Os tratamentos para esclerose múltipla estão evoluindo e novas terapias surgiram nas últimas décadas.
A esclerose múltipla (EM) é a principal causa de incapacidade neurológica em adultos, com sintomas geralmente aparecendo entre os 20 e 40 anos de idade.
Nesta condição, o sistema imunológico ataca erroneamente a mielina no sistema nervoso central (cérebro, nervos ópticos e medula espinhal), que é a substância que protege as fibras nervosas (axônios).
Os impactos da EM variam entre os indivíduos: alguns sofrem sintomas leves com pouca incapacidade, enquanto outros enfrentam uma progressão constante e debilitante.
Em todo caso, quem foi diagnosticado deve conhecer todas as opções de tratamentos para esclerose múltipla disponíveis até o mesmo, e este artigo compilou algumas delas.
Continue lendo e obtenha informações sobre:
- Quais são os tipos de tratamentos para esclerose múltipla?
- Quais os novos tratamentos para esclerose múltipla?
- Tratamento da esclerose múltipla com a Cannabis medicinal
- Quanto tempo leva para ver resultados dos tratamentos para esclerose múltipla?
- O que acontece se não tratar a esclerose múltipla?
- Dicas para adotar durante os tratamentos para esclerose múltipla
Quais são os tipos de tratamentos para esclerose múltipla?
A esclerose múltipla é uma doença autoimune inflamatória que afeta o sistema nervoso central, incluindo o cérebro e a coluna vertebral.
Essa parte do corpo controla todas as funções corporais, processa informações sensoriais e coordena as respostas neuromusculares.
Nesta condição, um sistema imunológico desregulado ataca células nervosas saudáveis, causando inflamação e lesões no cérebro e na coluna.
O ataque é direcionado principalmente à mielina, uma substância gordurosa que protege as fibras nervosas (axônios) e facilita a transmissão de sinais elétricos.
Quando a mielina e os axônios são danificados, a comunicação entre as células nervosas é prejudicada, resultando em várias deficiências neuromusculares.
A doença é considerada ativa se ocorrerem recaídas com evidências de lesões detectáveis em exames de ressonância magnética durante um período específico.
Existem quatro tipos principais de esclerose múltipla, cada um com características clínicas específicas, frequência de recaídas e padrões de progressão:
- Esclerose múltipla remitente-recorrente: a forma mais comum, caracterizada por ataques recorrentes em diferentes partes do sistema nervoso central, seguidos por períodos de remissão parcial ou completa.
- EM secundária progressiva: inicialmente segue um curso de recidivas e remissões, mas eventualmente progride de forma contínua, com aumento da incapacidade ao longo do tempo.
- Esclerose progressiva primária: marcada por progressão contínua da doença desde o início, sem períodos de remissão.
- EM progressiva recorrente: apresenta recaídas ocasionais com uma progressão constante da doença e acumulação de incapacidades.
Os tratamentos são adaptados de acordo com o tipo de esclerose múltipla e os sintomas específicos de cada pessoa. Os medicamentos constituem a base do tratamento.
No entanto, uma série de novos medicamentos modificadores de doenças e terapias foram aprovadas como parte do plano terapêutico, e a pesquisa continua em busca de opções ainda mais seguras e eficazes.
Confira os tratamentos para esclerose múltipla disponíveis até o momento:
1. Tratamento com Corticosteroides
Os corticosteroides são a primeira linha dentre os tratamentos para esclerose múltipla, e ajudam a reduzir essa inflamação, aliviando os sintomas durante as crises.
O tratamento com corticosteroides encurta a duração do surto de EM. Eles aliviam os sintomas mais rapidamente do que se não fossem utilizados, mas não afetam e nem impedem a progressão da doença.
Mesmo com o tratamento com esteroides, a recuperação dos sintomas após um surto é gradual, levando até 6 meses até que a atividade da patologia seja estabilizada.
Os tratamentos para esclerose múltipla com corticosteroides mais comuns incluem metilprednisolona, via oral diariamente ou administrada por 3 a 5 dias por via intravenosa.
Outro esteroide comum nos tratamentos para esclerose múltipla é a dexametasona, cujo os efeitos são de longa duração e, portanto, é prescrito em casos mais graves.
2. Fisioterapia e terapia ocupacional
A fisioterapia e a terapia ocupacional também são partes importantes dos tratamentos para esclerose múltipla.
O principal objetivo é permitir que as pessoas afetadas participem das atividades diárias, trabalho e lazer que desejam ou precisam fazer.
Pacientes com EM são encaminhados para terapia ocupacional quando sofrem com fadiga, fraqueza nos membros, problemas de coordenação motora, perda de sensibilidade e espasticidade, que limitam suas atividades diárias.
Os terapeutas ocupacionais ensinam estratégias de economia de energia, gestão do tempo, postura adequada e execução de tarefas, com ou sem dispositivos auxiliares.
Na primeira sessão de fisioterapia, o paciente passará por uma avaliação completa para identificar deficiências, limitações nas atividades, e restrições no trabalho, autocuidado ou atividades sociais e recreativas.
Após a avaliação, o fisioterapeuta criará um programa de exercícios personalizado, incluindo exercícios para fazer em casa e orientação sobre opções comunitárias.
Pesquisas mostram que pessoas nos estágios iniciais da esclerose múltipla podem apresentar problemas como dificuldades de caminhar, equilíbrio e respiração.
Portanto, é altamente estratégico iniciar a fisioterapia imediatamente após o diagnóstico para ajudar a melhorar esses desafios leves e possivelmente retardar a progressão dos sintomas da doença.
3. Terapia com fonoaudiólogo
A terapia com fonoaudiólogo é importante para melhorar a qualidade de vida de pessoas com esclerose múltipla.
A intervenção precoce de um fonoaudiólogo faz uma diferença real no manejo desses sintomas e na adaptação às mudanças que a esclerose múltipla traz.
Para quem tem esclerose, os desafios de comunicação vão desde dificuldades simples na articulação das palavras até questões mais complexas como disartria e disfagia.
A disartria, por exemplo, dificulta a articulação de palavras devido à fraqueza muscular. O fonoaudiólogo trabalha para melhorar a clareza da fala com exercícios e técnicas de controle motor.
Além da fala, a deglutição é fortemente afetada, causando engasgos e maior risco de infecções respiratórias. Um fonoaudiólogo especializado em disfagia, no entanto, cria estratégias para melhorar esses fatores.
Os tratamentos para esclerose múltipla com um fonoaudiólogo são personalizados, adaptados às necessidades de cada paciente e às fases da doença.
E frequentemente, o fonoaudiólogo trabalha em equipe com outros profissionais de saúde para garantir um cuidado completo.
4. Acompanhamento Psicológico
Um diagnóstico de esclerose múltipla realmente afeta a identidade de alguém, especialmente se atividades importantes não forem mais possíveis. Efeitos colaterais desagradáveis da medicação também são uma realidade.
Transtornos de humor, como depressão e ansiedade, frequentemente surgem da dificuldade de lidar com a condição.
O funcionamento cognitivo, incluindo memória e concentração, também costuma ser impactado. Portanto, o diagnóstico de EM tem consequências psicológicas que carecem de cuidados profissionais.
Socialmente, o impacto da esclerose é profundo, especialmente porque muitas vezes atinge pessoas durante seus anos mais produtivos. A imprevisibilidade da doença pode tornar difícil a sua aceitação.
Lidar com um diagnóstico crônico e imprevisível que afeta múltiplas áreas da vida acaba levando à interrupções na educação, trabalho, relacionamentos e atividades cotidianas.
Portanto, intervenções psicológicas são essenciais para melhorar o emocional dessas pessoas.
A terapia individual, por exemplo, ajuda a desenvolver habilidades para lidar com emoções e pensamentos relacionados ao diagnóstico e sintomas da EM.
Terapia em grupo também é comum para reduzir o isolamento e proporcionar um espaço seguro para expressar emoções ligadas à doença, além de oferecer suporte entre pessoas diagnosticadas.
5. Medicamentos modificadores da doença (DMDs)
Os medicamentos modificadores da doença (DMDs) funcionam ao interagir com o sistema imunológico para reduzir a inflamação que ataca o sistema nervoso central.
Atualmente, existem quatro DMDs usados como tratamentos de primeira linha para esclerose múltipla remitente-recorrente:
- Interferon beta 1a muscular, administrado por injeção no músculo uma vez por semana;
- Interferon beta 1a cutâneo, administrado por injeção sob a pele três vezes por semana;
- Beta interferon 1b cutâneo, utilizado em dias alternados, após preparação misturando outros medicamentos;
- Acetato de glatirâmero, administrado por injeção sob a pele uma vez ao dia.
Existem também dois medicamentos de segunda linha (fingolimode e natalizumabe), que são prescritos quando os tratamentos anteriores não produzem resultados.
Esses tratamentos não curam a esclerose múltipla, mas podem reduzir a atividade da doença. Em estudos, eles mostraram reduzir crises em cerca de um terço, com efeitos melhores em pessoas mais jovens.
Reduzir o número de recaídas parece também retardar o desenvolvimento de incapacidades a longo prazo.
No entanto, é importante iniciar o tratamento o mais cedo possível, pois isso influencia diretamente a eficácia dos DMDs.
Ainda assim, esses medicamentos podem não ser eficazes para todos, e os prós e contras do tratamento devem ser revisados.
6. Estilo de vida saudável
Manter uma boa dieta, praticar exercícios, cultivar relacionamentos e interagir socialmente ajudam a manter a mente e corpo saudáveis na luta contra a esclerose múltipla.
Quem tem esclerose múltipla precisa cuidar da saúde de forma ainda mais intensa para aliviar sintomas, retardar a progressão da doença e manter o bem-estar mental.
Evitar fumar é outra atitude importante, pois isso agrava doenças autoimunes e tem muitos efeitos negativos na saúde.
Adaptar-se à esclerose múltipla nem sempre requer mudanças na dieta, mas pode ser útil. Muitas pessoas com esclerose múltipla dizem se sentir melhor quando se alimentam bem, e a ciência respalda esses relatos.
Embora não exista uma dieta específica para a esclerose múltipla, diferentes regimes foram propostos, especialistas enfatizam o consumo de gorduras poli-insaturadas e menos gorduras saturadas.
Também é recomendado laticínios, grãos e carne vermelha para melhorar a saúde intestinal. Busque enriquecer sua dieta com minerais essenciais e vitamina D.
Os ácidos graxos estão presentes em peixes oleosos, nozes, sementes e certos vegetais, e têm propriedades anti-inflamatórias importantes para o sistema nervoso central e a proteção da mielina.
Tratamento da esclerose múltipla com a Cannabis medicinal
A terapia sintomática para esclerose múltipla nem sempre oferece o alívio esperado e muitas vezes pode ser limitada pela toxicidade.
Como consequência, pacientes com EM têm procurado terapias alternativas para aliviar esses sintomas debilitantes, como o uso de canabinoides da Cannabis, como THC e CBD.
A cannabis tem forte atividade anti-inflamatória mediada por receptores CB2, localizados em células imunes e periféricas.
Esses receptores são modulados pelo CBD, que reduz drasticamente a produção de citocinas pró-inflamatórias e, portanto, ameniza a neuroinflamação que leva ao agravamento dos sintomas da EM.
Distúrbios autonômicos são comuns na esclerose múltipla e afetam funções corporais, como controle da bexiga e regulação cardiovascular.
Receptores CB1 são encontrados em centros autonômicos no cérebro e na medula espinhal e, uma vez ativados por canabinoides com o THC, melhoram a regulação autonômica e reduzem sintomas como disfunção miccional e instabilidade cardiovascular.
Pessoas com esclerose múltipla frequentemente sofrem de dor neuropática grave, que também é efetivamente aliviada pela Cannabis.
Isso acontece porque os canabinoides interferem na transmissão da dor e reduzem a sensibilização central, tornando os sinais dolorosos mais fracos e mais toleráveis.
A Cannabis como parte dos tratamentos para esclerose múltipla também promove:
- Alívio da espasticidade muscular, melhorando a mobilidade e reduzindo a rigidez;
- Relaxamento e redução dos distúrbios do sono;
- Propriedades anti-inflamatórias que promovem o controle da neuroinflamação e da inflamação periférica;
- Efeito neuroprotetor que preserva a integridade das células nervosas, diminuindo a progressão da patologia;
- Melhora da função cognitiva;
- Redução da fadiga;
- Controle da depressão e ansiedade, comorbidades comuns na esclerose múltipla;
- Melhora da mobilidade e coordenação;
- Redução na necessidade de medicamentos fortes que produzem efeitos colaterais indesejados;
- Melhora na capacidade de lidar com atividades diárias devido ao alívio de sintomas incapacitantes.
Quais os benefícios comprovados da Cannabis para esclerose?
Um estudo de 2012 buscou fundamentar os benefícios relatados da Cannabis medicinal no tratamento da esclerose múltipla.
Para isso, pacientes com esclerose múltipla de 22 centros do Reino Unido foram divididos aleatoriamente em dois grupos: um recebeu extrato de cannabis (144) e o outro placebo (135).
O estudo incluiu um período de triagem, seguido por duas semanas de ajuste de dose (de 5 mg a até 25 mg de THC:CBD diariamente) e uma fase de manutenção de 10 semanas.
O principal resultado avaliado foi a mudança na rigidez muscular, relatada pelos pacientes em comparação com o início do estudo, medida por uma escala de classificação.
Outras escaladas avaliaram dor corporal, espasmos e qualidade do sono, aspectos da espasticidade, impacto físico e psicológico, e capacidade de caminhar.
Os resultados mostraram que o uso de Cannabis proporcionou quase o dobro de alívio na rigidez muscular após 12 semanas em comparação com o placebo (29,4% vs. 15,7%).
Essas diferenças foram também consistentemente observadas nas escalas de avaliações realizadas após 4 e 8 semanas, além de serem observadas em todos os outros aspectos avaliados.
Os pesquisadores concluíram que o uso de Cannabis é muito superior ao placebo no tratamento da rigidez muscular, promovendo benefícios notáveis na qualidade de vida geral em pacientes com esclerose múltipla.
Como iniciar um tratamento à base de Cannabis?
Para iniciar um tratamento com Cannabis, é obrigatório que o paciente passe por uma consulta médica a fim de determinar se essa terapia será adequada às especificidades dele.
No entanto, a disponibilidade de médicos especializados em medicina canabinoide ainda é limitada, o que historicamente tornava a busca por esse tipo de tratamento desafiadora para muitos pacientes.
Apesar disso, o portal Cannabis & Saúde têm facilitado significativamente esse processo graças a disponibilização de uma plataforma acessível para agendar consultas com médicos de várias especialidades.
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Quanto tempo leva para ver resultados dos tratamentos para esclerose múltipla?
O tempo que leva para os tratamentos para esclerose múltipla surtirem efeito depende do tipo de intervenção.
Por exemplo, leva alguns meses para os DMDs começarem a mostrar efeitos, com benefícios aparecendo após cerca de 3 a 6 meses de uso regular.
Eles são projetados para reduzir a frequência e a severidade das crises, além de retardar a progressão da doença. Portanto, os resultados são mais sustentados a longo prazo.
Já os corticoides, como a metilprednisolona, têm o objetivo de controlar surtos agudos. Então, os efeitos costumam ser percebidos em poucos dias e alcançam seu máximo em 1 a 2 semanas.
No entanto, como não influenciam o curso da doença, eles não garantem a prevenção de um novo surto e os sintomas podem ressurgir pouco tempo depois de desaparecerem.
Já a fisioterapia promove uma melhora gradual ao longo de semanas e meses de tratamento contínuo. Seus resultados são permanentes, embora demorem mais a aparecer dependendo do estado físico do paciente.
Cabe ainda lembrar que a resposta aos tratamentos para esclerose múltipla varia de pessoa para pessoa. Portanto, estas são apenas estimativas gerais.
O que acontece se não tratar a esclerose múltipla?
Se não for tratada, a esclerose múltipla resulta em complicações sérias. Um dos principais problemas é a progressão das limitações físicas e cognitivas, que acabam sendo permanentes e incapacitantes.
Exemplos incluem dificuldades para se mover, perda de função muscular, cansaço extremo, problemas de visão e dificuldades para controlar bexiga e intestinos.
Além dos sintomas físicos, não adotar os tratamentos para esclerose múltipla leva a complicações emocionais e psicológicas, como depressão e ansiedade, devido ao impacto da doença na vida cotidiana.
A deterioração gradual das funções nervosas também aumenta o risco de desenvolver outras condições de saúde, como infecções urinárias frequentes e úlceras de pressão devido à imobilidade prolongada.
A esclerose múltipla sem tratamento também é um grande desafio financeiro, já que os custos com cuidados de saúde aumentam à medida que a doença progride e o paciente necessita de suporte contínuo.
Dicas para adotar durante os tratamentos para esclerose múltipla
Os tratamentos para esclerose múltipla não se resumem apenas à administração de medicamentos ou terapias específicas. É também um compromisso com a melhoria da qualidade de vida e com a gestão dos desafios diários que a doença traz.
Alguns hábitos práticos que você pode implementar melhoram a adesão aos tratamentos, além de impactar positivamente os resultados e minimizar os efeitos da esclerose múltipla na vida cotidiana.
A chave está em encontrar um equilíbrio que funcione para você, adaptando as práticas conforme necessário ao longo do tempo.
Cada uma das dicas abaixo não é apenas simples de implementar, como também oferece uma abordagem holística para lidar com a esclerose múltipla.
1. Pratique técnicas de gerenciamento do estresse
O estresse agrava os sintomas da esclerose múltipla e dificulta o tratamento. Apesar disso, incorporar técnicas de gerenciamento do estresse pode fazer uma grande diferença.
Experimente técnicas de relaxamento, como meditação ou ioga, que ajudam a acalmar a mente, além de reduzir a inflamação no corpo, um fator crítico na esclerose múltipla.
Além disso, atividades simples como caminhar na natureza ou ouvir música suave são excelentes para promover o bem-estar e melhorar sua saúde mental.
2. Mantenha-se socialmente conectado
A conexão social é uma parte importante do bem-estar emocional e mental, aspectos frequentemente afetados pela esclerose múltipla.
Manter-se próximo de amigos, familiares e comunidade é uma fonte de apoio emocional que permitirá que você supere os momentos difíceis.
Isso não significa apenas compartilhar experiências relacionadas à doença, mas também participar de atividades que tragam alegria e significado à sua vida.
Portanto, junte-se a grupos de apoio ou redes sociais online específicas para pessoas com esclerose múltipla para ter um espaço seguro de troca de ideias, desabafo e aprendizagem com os outros.
3. Seja paciente e resiliente
A esclerose múltipla é uma jornada de longo prazo, com altos e baixos imprevisíveis que surgirão durante toda sua vida.
Então, seja paciente consigo mesmo e com o progresso dos tratamentos para esclerose múltipla. Nem todos os dias serão bons, e isso é perfeitamente normal.
Aprenda a adaptar-se às mudanças físicas e emocionais com resiliência e tente enfrentar os desafios com uma atitude positiva.
Embora nem sempre seja fácil na prática, comece celebrando pequenas conquistas ao longo do caminho e mantenha o foco no autocuidado para cultivar essa resiliência.
Conclusão
Existem muitos tratamentos para esclerose múltipla, os quais possuem efeitos colaterais que, por vezes, superam os benefícios.
Então, o paciente precisará integrar outras maneiras de lidar com a condição para superar os desafios que ela traz.
Diante dos relatos positivos e das evidências crescentes, fica claro que o uso da Cannabis medicinal representa uma esperança real para pacientes com EM, especialmente aqueles cujas terapias convencionais não surtiram bons efeitos.
Aqueles que já adotam essa terapia têm experimentado melhorias em seus sintomas, indicando um potencial promissor para uso clínico contínuo dessa planta como tratamento para esclerose múltipla.
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