Hoje celebramos o Dia do Médico no Brasil. A data é uma homenagem aos profissionais da Medicina, que desempenham um papel vital na promoção da saúde, prevenção de doenças e no tratamento de pacientes. O Dia do Médico é uma ocasião para reconhecer o trabalho árduo e dedicado desses profissionais e expressar gratidão por seus esforços em cuidar da saúde da população.
Por isso, hoje, nas nossas redes sociais, realizamos diferentes homenagens por parte de pacientes a médicos que transformaram a vida deles, prescrevendo produtos à base de Cannabis.
Da mesma forma, conversamos com duas vozes relevantes na área médica e que atuam na pesquisa e na prática da terapia canabinoide: a médica Dra. Ana Gabriela Hounie e Dra. Janaína Barboza.
O que dizer aos médicos e médicas hoje?
“Convido os médicos a se associarem na AMBCANN, porque quanto mais profissionais existirem preparados para administrar essa terapêutica, quem se beneficia é a população, que pode procurar médicos com conhecimento e não caír na mão de curiosos”, defende a médica Dra. Ana Gabriela Hounie.
“Hoje eu daria um abraço em todos vocês. Diria aos colegas: estudem! Livros clássicos da base da Medicina ganharam um novo capítulo. Estudem sobre a aplicação da Cannabis de uso terapêutico. Convido todos para meu curso, que vai se realizar em janeiro, chamado Endocanabinologia e Ortomolecular”, afirma Dra. Janaína Barboza.
Houve alguma atualização sobre terapia canabinoide no último ano, por parte do CFM?
As duas profissionais estão de acordo que, no último ano, após a polêmica Resolução 2324 do Conselho Federal de Medicina, não houve muita evolução no tema prescrição de canabinoides por parte dos médicos. Atualmente, há aproximadamente 400 mil médicos inscritos no CFM.
“Valorizo muito minha profissão. Mas a gente podia ter o nosso Conselho mais alinhado com as reais necessidades dos médicos brasileiros, no caso específico, sobre os prescritores de Cannabis. No último ano, não tivemos basicamente evolução nenhuma. Pois entendemos que as coisas tem um tempo, isso para fazer algo bem feito, com seriedade. Porém, com a revogação da Resolução no ano passado, a gente volta para a Resolução de 2014, que está 9 anos desatualizada. Então, o Brasil é um país medieval nesse aspecto. A Anvisa está indo bem, mas o Conselho não acompanha”, sinaliza Dra. Janaína.
“Eu acho que a gente continua pessimista. Porque o CFM ainda não se posicionou em relação àquela Resolução, que continua temporariamente suspensa, não houve nenhum avanço nesse sentido. Continua a situação com um órgão limitando a prescrição, na verdade se omitindo. Porque o CFM suspendeu a resolução 2324, mas não se posicionou em relação a qual estaria vigente. Então, entendemos que a vigente é a anterior, que também só liberava a prescrição de Cannabis para epilepsia refratária. Portanto, não muda muita coisa. A coisa boa que precisamos comemorar é que, como está suspensa a resolução 2324 e eles proibiam os médicos de darem cursos e palestras sobre o assunto, essa proibição não está vigente. Então, isso é uma vitória e a gente pode ensinar sobre o tema – pelo menos. Por outro lado, a gente tem a Anvisa, que libera a prescrição para patologias que o médico decida tratar com esse tipo de produto”, finaliza Dra. Hounie.
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