Dra. Lígia Eric Silva Santos, médica de Família e Comunidade, tem se dedicado nos últimos anos ao estudo e pesquisa do uso clínico da Cannabis Medicinal em diversas patologias. Seu interesse surgiu após o diagnóstico de seu filho Henrique – hoje com seis anos-, que a impulsionou a buscar alternativas terapêuticas eficazes e seguras.
“Esse interesse surgiu a partir do diagnóstico do meu filho com TEA. Precisei estudar bastante sobre o sistema endocanabinoide, sobre os fitocanabinoides, para superar meu próprio preconceito sobre o assunto e, hoje, sou uma entusiasta da Cannabis medicinal.”
Ligia relata que o pai do seu filho, que também é médico, sugeriu iniciar o tratamento com Cannabis, baseado em relatos de pacientes que ele havia tratado na estratégia de saúde da família. Inicialmente, ela recusou a ideia, mas depois decidiu estudar mais sobre o assunto. Durante sua pesquisa, ela percebeu os potenciais benefícios do tratamento, o que mudou sua perspectiva inicialmente cética.
“Inicialmente, recusei a ideia veementemente. Foi quando decidi me aprofundar nos estudos. Durante minha pesquisa, percebi o potencial positivo desse tratamento, e isso mudou minha perspectiva”, conta.
Depois de diversos tratamentos convencionais, o que incluía de Ritalina e Sertralina, Lígia e sua família só começaram a ver melhorias significativas no comportamento, comunicação e interação social da criança quando iniciaram o tratamento com a Cannabis e perceberam que era uma escolha eficaz e promissora.
“Desde então, o Henrique tem apresentado melhoras significativas e progressivas em sua fala, comunicação e interação social. Ele agora atribui funções aos objetos que antes não atribuía. Além disso, ele está mais carinhoso. É muito emocionante testemunhar essa evolução dele. Foi por causa dessas melhorias que decidi me informar mais sobre o uso da Cannabis”, conta.
Atualmente, o objetivo de Lígia é aplicar seus conhecimentos e experiências para oferecer um atendimento humanizado e de qualidade, sempre buscando as melhores opções terapêuticas, incluindo a Cannabis Medicinal.
A descoberta de uma nova possibilidade profissional
Impressionada com os resultados observados em seu filho, Ligía não apenas abraçou a Cannabis medicinal como uma mãe, mas também como médica. Ela começou a prescrever Cannabis para seus pacientes, testemunhando melhorias semelhantes em uma variedade de condições, desde ansiedade e insônia até transtorno do espectro autista.
A abordagem multidisciplinar e personalizada da Dra. Lígia destaca a importância da Cannabis como parte integrante do arsenal terapêutico. Para a médica, quando se discute um tratamento mais humanizado, a ênfase recai sobre métodos mais naturais, menos propensos a efeitos colaterais, respaldados por estudos que evidenciam sua eficácia.
“O tratamento com Cannabis transcende a abordagem de uma patologia específica; ele encara o paciente de forma holística. Por exemplo, pacientes com transtorno do espectro autista frequentemente apresentam quadros de ansiedade e outras condições associadas. A Cannabis atua como um tratamento abrangente nesses casos.”
Para ilustrar, ela traz o seguinte exemplo: “imagine um paciente hipertenso que também sofra de ansiedade. Ao receber tratamento com Cannabis, ele experimentará melhorias tanto na ansiedade quanto na hipertensão, graças aos efeitos hipotensores da substância. Essa abordagem integrativa afeta diversos sistemas do organismo, promovendo um atendimento mais amplo e humanizado”, explica.
Da dúvida ao reconhecimento dos benefícios e segurança da Cannabis Medicinal
Dra. Lígia destaca como sua visão sobre o tratamento com Cannabis evoluiu ao longo do tempo. Inicialmente, ela reconhece ter tido preconceitos em relação a essa abordagem, porém, hoje, tem recebido feedbacks extremamente positivos e gratificantes sobre seus efeitos terapêuticos. Ela relata que ouvir mães de pacientes compartilhando melhorias notáveis, como aumento de foco e a capacidade de frequentar a escola.
“É incrível como um tratamento que eu inicialmente tinha tanto preconceito está me proporcionando feedbacks tão positivos e gratificantes. Ouvir mães relatarem que seus filhos, que antes não tinham foco, agora estão frequentando a escola e recebendo elogios das professoras, é uma experiência emocionante. Eu vejo isso acontecer com o Henrique, meu próprio filho. Então, não é apenas por meio dos familiares dos meus pacientes que recebo esses relatos, mas também como uma mãe que está diretamente envolvida no processo.”
Cannabis como opção primeira em alguns casos
Em alguns casos, a médica considera a Cannabis como a primeira opção de tratamento, especialmente para ansiedade e insônia, devido à sua natureza natural e à reduzida incidência de efeitos colaterais.
“Por exemplo, em casos de insônia, medicamentos como zolpidem e clonazepam são comumente prescritos, mas podem causar complicações, como demência, com o tempo. Quando os pacientes já estão utilizando outros medicamentos, eu sempre tento promover a substituição pelo tratamento com Cannabis. Embora reconheça que em algumas patologias isso pode não ser viável, sempre que possível, optarei pelo uso da Cannabis como tratamento inicial”, finaliza.
Agende sua consulta!
Para garantir um início seguro no tratamento com Cannabis medicinal, é essencial procurar a orientação de um médico especializado, como a Dra. Lígia Eric Silva Santos. O Cannabis & Saúde oferece uma plataforma que facilita o contato entre pacientes e profissionais de saúde experientes em terapias com Cannabis.
Durante a consulta, a especialista analisará minuciosamente o estado de saúde do paciente, discutirá os sintomas e avaliará a adequação do uso da Cannabis medicinal. Com base nessa avaliação, a médica elaborará um plano de tratamento personalizado, que incluirá recomendações sobre os produtos de Cannabis, suas dosagens e os métodos de administração mais adequados para cada caso.
A plataforma conta com uma variedade de profissionais de saúde qualificados para realizar essas consultas. Agende sua consulta hoje mesmo e dê o primeiro passo para iniciar um tratamento seguro e eficaz com Cannabis medicinal.