Foi aos poucos que a artrose entrou na vida da dentista Valda Lessa Davis, 68 anos, há uma década. “A artrose dói no processo de entortar os dedos. Depois, ela deixou de doer constantemente. Só que meu problema não parou na artrose e, há oito anos, tive o diagnóstico de artrite reumatoide.”
“Comecei a fazer um tratamento com um reumatologista, que tentou todos os medicamentos. Do mais fraco, foi passando para aqueles mais fortes, até os imunossupressores. Funcionava um pouquinho no início, depois parava.”
Ao longo dos anos, aprendeu a conviver com a dor. Dentista, muitas vezes precisava interromper procedimentos e descansar por um tempo, antes de retornar, tão fortes eram as dores. “Tomava corticoide, dipirona e anti-inflamatório para conseguir trabalhar.”
Até que veio a pandemia. “Fiquei com medo de tomar essas injeções por causa da Covid-19, porque elas baixam a imunidade. Mas eu tinha que fazer alguma coisa para melhorar a minha dor, porque era demais.”
Artrite, artrose e CBD
Foi quando sua nora disse que uma amiga estava tomando o CBD e estava sendo bom. O assunto Cannabis medicinal não lhe era uma novidade. “Meu sobrinho faleceu em 2015, com um câncer no cérebro. Em 2014, minha irmã falou de um médico, que receitava a Cannabis e era bom para as convulsões que ele tinha, mas não quis tomar.”
Decidiu marcar uma consulta com o mesmo médico e deu início ao tratamento com Cannabis medicinal, sob acompanhamento do ortopedista Marcos Pereira Dias. “Logo na primeira semana que comecei a tomar, já senti uma melhora na dor. Não foi uma melhora total, mas foi significativa.”
Depois da pandemia, por iniciativa da médica,voltou aos imunossupressores. “Eu não senti tanta melhora. Eu senti mais melhora com o canabidiol do que com a injeção. Mudei de injeção e também não está adiantando. Estou concluindo que o canabidiol faz mais efeito para a dor do que essas injeções.”
“Atualmente, eu acordo, às vezes, no meio da manhã, e já começo a sentir dor. É então que eu lembro que eu não tomei o meu canabidiol.”
“Faz tão bem”
Valda faz tratamento com Cannabis medicinal desde 2020, mas, ainda assim, não impediu que a progressão da artrose a levasse a se aposentar, no início de 2023. “Nunca fiquei totlamente sem dor.”
Mesmo com o caso não resolvido em 100%, Valda conquistou uma melhora na qualidade de vida com a Cannabis medicinal. “Tem gente que tem preconceito e eu fico boba de ver. Uma coisa que faz tão bem. Não tem motivo nenhum para não tentar. Se a pessoa tiver indicação, não há porque ter preconceito.”
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