Diagnosticado com espondilite anquilosante, uma doença autoimune que afeta a coluna e outras articulações, Yuri (nome fictício), um professor aposentado e praticante de capoeira, experimentou anos de dor e limitações antes de encontrar uma alternativa eficaz com o uso de Cannabis Medicinal.
A doença, que progride com inflamação nas articulações e rigidez na coluna, vinha comprometendo sua qualidade de vida, especialmente em relação ao sono e à mobilidade.
Diagnóstico e tratamento inicial
Yuri recebeu o diagnóstico após exames de imagem que confirmaram inflamações nas articulações sacroilíacas (articulações que conectam a parte inferior da coluna vertebral com a pelve). Então, ele iniciou tratamentos com anti-inflamatórios não esteroides e, posteriormente, com medicamentos biológicos, como o etanercept, fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O controle das crises dependia de um equilíbrio entre os medicamentos tradicionais e as terapias físicas, como o Pilates, que ele praticava regularmente para melhorar a mobilidade e o equilíbrio. E, embora essas medicações ajudassem a controlar parte da inflamação e proporcionassem períodos de alívio, os sintomas persistiam. “As medicações foram uma grande ajuda no início, mas ainda havia limitações”, comentou.
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Introdução à Cannabis medicinal
Há cerca de sete meses, Yuri foi apresentado ao uso de óleos de Canabinoides pelo Dr. Vinícius Pereira de Mesquita, médico especializado em tratamentos com Cannabis medicinal. A partir daí, sua abordagem terapêutica ganhou uma nova perspectiva.
“Após iniciar o tratamento com o óleo, comecei a sentir uma diferença concreta”, afirmou
Para Yuri, o principal benefício foi a melhora significativa no sono. “Antes, eu acordava várias vezes por causa da dor. Agora, consigo dormir de sete a oito horas direto”, explicou.
O uso contínuo dos óleos, especialmente ricos em CBD (Canabidiol), também trouxe uma diminuição nas dores articulares e musculares, melhorando sua capacidade de realizar atividades do dia a dia com mais autonomia e menos desconforto.
Espondilite anquilosante e o impacto na mobilidade e qualidade de vida
Além da melhora no sono, Yuri observou uma recuperação significativa na mobilidade e no alívio da rigidez matinal, que é uma das características mais debilitantes da espondilite anquilosante. Com a combinação da Cannabis medicinal e a prática regular de Pilates, ele conseguiu melhorar seu equilíbrio e força física.
“Hoje eu tenho muito mais disposição para realizar tarefas simples, como caminhar e me movimentar sem tanto esforço ou dor”, destacou.
A capacidade de integrar o óleo de Cannabis ao tratamento trouxe uma mudança que Yuri descreve como “transformadora” para sua qualidade de vida. “Melhorou mobilidade, equilíbrio, força e meu estado emocional”, afirmou. Ele acrescenta que o efeito foi gradual, mas contínuo, e que a regularidade foi essencial para alcançar esses resultados.
A importância de um tratamento integrado para espondilite anquilosante
A experiência de Yuri mostra a importância de um tratamento multidisciplinar e personalizado. Sob a orientação de médicos especializados e com uma prática física regular, ele conseguiu adaptar as terapias de forma a melhorar significativamente sua condição. “É um tratamento integrado, que uniu o que há de melhor nas terapias tradicionais com todos benefícios da Cannabis medicinal”, relatou.
Ele continua acompanhando seu progresso com o médico, ajustando as doses e observando os resultados em sua saúde geral, sempre com a orientação de especialistas. “O tratamento não é só sobre reduzir a dor, mas sobre recuperar a qualidade de vida”, concluiu.
Atenção!
A Cannabis medicinal pode ser uma ferramenta que compõe o arsenal terapêutico de certas condições autoimunes como a espondilite anquilosante. A melhora no sono, na mobilidade e no bem-estar geral mostram que o uso dos Canabinoides, aliado a práticas físicas e acompanhamento médico, pode transformar a vida de pacientes que enfrentam dores crônicas e limitações diárias.
Entretanto, o tratamento com medicamentos derivados da Cannabis deve sempre ser orientado por um médico especializado. Se você está considerando essa opção de tratamento, é importante procurar orientação de um especialista.
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