Cora, atualmente com 4 anos, foi diagnosticada com autismo de suporte 2 e 3, levando a família a explorar diferentes abordagens terapêuticas.
“Como costumamos dizer, parece que ela adormeceu de um jeito e despertou de outro. Ao completar um ano, ela deixou de acenar, o gesto de dar tchau desapareceu, a comunicação funcional diminuiu, e seus interesses mudaram drasticamente. Não ligava mais para os seus brinquedos, apenas para objetos específicos, como pregador, corda, cadarço. Além disso, ela interrompeu o contato visual”, conta Izabelly, mãe da Cora.
A busca por respostas, levou a família a diversos profissionais de saúde e terapias até que, aos dois anos e meio, o diagnóstico de autismo foi confirmado.
Em meio a isso, outros desafios adicionais foram compondo a rotina da família: a pandemia, um transtorno de sono severo da criança e a morosidade nas respostas aos tratamentos convencionais.
Insônia, ansiedade e as consequências da privação do sono
“Uma pessoa que não dorme fica irritada. Agora, imagina uma criança que não compreende o que está acontecendo a sua volta? Ela não consegue desligar a própria mente como uma pessoa neurotípica. Essa dificuldade é especialmente evidente nela, é bastante pronunciada”, conta.
Para resolver essa questão da insônia de Cora, a família tentou algumas alternativas:
“A tentativa de resolver o problema incluiu a melatonina, que não teve efeito. Aumentar a dose de Risperidona, que também não foi eficaz e, infelizmente, essa medicação acentuou uma característica já presente, que é a compulsão alimentar. Isso resultou em um ganho de peso sem uma necessidade real, uma vez que a dosagem alta não tratava adequadamente a ansiedade dela. Assim, permanecemos neste protocolo por algum tempo”.
Mini crises epilépticas
Para além da insônia, pouco antes de completar três anos, os pais de Cora passaram a observar que ela apresentava crises de ausência.
“Durante esses episódios, enquanto realizava atividades, subitamente ela parava, ficando imóvel por um período, aproximadamente um minuto a um minuto e meio, olhando para o vazio, desconectada do entorno. Posteriormente, ao realizar exames, confirmou-se que essas crises de ausência eram, na verdade, mini crises epilépticas. Após o diagnóstico, iniciamos o uso do Depakene, também conhecido como Ácido Valpróico”
A decisão de explorar o Canabidiol (CBD) como uma alternativa
Izabelly já tinha lido a respeito sobre a aplicação do Cannabidiol para o autismo e os bons resultados que a medicação traz aos pacientes e partir daí foi em busca dessa alternativa para sua filha.
“Quando iniciamos o tratamento com o CBD, a partir da prescrição do Dr. Vinicius Mesquita ficamos impressionados! Os resultados foram surpreendentes desde o primeiro dia, com melhorias notáveis do sono, do comportamento e de sua comunicação”.
Izabelly destaca a evolução da sua qualidade de vida, permitindo que a família também retomasse os sonhos para o futuro da filha.
“Ela está mais atenta, o contato visual melhorou, e ela passou a utilizar novas palavras no dia a dia. Ontem mesmo Cora disse uma frase completa! Eu dei banho nela, ela foi para o sofá e disse “Agora eu vou comer tudo”. Uma frase completa! Eu nem acreditei. Olhei e perguntei: como é, filha? Repete isso para a mamãe! Fiquei surpresa e absolutamente grata, com o coração quente”, comemora.
Como lidar com o estigma que ainda envolve o tema?
Ao abordar o estigma em torno do CBD, Izabelly ressalta a importância de superar essas barreiras para permitir o acesso a tratamentos que têm potencial para transformar vidas, não apenas para crianças autistas, mas também para outras condições.
“Meu desejo é melhorar a qualidade de vida dela e da minha família. Que possa evoluir, ser uma criança cada vez mais autônoma e se torne um adulto independente”.
Neste relato, Izabelly compartilhou não apenas a jornada de Cora, mas também como sua esperança foi renovada.
“Com a introdução do CBD, experimentamos uma melhora significativa em muitos aspectos, praticamente 100% do que era antes. A partir disso, redescobrimos a capacidade de sonhar e percebemos que estamos no caminho certo, avançando e finalmente encontrando um descanso merecido. A família toda agora desfruta de um período de tranquilidade e esperança. Essa mudança representa não apenas um avanço tangível, mas também um alívio substancial para todos nós”, comemora.
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