Você já conhece os benefícios do canabidiol para a epilepsia? Esta é uma condição que afeta mais de 50 milhões de pessoas no mundo.
Mesmo com a chegada de novos medicamentos na última década, cerca de um terço dos pacientes ainda não responde bem ao tratamento.
Esses casos são chamados de epilepsia refratária, e quem não responde aos medicamentos tradicionais sofre muito com a qualidade de vida reduzida.
Por isso, a busca por terapias mais eficientes e com menos efeitos colaterais é contínua, levando muitos a recorrerem tanto aos tratamentos convencionais quanto alternativos.
Para esses pacientes, o canabidiol é uma opção de grande valia, com estudos clínicos constantemente respaldando sua eficácia.
A Cannabis é usada medicinalmente há milhares de anos, mas foi só nos anos 60 que Mechoulam isolou seus principais componentes. Descobriram mais de 500 compostos, dos quais 140 eram canabinoides.
Entre esses, o canabidiol, até o momento o mais estudado, com propriedades antiepilépticas e anti-inflamatórias reconhecidas.
Pesquisas indicam que o canabidiol tem uma ação farmacológica diferente na epilepsia, ajudando a impedir as crises sem os efeitos colaterais comuns nos remédios tradicionais.
Para descobrir como o canabidiol para epilepsia funciona, prossiga com a leitura deste artigo, onde você aprenderá sobre:
- O que é canabidiol e como ele pode ajudar na epilepsia?
- Quais são os benefícios do canabidiol para pessoas com epilepsia?
- Quais estudos comprovam a eficácia do canabidiol na epilepsia?
- O canabidiol é seguro para todas as idades no tratamento da epilepsia?
- O canabidiol pode substituir medicamentos tradicionais para epilepsia?
- Como o canabidiol é administrado para tratar epilepsia?
- Quanto tempo leva para o canabidiol fazer efeito na epilepsia?
- Existem efeitos colaterais ao usar canabidiol para epilepsia?
- Como conseguir canabidiol para tratar epilepsia? É legalizado?
- Quais são as diferenças entre canabidiol e outros tratamentos para epilepsia?
O que é canabidiol e como ele pode ajudar na epilepsia?
O canabidiol (CBD) é um dos canabinoides que não causam efeitos psicoativos, extraído da planta Cannabis.
O CBD é foco de grande interesse na comunidade científica por suas várias aplicações médicas.
Ele mostrou ser eficaz como anticonvulsivante, antipsicótico, neuroprotetor, antidepressivo e ansiolítico.
Suas propriedades neuroprotetoras estão ligadas às suas excelentes características anti-inflamatórias e antioxidantes.
O benefício maior do canabidiol para epilepsia é que ele pode ajudar a prevenir certos tipos de convulsões, inclusive aquelas resistentes aos tratamentos convencionais.
Estudos clínicos mostraram uma redução notória nas convulsões em pessoas que usam CBD para tratar Lennox-Gastaut, síndrome de Dravet ou complexo de esclerose tuberosa.
Também há evidências fortes de que o canabidiol previna outros tipos de convulsões ou aumente a eficácia de medicamentos antiepilépticos.
Os primeiros estudos focados no CBD e nas convulsões mostraram seus benefícios na redução total de crises epiléticas em pessoas com síndrome de Aicardi, síndrome de Doose e epilepsia.
A eficácia anticonvulsivante e neuroprotetora do canabidiol para epilepsia e outros distúrbios convulsivos se deve à ação inibitória sobre neurotransmissores, como o glutamato.
O glutamato, ou ácido glutâmico, é o neurotransmissor excitatório mais comum e é responsável por transmitir sinais de excitação dos neurônios.
Medicamentos como o topiramato também funcionam inibindo o glutamato, mas a diferença entre eles e o canabidiol é que o CBD não causa efeitos colaterais porque age em outros mecanismos do corpo.
Sendo assim, o canabidiol para epilepsia pode:
- Prevenir convulsões;
- Diminuir a intensidade das crises;
- Reduzir a duração das crises, quando ocorrem;
- Prevenir danos cognitivos causados pela excitabilidade neural;
- Ajudar na plasticidade sináptica, auxiliando na criação de novos neurônios que podem ser danificados pela epilepsia;
- Impedir danos cerebrais decorrentes da condição;
- Melhorar os efeitos dos medicamentos anticonvulsivantes já prescritos;
- Prevenir efeitos colaterais desses mesmos medicamentos.
Como o canabidiol age no tratamento da epilepsia?
O canabidiol para epilepsia age interagindo com muitos alvos moleculares que estão envolvidos no início da crise convulsiva.
Um dos alvos mais importantes são os canais iônicos, especialmente o Receptor de Potencial Transiente Vanilóide tipo 1 (TRPV1).
O TRPV1, em particular, é um canal que está envolvido na modulação de convulsões e epilepsia.
Quando ativo, ele promove a liberação de glutamato e o aumento de Ca2+, o que leva à excitabilidade neuronal.
Em contrapartida, o CBD age como agonista do TRPV1, o que dessensibiliza esses canais e normaliza os níveis de Ca2+ no organismo, que também podem ser afetados diretamente pelo canabidiol.
No entanto, o canabidiol provoca o bloqueio desses canais, o que explica a ação antiepiléptica do CBD.
O resultado dessa interação? Uma incidência até 60% menor de crises convulsivas.
Mas existem também outras formas do canabidiol exercer seu efeito contra convulsões, e é justamente por ter múltiplos alvos que este composto é tão eficiente no controle da epilepsia refratária.
A ação anticonvulsivante do CBD também está ligada à sua influência nos processos de neuroinflamação, sendo esta um fator importante na fisiopatologia da epilepsia.
A produção de citocinas e a ativação das células neurogliais aumentam a neurotoxicidade, contribuindo para o surgimento e intensificação de crises convulsivas.
As microglias, que são os macrófagos do cérebro e atuam como células imunológicas de vigilância, são particularmente importantes nesse processo.
Foi demonstrado que o CBD tem um efeito anti-inflamatório ao bloquear a ativação das micróglias, reduzindo a neuroinflamação e amenizando a intensidade das crises.
Quais são os benefícios do canabidiol para pessoas com epilepsia?
O canabidiol (CBD) tem mostrado muitos benefícios para pacientes com epilepsia, especialmente para aqueles que não respondem bem aos remédios convencionais.
Iniciando um tratamento com canabidiol para epilepsia, o paciente pode esperar:
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Controle e redução das crises epilépticas
Estudos mostram que o CBD pode diminuir a frequência e a intensidade das crises em até 60%.
Pacientes com síndromes graves de epilepsia infantil, como Dravet e Lennox-Gastaut, viram grandes melhoras com o CBD.
O Epidiolex, um medicamento com CBD, foi aprovado pela FDA nos Estados Unidos para tratar essas condições.
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Melhora na qualidade de vida
Além de reduzir as crises, muitos pacientes relatam uma melhora geral na qualidade de vida.
Isso inclui dormir melhor, menos ansiedade e um maior bem-estar emocional. Menos crises significam uma vida mais normal e produtiva.
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Efeitos neuroprotetores
O canabidiol tem propriedades que protegem o cérebro contra danos causados por crises frequentes.
Isso é especialmente importante para crianças, cujo desenvolvimento cerebral pode ser afetado por tais crises.
O CBD também tem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que podem proteger as células cerebrais e reduzir a neuroinflamação, um fator que pode estar ligado à epilepsia.
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Menos efeitos colaterais dos medicamentos
Muitos remédios antiepilépticos têm efeitos colaterais, como sedação, tontura e problemas de coordenação.
O uso de CBD pode permitir a redução da dosagem desses medicamentos, diminuindo assim os efeitos colaterais.
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Segurança e tolerabilidade
Estudos clínicos mostram que o CBD é bem tolerado, com poucos efeitos colaterais.
Quando ocorrem, são comuns sonolência, diminuição do apetite e diarreia.
Tais efeitos são manejáveis e menos graves comparados aos efeitos dos medicamentos tradicionais.
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Interação com o sistema endocanabinoide
O sistema endocanabinoide ajuda a regular o sistema nervoso, incluindo a modulação da excitabilidade neuronal.
O CBD interage com este sistema de muitas maneiras para ajudar a estabilizar a atividade elétrica no cérebro e prevenir crises.
Quais estudos comprovam a eficácia do canabidiol na epilepsia?
Um time de pesquisadores da Nigéria conduziu um estudo em março de 2024, cujo os resultados foram divulgados na European Journal of Medical Research.
Eles mergulharam em dados de estudos anteriores cobrindo uma década, com o objetivo de ter visão ampla sobre o uso do canabidiol para epilepsia.
Depois de vasculhar minuciosamente 10 estudos clínicos sobre o uso de CBD (canabidiol) no tratamento da síndrome de Dravet, eles encontraram algumas descobertas promissoras.
A maioria dos estudos analisados mostraram reduções significativas na frequência e na intensidade das crises convulsivas, e em alguns casos, as convulsões simplesmente desapareceram.
Eles destacaram resultados interessantes, como o estudo de Iannone et al., que mostrou uma redução de 40,2% na frequência de crises, com 1,2% dos pacientes relatando que não tiveram mais convulsões.
Outro estudo, de Devinsky et al., documentou uma queda de 48,7% na frequência de crises convulsivas e uma redução de 45,7% no total de crises.
Diante do resultado destes estudos, os pesquisadores nigerianos ressaltaram o potencial do canabidiol para epilepsia.
Eles destacaram que esses resultados têm implicações importantes para médicos, pesquisadores e políticas de saúde.
Sugeriram ainda que médicos que tratam crianças com síndrome de Dravet considerem adicionar o CBD ao arsenal terapêutico, especialmente quando tratamentos convencionais não funcionam.
Durante a pesquisa, alguns efeitos colaterais leves, como sonolência e diarreia, foram associados ao uso de CBD.
No entanto, a maioria destes efeitos foram controlados ajustando a dose, e em geral, os pacientes toleraram bem o tratamento.
O canabidiol é seguro para todas as idades no tratamento da epilepsia?
Sim, o canabidiol para epilepsia é indicado para pacientes de todas as idades.
Isso é respaldado pelo estudo “Clinical Outcome Data of Children Treated with Cannabis-Based Medicinal Products for Treatment Resistant Epilepsy – Analysis from the UK Medical Cannabis Registry”.
Neste estudo, foi feita uma análise de uma série de casos de crianças (com menos de 18 anos) com epilepsia resistente.
O principal foco era verificar se houve uma redução de pelo menos 50% na frequência de crises e incidência de eventos adversos após o uso de Cannabis neste grupo.
Para esta pesquisa, trinta e cinco pacientes foram examinados.
Durante o tratamento, eles receberam diferentes tipos de produtos: 19 usaram óleos isolados de CBD, 17 utilizaram óleos de amplo espectro de CBD e 17 optaram pela terapia combinada de CBD/THC.
Dentre eles, 23 pacientes (65,7%) viram uma queda de pelo menos 50% na frequência das crises.
Notavelmente, 94,1% dos pacientes tratados com CBD e THC tiveram essa redução, em comparação com apenas 31,6% e 17,6% dos pacientes que usaram isolados de CBD e produtos de amplo espectro.
Houve também relatos de eventos adversos, relatados por 16 pacientes (45,7%).
A maioria foi de intensidade leve (12 casos; 34,2%) ou moderada (10 casos; 28,6%).
Os resultados deste estudo sugerem melhoria na frequência de crises em crianças tratadas com medicamentos à base de Cannabis.
Além disso, indicam que esses medicamentos são bem tolerados e seguros, especialmente se comparados aos medicamentos convencionais.
O canabidiol pode substituir medicamentos convencionais para epilepsia?
Em certos casos, especialmente em pacientes com epilepsia refratária, o CBD pode, de fato, substituir os tratamentos convencionais.
No entanto, é preciso ressaltar que essa substituição deve ser determinada pelo médico responsável pelo paciente.
Para isso, ele leva em consideração diversos fatores, como o tipo de epilepsia, a gravidade das convulsões e a resposta individual ao tratamento.
Embora o CBD possa oferecer benefícios para pacientes quando administrado de forma isolada, na maioria dos casos, ele é utilizado em conjunto com os medicamentos antiepilépticos convencionais.
A abordagem combinada visa otimizar os efeitos dos medicamentos já prescritos, reduzindo a frequência e a gravidade das convulsões.
Além do mais, o uso concomitante de CBD e medicamentos convencionais é uma estratégia para minimizar os efeitos colaterais associados aos tratamentos, tornando estes tratamentos mais toleráveis.
Cabe ressaltar, no entanto, que qualquer alteração no tratamento deve ser feita apenas com orientação de um profissional médico, garantindo assim a segurança do tratamento para cada paciente.
Como o canabidiol é administrado para tratar epilepsia?
O canabidiol (CBD) é usado para tratar a epilepsia principalmente através de ingestão oral.
Esta escolha é conveniente porque nela, o CBD é absorvido pelo estômago e entra na corrente sanguínea e exerce um efeito em todo o corpo.
Os óleos são a forma mais comum de ingestão oral, podendo ser tomados diretamente ou misturados com alimentos ou bebidas.
Existem diferentes tipos de óleos de CBD para tratar a epilepsia.
O óleo de espectro completo (full spectrum) é geralmente a opção mais prescrita, pois conta com os benefícios de outros compostos da Cannabis, incluindo uma pequena quantidade de THC.
Quando os compostos da Cannabis trabalham de forma conjunta neste óleo, eles exercem o que chamamos de “efeito entourage”, o que permite proporcionar efeitos terapêuticos mais fortes.
Por outro lado, o óleo de amplo espectro (broad spectrum) possui CBD e outros compostos da planta, mas não contém THC.
Isso pode ser uma boa opção para quem quer evitar os efeitos psicoativos do THC, mas ainda deseja se beneficiar dos outros componentes da planta.
Por fim, há o óleo de CBD isolado, que contém apenas CBD puro, sem outros compostos da planta.
Este tipo de óleo é prescrito para um grupo de pessoas mais sensíveis, como idosos ou pessoas com condições pré-existentes.
Além da ingestão oral, o CBD também pode ser usado de outras formas para tratar a epilepsia, como sob a língua através de tinturas ou sprays, ou até mesmo por via intravenosa em casos específicos.
De todo modo, a escolha do método de ingestão e da composição do óleo depende das necessidades individuais do paciente, e somente um profissional pode orientar sobre o tipo de tratamento a ser iniciado.
Quanto tempo leva para o canabidiol fazer efeito na epilepsia?
Já nos primeiros dias ou semanas de tratamento com CBD, muitos pacientes relatam uma redução na intensidade das crises.
Esse alívio inicial é encorajador, mas não deve ser visto como um sinal de eficácia total.
A consistência e a continuidade do tratamento são imprescindíveis para alcançar os melhores resultados. O ajuste da dosagem também pode afetar o tempo de resposta.
Por exemplo, os médicos geralmente começam com doses baixas de CBD, aumentando gradualmente até encontrar a dose terapêutica ideal para cada paciente.
Esse ajuste visa minimizar possíveis efeitos colaterais e maximizar os benefícios terapêuticos.
Por isso, é importante ter paciência durante as primeiras semanas de uso do CBD para epilepsia.
Como a resposta ao CBD varia de acordo com o tipo de epilepsia, a gravidade das crises, o uso de outros medicamentos e as características do organismo de cada paciente, não é possível definir exatamente quanto tempo leva para os efeitos aparecerem.
No entanto, o paciente pode esperar resultados em um período de tempo curto, caso o tratamento seja seguido adequadamente.
Existem efeitos colaterais ao usar canabidiol para epilepsia?
Embora o CBD seja bem tolerado, como qualquer outro medicamento, ele pode apresentar alguns efeitos colaterais.
Os efeitos colaterais mais comuns incluem sonolência, fadiga e diarreia. Em alguns casos, pode haver uma diminuição do apetite e perda de peso.
Alguns pacientes também relataram mudanças no humor e na capacidade de concentração.
No entanto, não são todas as pessoas que sentem esses efeitos, e eles costumam variar conforme a dosagem e a sensibilidade individual de cada pessoa.
Em estudos clínicos, observou-se que o CBD pode influenciar os níveis das enzimas hepáticas, como a alanina aminotransferase (ALT) e a aspartato aminotransferase (AST), indicando um possível efeito adverso quando tomado junto a medicamentos metabolizados por essas enzimas.
Apesar desses possíveis efeitos colaterais, muitos pacientes com epilepsia refratária alegam que os benefícios superam os efeitos colaterais.
No entanto, o uso de CBD deve ser sempre supervisionado por um profissional de saúde para garantir que todo o processo de tratamento seja seguro ao paciente.
Existem casos em que o canabidiol não é recomendado para epilepsia?
O canabidiol não é recomendado para pacientes com histórico de reações alérgicas ao CBD ou a componentes do produto.
Como você viu anteriormente, o CBD pode causar efeitos colaterais como sonolência, diarreia, alterações no apetite e fadiga, que podem ser mais comuns em indivíduos sensíveis.
Interações medicamentosas são outra consideração a ser levada em conta.
O CBD pode interferir com certos anticonvulsivantes comuns, como clobazam e valproato, potencializando seus efeitos e aumentando o risco de toxicidade.
Em pacientes com comprometimento hepático, será necessária cautela e monitoramento rigoroso.
Gestantes e lactantes também devem evitar o CBD devido à falta de evidências conclusivas sobre sua segurança nesses grupos.
Em todo caso, todo o tratamento com canabidiol para epilepsia deve ser supervisionado por um médico para garantir que os benefícios superem os riscos e que qualquer efeito adverso seja rapidamente gerenciado.
Como conseguir canabidiol para tratar epilepsia? É legalizado?
Uma boa parte dos pacientes enfrenta dificuldades para controlar a epilepsia com os medicamentos convencionais, sendo chamados de casos de epilepsia refratária ou farmacorresistente.
Essa situação pode afetar até 36% das pessoas com epilepsia.
É nesse momento que muitos pacientes buscam o canabidiol, que costuma suprir às necessidades terapêuticas daqueles que não obtiveram sucesso com os tratamentos convencionais.
No Brasil, desde 2015, o uso do canabidiol é permitido para tratamentos médicos.
Contudo, é preciso ter uma prescrição médica antes de adquirir o produto em farmácias ou importá-los diretamente.
Embora seja verdade que há poucos médicos dedicados à pesquisa sobre o canabidiol para epilepsia no Brasil, encontrar médicos que prescrevem CBD não é tão difícil quanto parece.
Na realidade, isso pode ser feito com apenas alguns cliques!
Caso esteja procurando médicos especializados que prescrevem o CBD como uma opção de tratamento para epilepsia, pode usar a plataforma de agendamento do portal Cannabis & Saúde.
Aqui você encontrará profissionais de diversas especialidades, atendendo em diferentes regiões do país ou por meio de teleconsulta.
Se os benefícios do canabidiol para tratar a epilepsia chamaram sua atenção, marque uma consulta com um médico especializado através da plataforma de agendamento do portal Cannabis & Saúde e descubra se esse tratamento é adequado para você.
Eles podem fornecer orientações detalhadas e personalizadas para o seu caso específico.
Lembre-se sempre de que a saúde é um bem precioso que merece cuidados com atenção e responsabilidade!
Quais são as diferenças entre canabidiol e outros tratamentos para epilepsia?
O CBD pode ser tão eficiente quanto os tratamentos convencionais, como os anticonvulsivantes, mas com um perfil de segurança superior e menos efeitos colaterais.
Os medicamentos tradicionais para epilepsia, como fenobarbital, fenitoína, valproato e outros, embora eficazes, frequentemente apresentam uma série de efeitos adversos.
Esses efeitos, por vezes, podem ser muito graves, como o risco de malformação congênita, e afetam a qualidade de vida dos pacientes, levando à baixa adesão ao tratamento.
O canabidiol, por outro lado, apresenta uma taxa de efeitos colaterais significativamente menor.
O composto também não possui risco de dependência e tolerância, o que significa que os pacientes não precisam de aumentos constantes de dose para manter a eficácia do tratamento.
Devido ao seu perfil de segurança e aos menores efeitos colaterais, os pacientes se tornam mais propensos a seguir rigorosamente o regime terapêutico, resultando em um controle mais consistente das crises.
Por fim, o canabidiol também pode tratar formas de epilepsia refratária, que não respondem bem aos medicamentos convencionais.
Isso amplia as opções terapêuticas para pacientes que, de outra forma, teriam poucas alternativas viáveis.
Conclusão
O canabidiol é uma uma promessa real no tratamento da epilepsia.
Seu uso é respaldado por uma crescente quantidade de evidências científicas e reconhecido por autoridades de saúde em todo o mundo como um anticonvulsivante eficaz e seguro.
Os benefícios deste composto para pacientes que não respondem adequadamente a terapias convencionais são notórios e merecem atenção contínua da comunidade médica e científica.
Se você está considerando o uso do canabidiol como uma opção terapêutica para tratar a epilepsia, busque orientação médica personalizada.
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