mais atraente e divertida para os pequenos.
Terapia musical
A música tem o poder de tocar áreas profundas do nosso cérebro e emoções, e, para muitas pessoas no espectro autista, ela pode ser uma verdadeira ponte para a comunicação e a expressão.por isso, a terapia musical é um dos tipos de tratamentos para autismo que utiliza ritmos, melodias e sons para ajudar a desenvolver habilidades emocionais, motoras e sociais.
Para alguns indivíduos autistas, a música pode ajudar a regular o humor e a diminuir a ansiedade. Muitos também respondem bem ao uso de instrumentos musicais como uma forma de autoexpressão, especialmente aqueles que têm dificuldades com a linguagem verbal.
Sendo assim, a terapia musical pode melhorar a coordenação motora e ajudar na percepção sensorial, já que os diferentes sons e ritmos desafiam o cérebro a processar estímulos de novas maneiras. E o melhor dessa abordagem é que ela não requer que a pessoa tenha qualquer experiência musical prévia — o simples ato de criar e ouvir música, dentro de um ambiente terapêutico já pode gerar benefícios.
Conclusão
Ao considerar os diversos tratamentos para o autismo, é preciso lembrar que cada indivíduo atípico é único, com suas próprias necessidades e experiências. A combinação de intervenções adaptadas, como o uso de Cannabis medicinal, juntamente com um suporte contínuo, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento e bem-estar das pessoas no espectro.
Se você deseja se aprofundar ainda mais no tema e descobrir como a Cannabis é potencialmente útil no tratamento de diversas condições, convidamos você a explorar outros artigos relevantes no portal Cannabis & Saúde.
Conhecimento é a chave para empoderar escolhas informadas e transformar vidas!