Os canabinoides sintéticos, embora compartilhem um nome semelhante com compostos encontrados na Cannabis, são produtos fabricados em laboratório.
O professor John W. Huffman, da Universidade Clemson, foi pioneiro nas pesquisas dessas substâncias durante os anos 90.
Seu objetivo inicial foi explorar possíveis benefícios no tratamento de doenças como HIV, câncer e esclerose múltipla.
No entanto, ao contrário dos fitocanabinoides da Cannabis, muitas dessas tentativas não se traduziram em aplicações médicas e, em vez disso, as substâncias encontraram seu caminho no mercado ilegal.
Conhecidos nas ruas como K2, K4 e Spice, os canabinoides sintéticos agem em áreas semelhantes do cérebro às influenciadas pelos canabinoides da Cannabis.
De acordo com o Primeiro Informe do Subsistema de Alerta Rápido sobre Drogas (SAR), 135 países relataram a identificação de novas substâncias psicoativas, incluindo os canabinoides sintéticos.
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) observou um aumento de 300% no número de novas substâncias psicoativas entre 2009 e 2019.
Análises feitas pelo Núcleo de Exames de Entorpecentes revelaram que, de 1.274 substâncias novas, 42% eram canabinoides sintéticos.
Devido à sua natureza molecular facilmente manipulável, novas variantes podem surgir a qualquer momento.
Ainda assim, é preciso estar ciente dos perigos de tais substâncias, que, em sua maioria, nada tem a ver com os compostos da Cannabis e suas aplicações medicinais.
Então, para se informar e entender as diferenças, prossiga com a leitura deste artigo, onde você obterá informações sobre:
- O que são canabinoides sintéticos e como eles se diferem dos naturais?
- Como os canabinoides sintéticos são produzidos em laboratório?
- Como os canabinoides sintéticos estão sendo utilizados na Medicina?
- O que os estudos científicos revelam sobre os canabinoides sintéticos?
- Quais são os riscos associados ao uso de canabinoides sintéticos?
- Canabinoides sintéticos: uma alternativa viável aos medicamentos tradicionais?
- Como identificar produtos contendo canabinoides sintéticos?
- Quais são as implicações legais do uso de canabinoides sintéticos?
- Onde encontrar médicos que prescrevem a Cannabis medicinal?
O que são canabinoides sintéticos e como eles se diferem dos naturais?
Canabinoides sintéticos são substâncias feitas em laboratório para imitar os efeitos dos canabinoides naturais encontrados na planta de Cannabis, como THC e CBD.
Eles se conectam aos mesmos lugares no cérebro e sistema nervoso central que os canabinoides da Cannabis, mas com grandes diferenças nos efeitos produzidos.
Como eles são feitos artificialmente, suas estruturas químicas são diferentes dos canabinoides naturais, podendo causar efeitos imprevisíveis e até perigosos quando usados.
Enquanto os fitocanabinoides têm uma longa história de uso e são seguros quando utilizados de maneira responsável, os sintéticos muitas vezes não passaram pelo mesmo escrutínio de segurança e possuem riscos desconhecidos à saúde.
Eles também podem ser cerca de 100 vezes mais potentes do que seus equivalentes naturais.
Isso significa que mesmo pequenas doses produzem efeitos intensos e, em alguns casos, adversos, como paranoia, ansiedade extrema e até mesmo psicose.
A falta de controle de qualidade e regulamentação em torno dos canabinoides sintéticos leva à presença de impurezas e contaminantes nocivos, aumentando ainda mais os riscos para os usuários.
Por outro lado, os canabinoides naturais são regulamentados em muitas partes do mundo e passam por rígidos testes de segurança antes de serem utilizados na prática clínica.
Mas vale ressaltar que nem todos os canabinoides sintéticos são perigosos.
Existem aqueles que foram meticulosamente estudados e utilizados com sucesso no campo medicinal, e por isso, aprovados por órgãos de saúde.
Um exemplo é o dronabinol, que é uma forma sintética do THC (tetrahidrocanabinol), frequentemente prescrito para tratar náuseas e vômitos, bem como para estimular o apetite em pacientes com AIDS.
Outro exemplo é o nabilona, que também é sintético e tem uma estrutura semelhante ao THC.
Diferente das substâncias ilegais que surgem sem regulamentação no mercado, esses canabinoides sintéticos são produzidos de forma controlada para amenizar riscos.
Como os canabinoides sintéticos são produzidos em laboratório?
John Huffman foi o criador do JWH-18, um canabinoide sintético batizado com suas próprias iniciais, desenvolvido em seu laboratório em 2004.
Este composto era comercializado como incenso, mas em vez de ser utilizado para perfumar ambientes, estava sendo fumado, resultando em consequências negativas para a saúde das pessoas.
Os danos causados foram grandiosos, chamando a atenção das agências federais norte-americanas há mais de uma década.
Desde então, órgãos regulamentadores federais passaram a proibir a produção desses canabinoides sintéticos.
Sua produção envolve matérias-primas, como compostos químicos orgânicos, que servirão como blocos de construção para a síntese dos canabinoides desejados.
Em seguida, os cientistas aplicam métodos de síntese química, como a reação de Friedel-Crafts, a síntese de Diels-Alder ou a reação de Grignard, para construir a estrutura molecular dos canabinoides alvo.
Durante esses processos, os reagentes são combinados em condições diferentes de temperatura, pressão e pH, resultando na formação dos produtos desejados.
Mas existe alguma semelhança com os efeitos produzidos pela Cannabis? Definitivamente, não!
Tanto a planta quanto a substância produzida em laboratório atuam nos mesmos receptores no cérebro, mas os canabinoides da Cannabis são muito mais estáveis, com riscos substancialmente menores.
De acordo com Maurício Yonamine, professor do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, essas substâncias não estão relacionadas à Cannabis, à maconha, de forma alguma.
Portanto, é incorreto usar o termo “maconha sintética” para se referir aos canabinoides sintéticos.
Como os canabinoides sintéticos afetam o sistema endocanabinoide?
Os canabinoides sintéticos são versões criadas em laboratório para agir nos mesmos lugares do corpo que os naturais, chamados receptores CB1 e CB2, que fazem parte do sistema endocanabinoide.
O sistema endocanabinoide é uma rede no corpo, encontrada em diferentes locais, desde o cérebro até o sistema imunológico.
Os receptores CB1 ficam principalmente no cérebro e no sistema nervoso central, enquanto os CB2 estão mais espalhados pelo sistema imunológico e órgãos periféricos.
No entanto, as estruturas dos canabinoides da Cannabis, como THC e canabidiol, são notavelmente distintas dos canabinoides sintéticos.
Enquanto os fitocanabinoides ocupam cerca de 30 a 40% dos receptores, os canabinoides sintéticos consomem cerca de 80 a 100% deles.
Isso resulta em um efeito neurológico mais potente, com riscos absurdamente maiores.
Então, quando se ligam a estes receptores, os canabinoides sintéticos causam sensações como euforia, mudanças na percepção e aumento do apetite.
Mas aqui está o problema: os canabinoides sintéticos são 100x mais fortes e imprevisíveis do que os naturais, o que aumenta o risco de efeitos colaterais sérios.
Além disso, por serem feitos em laboratório, grande parte dos canabinoides sintéticos são alterados de um modo que os naturais não são, o que torna ainda mais difícil prever seus efeitos na saúde.
Como os canabinoides sintéticos estão sendo utilizados na Medicina?
Como mencionado anteriormente, existem poucos canabinoides sintéticos utilizados no âmbito medicinal, pois os médicos e autoridades de saúde sempre dão preferência ao uso dos naturais.
Os canabinoides sintéticos seguros e rigorosamente estudados na medicina incluem o dronabinol e nabilona.
Eles são seguros porque, embora necessitem de processos químicos para serem obtidos, sua estrutura molecular é estável e não é completamente alterada.
Diferente das substâncias sintéticas encontradas em mercados ilegais, esses canabinoides foram aprovados por entidades reguladoras em vários países devido ao seu perfil de segurança.
Quanto à sua aplicação, eles são utilizados para tratar náuseas e vômitos associados à quimioterapia, dor, problemas no sono, ansiedade, inflamações e para estimular o apetite em pacientes com AIDS.
Outros canabinoides sintéticos, como WIN 55,212-2 e HU-210, também estão sendo estudados em pesquisa pré-clínica para condições médicas, incluindo distúrbios neurodegenerativos, distúrbios do humor e dor.
Apesar disso, nenhum canabinoide sintético supera a relação risco-benefício dos canabinoides naturais presentes na Cannabis, que já possuem um perfil de segurança bem estabelecido.
Por isso, é mais comum que os médicos prescrevam o canabinoide natural, uma vez que existem muitos estudos que atestam seus benefícios para a saúde a longo prazo.
O que os estudos científicos revelam sobre os canabinoides sintéticos?
Em um estudo de 2017, 240 pacientes com Esclerose Múltipla participaram de uma pesquisa, controlada por placebo, com duração de 16 semanas sobre os efeitos do dronabinol em suas condições.
O principal objetivo foi avaliar a variação na intensidade da dor, utilizando uma escala numérica de avaliação de 11 pontos, ao longo das 16 semanas e a segurança do tratamento.
A segurança foi monitorada através da análise de reações adversas, bem como de sinais de dependência e abuso.
Durante o período de tratamento de 16 semanas, tanto o grupo que recebeu dronabinol quanto o grupo que recebeu placebo apresentaram redução na intensidade da dor, com uma diminuição de 1,92 e 1,81 pontos.
Não foram observados sinais de abuso e poucos efeitos colaterais foram registrados, sendo boca seca o mais comum.
Os resultados do estudo indicam que o dronabinol pode ser considerado uma opção segura para tratamento a longo prazo.
Outra análise sistemática de 2022 avaliou a frequência de eventos adversos associados ao tratamento com dronabinol ou nabilona em comparação com o placebo.
Para isso, os pesquisadores fizeram uma busca em bases de dados científicas por estudos clínicos controlados por placebo que investigaram o uso desses medicamentos.
Nos estudos com nabilona, a sonolência foi o efeito colateral mais frequente em pacientes tratados com o canabinoide do que no grupo placebo, seguido por tontura.
Para o dronabinol, havia uma frequência maior de boca seca e dor de cabeça em comparação com o grupo placebo.
Os eventos adversos foram predominantemente leves a moderados e de natureza transitória.
Em uma análise de risco-benefício, os pesquisadores concluíram que esses efeitos adversos são considerados aceitáveis em comparação com os benefícios alcançados.
Quais são os riscos associados ao uso de canabinoides sintéticos?
Os canabinoides sintéticos como “spice”, “K2” ou “K9”, diferentemente do dronabinol, nabilona, delta-8, CBN e outros, não são regulamentados e são fabricados ilegalmente, o que os torna bastante perigosos para a saúde.
Como são produzidos de forma clandestina, cada lote e marca pode ter uma fórmula diferente de fabricação.
Isso torna difícil saber exatamente o que esperar e aumenta o risco de reações inesperadas.
Eles também estão associados a uma série de efeitos colaterais graves, como pressão alta, batimentos cardíacos rápidos, náuseas, vômitos, convulsões, psicose e até mesmo morte.
São mais fortes e imprevisíveis do que os canabinoides da Cannabis e seus análogos, principalmente devido à presença de substâncias químicas desconhecidas.
Outro problema é que esses canabinoides ilegais podem ser muito viciantes.
Embora muitos os vejam como uma alternativa mais barata, eles levam a uma compulsão forte pelo uso e sintomas de abstinência graves, não substituindo, de forma alguma, os fitocanabinoides da Cannabis.
Como não são regulamentados e pouco estudados, os profissionais de saúde têm dificuldade em lidar com os efeitos dessas substâncias desconhecidas.
Canabinoides sintéticos: uma alternativa viável aos medicamentos tradicionais?
Nem todos os canabinoides sintéticos são capazes de substituir os medicamentos convencionais ou mesmo os canabinoides naturais derivados da Cannabis.
Enquanto compostos como dronabinol e nabilona são utilizados em alguns casos para tratar condições médicas específicas, a preferência muitas vezes recai sobre o uso dos compostos naturais da Cannabis.
Uma das razões para a preferência pela Cannabis natural é o chamado “efeito entourage”, que postula que os diferentes compostos presentes na planta trabalham em conjunto para produzir efeitos melhores.
O perfil de segurança dos canabinoides naturais também é mais estabelecido, principalmente a longo prazo.
Em contrapartida, os canabinoides sintéticos podem apresentar efeitos colaterais indesejados que não são observados nos fitocanabinoides, devido às diferenças em sua estrutura.
Questões de segurança e potencial de abuso também são considerações importantes ao avaliar o uso de canabinoides sintéticos em comparação com a Cannabis natural e medicamentos convencionais.
Apesar dessas ressalvas, os canabinoides sintéticos continuam a ser objeto de preocupação com a saúde pública.
Como identificar produtos contendo canabinoides sintéticos?
Os primeiros procedimentos divulgados para a identificação de canabinoides sintéticos em amostras vegetais usavam cromatografia líquida (CL) ou cromatografia gasosa.
Os testes para identificar canabinoides sintéticos em produtos geralmente são feitos em laboratórios especializados em análises químicas ou toxicológicas.
Esses laboratórios, tanto públicos quanto privados, têm equipamentos e pessoal treinado para realizar análises químicas.
Quanto aos resultados desses testes, eles costumam ser divulgados de diferentes formas.
Em muitos casos, são repassados aos órgãos reguladores pertinentes, como agências de saúde pública ou autoridades de controle de drogas.
Essas entidades usam essas informações para tomar medidas regulatórias, como retirar produtos do mercado se forem considerados perigosos ou não estiverem de acordo com as normas.
Para produtos que contenham canabinoides sintéticos não perigosos, os resultados dos testes costumam ser divulgados ao público através de relatórios de um Certificado de Análise (COA).
Em contrapartida, identificar produtos que contenham canabinoides sintéticos ilegais é mais complexo, já que essas substâncias são vendidas de forma clandestina e quase nunca estão bem rotuladas.
No entanto, embora não seja garantido, alguns sinais podem indicar a presença desses compostos.
Por exemplo, certos produtos sintéticos ilegais listam ingredientes suspeitos ou usam termos como “incenso”, “potpourri” ou “ervas sintéticas” como disfarce.
De maneira geral, a forma mais confiável de reduzir o risco é comprar de fontes confiáveis e estabelecidas, como farmácias licenciadas ou empresas respeitáveis.
Isso pode ajudar a evitar produtos falsificados ou adulterados.
Quais são os tipos de canabinoides sintéticos disponíveis no mercado?
Para responder a esta pergunta, precisamos lembrar que os canabinoides sintéticos podem ser divididos em duas categorias distintas: aqueles estudados e utilizados na medicina e aqueles perigosos, produzidos clandestinamente e associados ao uso recreativo.
Do lado legal e medicinal, temos exemplos como o dronabinol e nabilona, todos são estudados e possuem uma estrutura molecular estável.
Então, os médicos conseguem saber o que esperar deles e quais riscos representam, sendo geralmente muito leves em questão de efeitos colaterais.
O dronabinol, comercializado sob o nome de Marinol, é uma forma sintética de THC (tetrahidrocanabinol). É um medicamento antiemético e estimulante do apetite aprovado pela FDA dos Estados Unidos.
Também temos a nabilona, comercializada como Cesamet e aprovada pela FDA, que é outro composto sintético muito estudado e seguro, usado para tratar náuseas e vômitos, bem como dores crônicas.
Por outro lado, existem os canabinoides sintéticos produzidos de forma clandestina, associados ao uso recreativo, que são extremamente perigosos devido à sua imprevisibilidade e potência.
São comercializados internacionalmente sob uma variedade de nomes, como Spice, Special K, K2, entre outros.
Assim como outros canabinoides, eles são projetados para se ligarem aos receptores canabinoides do cérebro, mas sua composição química é altamente instável.
Isso os torna potencialmente mais perigosos do que a Cannabis natural, com efeitos colaterais graves, como taquicardia, hipertensão, psicose e até mesmo convulsões.
A disseminação desses canabinoides sintéticos no mercado ilegal é uma preocupação urgente de saúde pública, pois eles são vendidos sob a falsa pretensão de serem uma alternativa mais barata à Cannabis.
No entanto, diferente dos canabinoides da Cannabis, eles não passam por regulamentação e controle de qualidade, além de serem altamente viciantes.
Quais são as implicações legais do uso de canabinoides sintéticos?
Os canabinoides sintéticos estão ganhando destaque como uma categoria em ascensão das chamadas “drogas sintéticas”.
O consumo dessas substâncias está em alta em diversos países, incluindo o Brasil, impulsionado pelo comércio ilegal e pela falsa percepção entre os jovens de que são substâncias “naturais”.
Essa tendência é exacerbada pela dificuldade de detectar esses novos compostos em testes de triagem convencionais.
No entanto, tais compostos geram manifestações clínicas e toxicológicas, como alucinações, psicose, estados confusos, convulsões, sintomas cardiovasculares, lesão renal e lesão pulmonar.
Embora os casos leves de intoxicação tenham uma duração de cerca de 8 horas, alguns canabinoides sintéticos causam danos mais graves, como evidenciado por 277 casos de intoxicação entre 2010 e 2015.
A fiscalização dessas substâncias representa um desafio para as autoridades policiais e os sistemas de exames toxicológicos.
Iniciativas foram criadas, como a Portaria Nº 898, de 6 de junho de 2015, que estabeleceu um Grupo de Trabalho para regulamentar e aprimorar a classificação dessas substâncias.
O Governo também busca novas estratégias de controle, como a criação do Projeto Minerva, que visa capacitar peritos para identificar novas substâncias para lidar com essa questão.
Tais medidas são vitais, já que essas substâncias não estão atualmente listadas na Convenção Única de Entorpecentes de 1961 nem na Convenção sobre Substâncias Psicoativas de 1971, sendo uma lacuna no controle internacional.
Marcelo da Silveira Campos, doutor em Sociologia pela USP e professor adjunto do Instituto de Ciências Humanas da UFJF, argumenta que o problema das drogas é principalmente uma questão de saúde pública.
Assim, o combate ao uso ilegal dessas substâncias também requer políticas públicas eficazes para o tratamento de usuários e dependentes, em vez de depender exclusivamente de medidas punitivas.
Onde encontrar médicos que prescrevem a Cannabis medicinal?
Ao contrário dos canabinoides sintéticos ilegais, os fitocanabinoides da Cannabis e seus análogos são seguros e extensivamente estudados.
Um grande corpo de pesquisas realizadas por décadas abriu espaço para aplicação médica destes compostos, com benefícios notáveis relatados entre pacientes e médicos.
Tais benefícios e segurança respaldada levou a criação de medicamentos, aprovados por autoridade de saúde, para o controle dos sintomas de doenças e melhoria da qualidade de vida.
E justamente pelo reconhecimento do baixo risco que os fitocanabinoides possuem, as barreiras legais para sua obtenção se tornaram mais flexíveis.
Então, se existe a necessidade de utilização dos canabinoides da Cannabis, é possível obtê-los de forma totalmente segura e regulamentada através da prescrição médica.
Através de uma consulta médica, é possível obter acesso a produtos medicinais à base Cannabis, incluindo os canabinoides sintéticos estudados e aprovados.
Para facilitar este processo, uma ótima opção é o portal Cannabis e Saúde, que conecta pacientes a médicos prescritores qualificados.
Se você precisa de orientação médica sobre tratamentos com Cannabis, não hesite em marcar uma consulta através da plataforma de agendamento do portal Cannabis e Saúde.
Sua saúde merece esse cuidado!
Conclusão
Como você viu, os canabinoides sintéticos ilegais apresentam sérios riscos à saúde pública, evidenciados pelos numerosos casos de intoxicação e até mesmo morte.
Essas substâncias, muitas vezes produzidas clandestinamente e sem padrões de qualidade, levam à urgente necessidade de políticas e regulamentações mais eficazes.
Em contrapartida, os canabinoides sintéticos estudados e aprovados por órgãos de saúde oferecem perspectivas promissoras para tratamentos médicos.
Pesquisas têm demonstrado seu potencial no manejo de diversas condições, incluindo epilepsia, dor crônica e sintomas associados ao câncer.
Para que tenham espaço em aplicações médicas, os canabinoides sintéticos precisam ser submetidos a testes clínicos rigorosos que garantam sua segurança antes de serem disponibilizados para uso generalizado.
Como tal, os governos e instituições de pesquisa devem continuar estudando sobre os canabinoides sintéticos para entender melhor seus efeitos a longo prazo.
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