A relação entre a maconha e a ansiedade é um tema de pesquisa repleto de complexidades e sutilezas.

Embora muitos tenham dúvidas referente às nomenclaturas Cannabis medicinal e maconha, ambas se referem a planta Cannabis Sativa, que possui um potencial terapêutico valioso que está gradualmente sendo revelado por meio de investigações científicas.

A sua forma de uso é que geralmente leva a uma certa diferenciação. No caso do termo “maconha”, estamos nos referindo ao uso da Cannabis usada para fins recreativos, que é ilegal.

Nesta forma de uso, as flores da Cannabis são fumadas com objetivo de obter os efeitos psicoativos, por exemplo: euforia, relaxamento e alteração da percepção, causados pelo composto químico da planta, o Tetraidrocanabinol (THC).

O uso sem acompanhamento médico das concentrações de maconha rica em THC, pode, paradoxalmente, provocar efeitos opostos ao que se busca, incluindo um aumento na ansiedade, em vez de aliviá-la.

Paralelamente, nos últimos anos, diversos estudos têm indicado que a combinação equilibrada entre o THC e o Canabidiol (CBD), obtida com o uso medicinal da Cannabis, a qual segue um padrão farmacêutico, pode ser a chave para o desenvolvimento de tratamentos mais eficientes e seguros para a ansiedade.

Portanto, aqueles que desejam explorar os benefícios medicinais da Cannabis para o manejo de condições de saúde mental, como a ansiedade, devem fazê-lo sempre sob a supervisão de um médico habilitado, a fim de evitar experiências desagradáveis.

E para facilitar sua compreensão sobre esse assunto, preparamos este artigo, onde você encontrará informações abrangentes sobre:

• Maconha e ansiedade: Quais os potenciais benefícios do CBD?
• Maconha e ansiedade: O que dizem os estudos sobre o uso da Cannabis?
• O que o Canabidiol faz com o cérebro?
• Maconha e ansiedade: Relatos de quem usou o CBD
• Como iniciar um tratamento com a Cannabis para ansiedade?
• Dicas para usar o CBD com segurança para ansiedade
• Algumas medidas para controlar os sintomas de ansiedade

Maconha e ansiedade: Quais os potenciais benefícios do CBD?

A ansiedade é um dos transtornos mentais mais prevalentes no mundo. No Brasil, cerca de 31,6% dos adultos sofrerão um episódio de ansiedade em algum momento da vida.

A ansiedade abrange uma gama de condições caracterizadas por sentimentos intensos de preocupação, medo ou nervosismo, suficientemente graves para interferir nas atividades cotidianas.

Com o reconhecimento do uso da Cannabis medicinal como uma possível opção terapêutica para diferentes formas de ansiedade, muitos pacientes têm explorado essa alternativa para o manejo de seus sintomas.

Alguns estudos apontam que o uso medicinal da Cannabis pode oferecer benefícios promissores para aqueles que foram diagnosticados com transtornos de ansiedade.

Apesar dos possíveis benefícios dessa alternativa de tratamento, ainda é preciso adaptar a abordagem utilizada no processo, uma vez que o THC, o composto psicoativo da Cannabis, apresenta um efeito bifásico na ansiedade.

Isso significa que doses baixas de THC possivelmente promovem um efeito ansiolítico, enquanto doses mais elevadas podem, ao contrário, exacerbar os sintomas.

Outro fator importante é a proporção entre CBD e THC, que deve ser considerada ao iniciar esse tratamento.

O THC utilizado na abordagem medicinal tem concentração muito limitada, mas é bastante comum que os médicos prescrevam produtos que contenham ambos os canabinoides, já que o CBD pode atenuar a psicoatividade do THC.

Maconha e ansiedade: O que dizem os estudos sobre o uso da Cannabis?

Ansiedade é uma das três principais razões que levam os adultos a utilizarem a maconha, junto com insônia e dor. No entanto, é preciso diferenciar o uso recreativo e medicinal para esta finalidade.

A maconha recreativa é usada para o lazer, uma vez que o usuário busca efeitos psicoativos, como euforia e relaxamento. Seu uso não segue orientação médica e envolve cepas com altos níveis de THC.

A Cannabis medicinal, por outro lado, é prescrita de forma muito controlada por médicos para tratar condições de saúde, como a ansiedade. O objetivo é alívio de sintomas, sem causar efeitos colaterais.

A respeito disso, uma pesquisa da Universidade de Colorado Boulder sugere que produtos de Cannabis ricos em CBD podem ser mais eficientes no controle da ansiedade do que aqueles com predominância de THC.

“Embora mais estudos sejam necessários para avaliar os benefícios a longo prazo, nossos dados mostram que o CBD está claramente associado à redução da tensão e da ansiedade, com efeitos adversos limitados”, afirmou Bidwell, autora principal da pesquisa.

Para investigar melhor os efeitos específicos do THC e do CBD, os pesquisadores recrutaram 300 adultos com sintomas de ansiedade. Entre eles, 42 não tinham experiência com Cannabis, enquanto 258 já haviam utilizado.

Os participantes foram divididos em grupos e orientados a utilizar um dos três tipos de flores de Cannabis: uma rica em THC, outra com predominância de CBD e uma equilibrada com 12% de THC e 12% de CBD.

Ao final das quatro semanas, todos os grupos, incluindo aqueles que não consumiram Cannabis, relataram reduções nos sintomas de ansiedade.

No entanto, os grupos que usaram Cannabis experimentaram maiores melhorias, especialmente aqueles que utilizaram produtos predominantemente compostos por CBD.

Efeitos a longo prazo

Curiosamente, os participantes do grupo com predominância de CBD relataram sentir uma diminuição significativa da tensão logo após o uso.

Além disso, eles foram menos propensos a relatar episódios de paranoia em comparação com os grupos que utilizaram Cannabis com maior teor de THC.

Gregory Giordano, pesquisador do Centro de Saúde e Neurociência, Genes e Meio Ambiente (CUChange) da Universidade de Colorado, comentou que “nossos resultados indicam que o THC não elevou a ansiedade ou predispôs os pacientes à problemas de saúde mental a longo prazo.”

Ele também complementa que as formas de Cannabis ricas em CBD foram associadas à redução imediata da tensão, o que pode se traduzir em uma diminuição dos sintomas de ansiedade a longo prazo.

Os pesquisadores alegaram que o CBD tem propriedades anti-inflamatórias mais acentuadas do que o THC. Assim, o efeito ansiolítico da Cannabis rica em CBD ocorreria pela redução da inflamação no cérebro e nervos.

Cabe ressaltar que, embora existam diversos medicamentos prescritos para ansiedade, muitos têm efeitos colaterais perigosos e risco de dependência, o que não ocorreria através do uso controlado de Cannabis medicinal.

Sobre isso, a OMS já declarou que “o CBD, em humanos, não demonstra sinais de causar abuso ou dependência… Até o presente momento, não há indícios de problemas de saúde pública relacionados ao uso de CBD.”

O que o Canabidiol faz com o cérebro?

O Canabidiol é um grande destaque quando se fala em aliviar a ansiedade, e o motivo vai além do efeito calmante que este canabinoide possui. Ele modula circuitos cerebrais de modo sutil, conferindo possíveis benefícios ansiolíticos.

Diferente do seu primo, o THC, o CBD não tem efeitos psicoativos porque opera de maneira indireta em receptores cerebrais, ajustando os mecanismos que podem estar fora de sincronia no cérebro ansioso.

Os benefícios do Canabidiol são resultados de sua interação com o sistema endocanabinoide (SEC), uma rede de sinalização que regula funções como humor, sono e a forma como lidamos com o estresse.

Esse sistema possui seus próprios receptores, o CB1 e o CB2, que são sensíveis aos efeitos dos canabinoides.

No entanto, o CBD não se conecta diretamente a eles (como o THC faz), mas atua modulando sua atividade para que o cérebro possa encontrar equilíbrio novamente.

Os benefícios do CBD também são provenientes de sua atuação sobre os níveis de anandamida, a “molécula da felicidade”. O CBD impede a quebra dessa molécula, o que ajuda a suavizar os picos de estresse e ansiedade.

Além disso, ele interage com o receptor 5-HT1A, que é um subtipo de receptor de serotonina, o neurotransmissor frequentemente visado pelos ansiolíticos convencionais.

Essa interação pode melhorar a sinalização da serotonina, permitindo uma maior regulação do humor e da ansiedade.

Algumas pesquisas sugerem, ainda, que o CBD pode alterar a atividade da amígdala, a região do cérebro responsável pelo medo e respostas emocionais.

Diminuindo a hiperatividade da amígdala, o CBD poderia contribuir para uma resposta emocional mais equilibrada, reduzindo o sentimento de ansiedade. No entanto, são necessárias mais pesquisas para confirmar isso.

Maconha e ansiedade: Relatos de quem usou o CBD

A história de artistas como Tico Santa Cruz e Dinho Ouro Preto revela como o CBD e a Cannabis medicinal vem sendo uma verdadeira mudança de panorama para quem sofre com ansiedade.

Ambos, icônicos roqueiros do cenário nacional, não só enfrentaram batalhas internas com a ansiedade e a insônia, mas também travaram uma luta contra a dependência de remédios tarja preta, como o famigerado clonazepam.

Para Tico Santa Cruz, o vocalista do Detonautas, o CBD se tornou uma boia de salvação em meio à turbulência emocional e mental que acompanha a vida de um artista em turnê.

Com duas décadas lidando com a falta de rotina e noites fragmentadas, ele precisou recorrer a medicamentos controlados. Dois meses após se tratar com CBD, Tico já conseguiu reduzir pela metade o uso dos ansiolíticos.

Desde então, as noites maldormidas estão ficando para trás. Até no ônibus da banda, que antes era um pesadelo para o sono, ele conseguiu descansar.

A experiência com o CBD trouxe algo mais do que só alívio. Tico celebrou um foco mental renovado, mesmo após um início difícil, em que a sonolência durante o dia parecia um efeito colateral inevitável.

A ansiedade agora se comporta como um inimigo domado, permitindo que ele se jogue em outras atividades com energia e confiança.

Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, também encontrou no CBD uma saída para a insônia e ansiedade que o perseguia.

Durante o isolamento da pandemia, ele trocou os comprimidos por um óleo de CBD que rapidamente trouxe alívio.

No entanto, um erro com THC aumentou sua ansiedade, mas agora, com a dosagem certa, ele finalmente controlou o quadro.

Como iniciar um tratamento com a Cannabis para ansiedade?

Se você está pensando em iniciar um tratamento com Cannabis medicinal para ansiedade, saiba que esta é uma jornada personalizada, onde cada passo precisa ser dado com orientação.

Desde 2015, a Anvisa permite o uso do Canabidiol para fins medicinais, especialmente em casos onde os tratamentos convencionais não trazem os resultados esperados.

Porém, esta abordagem deve ser inteiramente supervisionada, uma vez que o CBD continua sendo uma substância controlada no Brasil.

Sendo assim, o primeiro passo para iniciar o tratamento é encontrar um médico registrado no Conselho Federal de Medicina (CFM) que possa fazer a prescrição do CBD.

Mas não adianta buscar qualquer profissional. O ideal é que ele já tenha experiência em medicina canabinoide e compreenda tanto as particularidades da terapia com Cannabis, quanto suas interações com outras medicações e com as condições do paciente.

Felizmente, o portal Cannabis & Saúde facilita a busca por esses especialistas. Aqui, você pode localizar centenas de médicos capacitados e agendar consultas em apenas alguns cliques.

O médico escolhido fará uma avaliação criteriosa para entender se a terapia com CBD é realmente adequada para você.

E, em caso positivo, ele emitirá uma receita com a qual você poderá obter o produto em farmácias ou até importá-lo legalmente, tudo devidamente regulamentado pela Anvisa.

Dicas para usar o CBD com segurança para ansiedade

Apesar dos benefícios do Canabidiol serem encorajadores, é necessário que os pacientes sejam responsáveis e cautelosos ao considerar seu uso.

Além de cumprir rigorosamente as orientações médicas, apresentamos a seguir algumas diretrizes que adicionam uma camada adicional de segurança ao iniciar essa terapia:

• Consulte um profissional de saúde antes de iniciar o uso de CBD

Antes de iniciar uma terapia com Canabidiol, a primeira e mais importante diretriz é buscar a orientação de um profissional de saúde.

A experiência e o conhecimento de um médico ajudam a personalizar o tratamento sob medida ao paciente, tornando o uso mais seguro.

Cada corpo é único, e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Um médico vai avaliar sua condição de saúde, considerar outros medicamentos que você esteja tomando e determinar a dosagem apropriada.

Além disso, na consulta é possível discutir as concentrações de THC nos produtos que você utilizará.

Lembrando que, embora o THC possa oferecer alguns benefícios para a saúde, sua composição é restrita a 0,3% em muitos medicamentos derivados da Cannabis.

• Esteja atento a concentração de THC

Os produtos derivados da Cannabis costumam variar muito em termos de concentrações de THC.

A escolha da formulação certa depende de suas necessidades individuais e da sua tolerância ao THC. Normalmente, é o médico quem determina o produto que você vai obter depois de avaliar sua situação clínica.

A regra geral é que esses produtos não devam ultrapassar 0,3% de THC em sua composição. No entanto, mesmo essa quantidade pode ser suficiente para provocar efeitos em pessoas sensíveis ao THC.

Portanto, se você tem uma predisposição à ansiedade, pode ser que o prescritor recomende um produto que tenha uma menor quantidade de THC ou mesmo o Canabidiol isolado.

Em todo caso, atente-se a esta orientação e opte por produtos que tenham a composição exata de canabinoides que o seu profissional de saúde prescreveu. 

• Escolha produtos de qualidade com certificados de análise (COAs)

O mercado de CBD está repleto de opções, mas nem todos os produtos são iguais. Então, ao escolher um produto, opte por aqueles que têm Certificados de Análise (COAs) disponíveis.

Esses documentos confirmam que o produto foi testado por um laboratório independente, assegurando que o que está escrito no rótulo é realmente o que você está consumindo.

Os COAs revelam as concentrações de canabinoides e a presença de contaminantes. Essa transparência é um sinal de compromisso com a segurança do usuário e com a qualidade do produto.

Algumas medidas para controlar os sintomas de ansiedade

A ansiedade é uma condição que, além de produzir efeitos no corpo, é profundamente enraizada nos pensamentos e nas emoções. Por isso, uma abordagem holística e focada tanto no corpo quanto na mente é necessária.

Se você optar por incorporar o CBD à sua rotina, lembre-se de que ele pode ser um aliado, mas não deve ser visto como uma solução mágica.

Combine seu uso com os seguintes hábitos saudáveis e técnicas de gerenciamento de estresse para obter os melhores resultados:

• Terapia

A terapia é uma das estratégias mais eficazes no controle da ansiedade, e isso não é à toa.

Ao abordar os pensamentos subjacentes que alimentam a ansiedade, os terapeutas ajudam os indivíduos a reconstruir a forma como percebem e reagem a situações estressantes.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC), por exemplo, é um método amplamente utilizado que busca identificar e modificar padrões de pensamento disfuncionais.

Durante as sessões, o paciente é encorajado a explorar suas preocupações, questionando a veracidade de seus pensamentos automáticos e substituindo-os por interpretações mais realistas e equilibradas.

Esse processo de reflexão pode levar a uma verdadeira transformação na maneira como a pessoa se vê e se relaciona com o mundo, permitindo que ela desenvolva uma maior resiliência emocional.

A terapia também oferece práticas para lidar com os desafios do dia a dia. Ao tratar a causa, em vez de apenas os sintomas, o paciente tem mais uma ferramenta poderosa na batalha contra a ansiedade.

• Redução de cafeína e álcool

As substâncias que consumimos influenciam em nossa saúde mental. A cafeína e o álcool, frequentemente associados ao alívio do estresse, podem, na verdade, exacerbar os sintomas de ansiedade.

A cafeína, por exemplo, é um estimulante que pode aumentar a frequência cardíaca e causar nervosismo. Essa resposta física pode acentuar os sentimentos de ansiedade em pessoas sensíveis.

O álcool, por sua vez, é visto como um relaxante, mas sua capacidade de criar um ciclo vicioso de dependência e abstinência pode ser prejudicial.

Reduzir a ingestão dessas bebidas não significa abrir mão de momentos sociais, mas sim optar por alternativas que não tenham efeitos estimulantes, como chás de ervas ou água com gás.

• Sono adequado

Dormir bem é vital para o bem-estar emocional e a regulação do humor. A falta de sono pode prejudicar a capacidade do cérebro de processar informações e regular emoções, tornando mais difícil lidar com situações de estresse.

No entanto, criar uma rotina noturna relaxante, que inclua práticas como ler um livro ou meditar, pode preparar a mente para um sono reparador.

Além disso, é importante estabelecer horários regulares para dormir e acordar, garantindo que o corpo se acostume a um ciclo saudável.

Ao priorizar um descanso adequado, não só a ansiedade diminui, como também a clareza mental e a energia aumentam.

• Exercício físico regular

A atividade física libera endorfinas, neurotransmissores que promovem sentimentos de bem-estar e felicidade. Ela também melhora a qualidade do sono e a autoestima, fatores que são gravemente afetados pela ansiedade.

Não é necessário correr uma maratona; mesmo atividades simples, como caminhadas, ioga ou dança, podem promover benefícios na saúde mental. O simples ato de sair e se movimentar permite que a mente se distraia das preocupações diárias.

Ao fazer da prática de atividades físicas uma rotina, os indivíduos também melhoram sua saúde física, além de cultivar um estado mental mais positivo.

• Técnicas e exercícios de respiração

A maneira como respiramos pode influenciar diretamente nosso sistema nervoso, nossos níveis de oxigênio e até mesmo nossa química cerebral.

Uma das principais maneiras pelas quais a respiração profunda afeta o corpo é através da ativação do sistema nervoso parassimpático.

Este sistema é responsável por regular as funções involuntárias do corpo durante momentos de calma e relaxamento.

Quando praticamos a respiração profunda, com uma ênfase na expiração, desencadeamos uma resposta que reduz a frequência cardíaca e diminui a pressão arterial.

Isso acontece porque a respiração profunda ativa os receptores de estiramento nos pulmões, enviando sinais ao cérebro que indicam que o corpo está em um estado seguro.

Essa ativação do sistema nervoso parassimpático é muitas vezes referida como a resposta de “repouso e digestão”, em oposição à resposta de “luta ou fuga” que caracteriza a ansiedade.

Além disso, a respiração profunda aumenta a quantidade de oxigênio que chega aos pulmões e, consequentemente, ao sangue.

Através de respirações mais lentas e profundas, conseguimos aumentar a ventilação alveolar, permitindo que uma maior quantidade de oxigênio entre no sistema circulatório.

A prática da respiração consciente também pode influenciar a química do cérebro, especialmente os níveis de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina. Isso se traduz em uma redução dos sintomas de ansiedade.

Técnicas como a respiração diafragmática, a respiração 4-7-8 ou a respiração alternada pelas narinas são métodos simples, mas poderosos, para introduzir a respiração consciente na vida cotidiana.

Na respiração diafragmática, por exemplo, o foco está em permitir que o abdômen se expanda ao inspirar e se contraia ao expirar, promovendo uma maior eficiência respiratória e um relaxamento profundo.

Dessa forma, conseguimos energizar o corpo, acalmar a mente e estabelecer um estado de equilíbrio que é fundamental para o nosso bem-estar emocional e físico.

Conclusão

Como você viu, o caminho para o tratamento da ansiedade através da maconha medicinal deve ser completamente guiado por profissionais de saúde e por um entendimento claro dos potenciais benefícios e riscos.

A maconha pode ser uma aliada poderosa, mas somente quando usada de forma controlada e orientada por um profissional de saúde.

Então, caso queira aprender mais a respeito deste tipo de abordagem, não deixe de conferir artigos semelhantes sobre este tema aqui no portal Cannabis & Saúde!