Foi na marra que o clínico geral Douglas Damasceno concluiu a faculdade de medicina. Diagnosticado com ansiedade e TDAH, buscou tratamento de todas as formas e, durante todo o curso, teve que se equilibrar entre os limitados benefícios do tratamento convencional e seus efeitos adversos.
“Comecei a sentir sintomas de ansiedade e de tristeza. Não estava sabendo me organizar direito durante a faculdade. Comecei o tratamento com diversas medicações alopáticas convencionais e sempre tive muitos efeitos colaterais que acabavam sendo um pouco limitantes.”
“Continuei durante a faculdade inteira, porque não tinha opção, mas era muito efeito. Perda de libido, apatia, embotamento afetivo, chorava muito, e ficava insensível a absolutamente tudo. Foram muitas trocas, sempre com efeito adverso, e me atrapalhou muito.”
“Essas medicações acabam ajudando de certa forma, mas prejudica de outras formas por causa do efeito colateral. Eu lidava com eles porque era o que tinha, mas eu não conseguia ser muito funcional.
Alternativa Cannabis
Concluída a faculdade, começou a atender como clínico geral e pronto atendimento, mas seguia enfrentando as próprias questões. “Assim como essas medicações me faziam muito mal, eu via que fazia muito mal aos meus colegas e conhecidos que tomavam também.”
“Elas são extremamente eficazes, mas cerca de 50% dos pacientes acabam desistindo do tratamento justamente por conta dos efeitos colaterais.”
Em busca de alternativas, encontrou a Cannabis medicinal. “Na faculdade, eu já havia feito trabalhos sobre o CBD, mas para doenças como epilepsia refratária e autismo. Mas, na época, era tudo muito difícil.”
“Depois que me formei, que comecei a ver estudos de que funcionava em pacientes que tinham outras doenças, principalmente essas doenças psicossomáticas, como ansiedade e fibromialgia.”
Primeiro paciente clínico
Decidiu comentar com seu médico psiquiatra, mas esse conhecia pouco sobre o assunto. Não satisfeito, seguiu em busca de um médico prescritor de Cannabis e marcou uma consulta. “Durante um ano e meio, eu fui paciente dele e me ajudou bastante com a minha ansiedade e insônia.”
Animado com os resultados, Damasceno passou a comentar com seus amigos e pelas redes sociais, quando percebeu que o interesse das pessoas era maior que o esperado. Decidiu, então, fazer cursos na área, mentoria, pós-graduação e se tornar médico prescritor.
“Tenho uma tia com fibromialgia, depressão, insônia, ansiedade e que tomava diversas medicações. Começou com o CBD e tirou todas as medicações e está só com a Cannabis.”
Clínico canábico
“Foi uma virada de chave porque, além de mim, que era meu próprio paciente, mas ver um familiar tão próximo sofrendo durante anos, com dependência de medicamento, se livrar dos pacientes, foi a certeza de que realmente funciona e é o futuro.”
“Comecei a prescrever para os meus pacientes de atenção primária com algum componente psicossomático de ansiedade, depressão, insônia e dor crônica cujo tratamento convencional não tinha efeito pleno.”
“Hoje eu vejo a Cannabis não só como uma alternativa às medicações tradicionais, ou para diminuir a dose desses, mas prescrevo hoje também como uma primeira opção para pacientes que buscam uma forma mais natural de tratar essas questões.”
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