Há 23 anos, a fibromialgia começou a limitar a vida de Thereza Ferraz, hoje aos 67 anos. Não que ela soubesse a causa das dores na época, mas sentia sua qualidade de vida se esvair. “Foi gradual. Primeiro, eu jogava vôlei e não conseguia mais. Depois, varrer a casa e pendurar a roupa no varal ficou quase impossível, e a coisa foi piorando.”
“Tenho um neto, que está com 12 anos. Antes, eu conseguia brincar com ele, jogar bola. Já com o outro neto, de três anos, eu nunca consegui. Ele já sabia que eu sentia dor e levava o brinquedo até o sofá, para eu conseguir um pouco.”
Enquanto isso, seguia de médico em médico, em busca de um diagnóstico. “No exame, não dava nada. Cada hora eles falavam que era uma coisa. Bursite, tendinite, e nada melhorava a minha dor.”
“Eu comecei a imaginar que logo ia acabar em uma cadeira de rodas. Porque a cada dia eu fazia menos coisas. Daqui a pouco, eu só iria conseguir ficar sentada em uma cadeira e mais nada.”
O diagnóstico de fibromialgia
“Fui em 500 médicos, fiz fisioterapia um monte de vezes, uma hora para o braço, outra para a perna. Até que, um desses vários médicos apertou 18 pontos em que sentia dor no corpo e concluiu pelo diagnóstico de fibromialgia.”
“Eu fiquei uns seis anos fazendo exame igual uma doida. Sorte que eu tenho uma família muito bacana e eles sempre acreditaram em mim. Eu conheço gente que entra em depressão profunda, porque todo mundo acha que está doida.”
“Tem uma hora que você começa a ter vergonha, porque você fala da dor do braço. Cinco minutos depois, é minha perna. Parece que a dor anda. É difícil para quem tá de fora entender que você tem dor o tempo todo. Cheguei a ter dor até para lavar a cabeça.”
“Eu resisti muito a tomar remédios barra pesada (alopáticos controlados), porque, na verdade, não adianta. Eu tomava Dorflex indiscriminadamente. Fazia reiki, acupuntura, tratava com óleos essenciais. Melhorava um tiquinho, mas não tirava a dor. No máximo, tornava suportável.”
A Cannabis no tratamento da fibromialgia
Em busca de suporte emocional e informações, era assídua de grupos de pacientes de fibromialgia e começou a escutar sobre o tratamento com Cannabis. “Eu descobri uma médica de Belo Horizonte que tratava com Cannabis. Só que a consulta era cara. Eu falei com uma amiga que tem artrite reumatoide e ela foi.”
“Em abril do ano passado, fizemos uma viagem de oito horas de ônibus e cheguei com muita dor. Ela me deu umas gotinhas do óleo dela e parece que foi mágica. Assim que cheguei em Belo Horizonte, já marquei uma consulta pelo portal Cannabis & Saúde, que foi mais barato.”
Após uma consulta com o ortopedista Marcos Pereira Dias, ela deu início ao tratamento com Cannabis. “Já no primeiro mês, eu senti uma diferença que não tinha sentido com nenhum outro tratamento. Eu voltei ao médico, ele aumentou a dose, e acabou de tirar a dor com a mão.”
“Hoje, eu não tenho mais dor. A dor é somente pontual, quando vou fazer alguma coisa mais intensa, como quando fico muito tempo lavando louça, dói um pouquinho a coluna. Mas, por exemplo, agora, estou sentada falando com você e não sinto nenhuma dor.”
“Somente para dormir, que não consegui resolver totalmente. Estou dormindo melhor, mas tem dias que não durmo. Comecei a tomar o CBN agora, vamos ver se resolve. O mais importante é que, depois de 20 e tantos anos, estou sem dor.”
“Agora vejo um futuro”
“Hoje eu passou um dia inteiro sem dor. Faço hidroginástica, aula de dança. Antes era difícil até de sair de casa. Eu estava com medo de sair de casa, porque tinha medo de ir e não encontrar um lugar confortável e ficar sentindo dor.”
“Eu também tenho notado coisas que não tem comprovação. Mas, por exemplo, todo mundo fica gripado em casa e eu não gripo. Estou mais esperta, com uma memória boa, além da dor.”
“Atualmente, eu vejo um futuro. Primordialmente, a diferença é essa. A vontade é de viajar, sair, passear. Antes, eu não via esse futuro. E só me via dentro de casa, tomando remédio para dor. Agora, eu resgatei minha perspectiva de futuro, aos 67 anos.”
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