Com a chegada do mês de dezembro, chega também o Dia Mundial de luta contra a AIDS, celebrado no dia 1º. A data traz visibilidade para a prevenção de novos casos, assim como para o cuidado com as pessoas que vivem com o HIV. Ela abre o Dezembro Vermelho, que marca a mobilização nacional na luta contra o HIV, a AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis.
Com o avanço das pesquisas científicas e o desenvolvimento de novos tratamentos, a infecção pelo HIV se tornou uma condição de saúde crônica e gerenciável. Desse modo, as terapêuticas disponíveis atualmente permitem que as pessoas que vivem com o vírus tenham uma vida com qualidade e bem-estar.
Nesse sentido, a Cannabis e os produtos derivados da planta são ferramentas muito poderosas para ajudar essas pessoas a lidarem com alguns sintomas persistentes, como dores, náuseas e falta de apetite. Além disso, os canabinoides também ajudam a lidar com os efeitos adversos do tratamento antirretroviral.
Comunidades Liderando: Dia Mundial de luta contra a AIDS 2023
Na campanha do Dia Mundial de luta contra a AIDS de 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apresentam o tema “Comunidades Liderando”. A proposta das entidades é empoderar algumas populações que têm números de infecções significativamente maiores do que a população em geral.
Essas populações envolvem trabalhadores sexuais, pessoas LGBTQIA+ e pessoas em prisões. Empoderá-las significa dar acesso às inovações para a detecção e tratamento da doença nas fases iniciais.
Cannabis e o HIV
Como mencionamos anteriormente, as pessoas podem viver muitos anos com o HIV, graças aos novos tratamentos contra o vírus e a infecção. Um desses novos tratamentos envolve o uso medicinal da Cannabis, para lidar com os sintomas e melhorar a qualidade de vida desses indivíduos.
No entanto, a proximidade da Cannabis e pessoas com HIV não é de hoje. No Canadá, a Sociedade Canadense de Aids (CAS na sigla em inglês) teve papel fundamental para a regulamentação do uso medicinal da planta. O país se tornaria um dos primeiros do mundo a regulamentar o uso terapêutico e, anos mais tarde, a regulamentar o uso não-medicinal dos canabinoides.
Se, no Brasil, temos as mães de crianças com doenças graves como uma voz forte na defesa da Cannabis, os pacientes com HIV e AIDS cumpriram esse papel em outros países. Esses esforços pelo direito à saúde e ao bem-estar inspiram até hoje a busca pelo acesso aos tratamentos com a planta.
O tratamento com Cannabis para HIV
A Cannabis pode ajudar na qualidade de vida e a aliviar alguns efeitos colaterais do tratamento antirretroviral em pacientes com HIV. De acordo com esse estudo, realizado na universidade britânica de Cambridge, a planta ajuda a melhorar o apetite (para 97% dos participantes), melhora as dores (94%) e náuseas (93%). Além desses sintomas mais comuns, ela também ajudou a lidar com a ansiedade (93%) e a depressão (86%).
Geralmente, esse tratamento é feito com óleos para uso oral ou sublingual. Porém, também é possível obter esses benefícios por outras formas de administração dos canabinoides, como comprimidos, comestíveis e vaporizadores.
Até mesmo o NIDA, o instituto que estuda o abuso de drogas nos EUA, está interessado nos efeitos positivos da Cannabis em pessoas com HIV e vai investir U$11 milhões em pesquisas científicas sobre o uso medicinal da Cannabis para esta condição de saúde.
O papel dos médicos
Sobretudo para que o tratamento com Cannabis traga bons resultados para o paciente com HIV, é fundamental ter o acompanhamento de um médico. Esse é o profissional mais indicado para avaliar cada caso e as possíveis interações medicamentosas, além de acompanhar a evolução do paciente, para ajustar a dose, se necessário.
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