Difícil saber qual é o seu real potencial até que chega o momento em que precisamos colocar tudo que aprendemos em prática. Com o triathlon, não foi diferente. Fiquei alguns anos namorando a idéia de entrar pro Tri, já que estava nadando e correndo de forma independente no Clube. Mas, as histórias dos preços das bicicletas, das infinitas horas de treino (de manhã, a tarde, a noite) e das dificuldades das provas me seguraram e me desafiavam.
Foi então que vi uma oportunidade única: entrar pro triathlon e contar como um iniciante nesse esporte uniu o tratamento com cannabis com as dificuldades em começar do zero num esporte novo com 40 anos de idade. E foi aí que comecei a juntar forças para entrar de cabeça nessa, o ano era 2020 e mal sabia as dificuldades que viriam pela frente, começando pela pandemia! Não desanimei mesmo quando veio o lockdown, e continuei os treinos do jeito que deu, sem me preocupar com performance e sim em ir aprendendo e ensinando meu corpo a tolerar esse novo ritmo.
Tive uma sorte enorme em encontrar uma pessoa em específico, meu atual treinador Felipe Pita, que tem uma matéria muito legal aqui no portal que recomendo que vocês leiam. Esse cara foi moldando toda uma estratégia para me levar de um triathlon Olímpico (1.500m natação, 40km bike, 10km corrida) para um “meio” Ironman (1.900m natação, 90km bike, 21km corrida) e então para um Ironman (3.900 natação, 180km bike, 42km corrida). E essa passagem do Triathlon Olímpico para o Circuito de Ironman ocorreu esse ano, 2023.
Confesso que quando o Pita me disse que queria ir para o Ironman, eu não gostei. Estava bem no Olímpico, tinha acabado de ficar em 3º lugar na minha categoria dentro do Campeonato do Troféu Brasil e queria fazer novamente para mirar o 1º lugar da categoria. No entanto, a experiência falou mais alto e lá fui eu me preparar para o Ironman sem saber o que me esperava pela frente, com medo mas com determinação.
E hoje escrevo essa coluna, esperando no Aeroporto para embarcar para Fortaleza rumo ao meu 5º Ironman do ano
E em um total de 4 provas de 70.3 (“meio ironman) e 1 Ironman – e quase sem acreditar que isso foi possível. Devo muito desse resultado ao time todo que me apoia, todos os patrocinadores que estão comigo e que muitos até já renovaram para 2024.
Mas quem vem em primeiro nessa lista é a Cannabis
Foi o tratamento com Cannabis que me permitiu crescer dentro do esporte, ganhar autoridade, e principalmente ajudar outros atletas a melhorarem condições de saúde e performance através das parcerias, patrocínios, treinamentos e capacitações. E hoje me vejo há 3 anos fazendo tratamento com Cannabis, criando ciclos de fitocanabinoides como CBG, CBN, THC, THC-V, CBD, DELTA8, e me apoiando nas evidências científicas e nos médicos para sempre me basear na ciência e evoluir.
E também queria mencionar aqui meu sócio e amigo de 20 anos, Peu Guimarães, que desde o início me trouxe tanto know-how sobre o mercado de esporte, tanta animação, carinho e esse jeito fácil de entender e expansivo que atrai multidões e potencializa nossa mensagem como maior comunidade de Cannabis e Esporte do Brasil!
Vamos pra cima, que estamos apenas no começo!
2024 promete! Happy New Year
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