Você sabia que o cânhamo é um superalimento? Sabia que a semente de cânhamo pode ser fonte de ômega-3 e conter muita proteína?
Com o objetivo de compartilhar este conhecimento, a brasileira e neta de japoneses, Marcela Ikeda criou o Hemp Food Experience. No evento Ikeda apresenta aos participantes a história da Cannabis como alimento no mundo e proporciona uma experiência gastronômica.
Diretamente do Japão conversamos com a cozinheira sobre a iniciativa e como o cânhamo historicamente esteve presente na culinária japonesa. Por lá, o cânhamo como alimento é permitido. E canabinoides isolados como o CBD, CBG e CBN. Porém, o THC é totalmente banido.
“O Cânhamo sempre esteve presente na culinária japonesa. Até como um ingrediente em uma pimenta tradicional. O Hemp Food Experience é uma maneira de educar eles e mostrar receitas japonesas com receitas de cânhamo. Eles ficam muito surpresos. E então começam a ler nos rótulos de produtos que estão há décadas nas gôndolas dos japoneses e eles não sabiam que continham cânhamo”, explicou.
Veja e entrevista com Marcela Ikeda aqui:
Hemp Food Experience no Japão
“No Hemp Food Experience compartilhamos a história da Cannabis como alimento no mundo. Além da experiência gastronômica, pois fazemos seis receitas. Eu faço guaraná com CBD e eles ficam muito surpresos como o Japão e o Brasil estão conectados”, finalizou.
Cânhamo no mundo
Atualmente o Canadá é o maior produtor de cânhamo grão no mundo. E é o país que abastece o mundo desta proteína vegetal.
Mas o que é o cânhamo?
Essencialmente o cânhamo foi definido na Convenção de Drogas da ONU, em 1961, quando a Cannabis foi proibida no mundo. E o cânhamo foi definido como Cannabis cultivada com propósitos “horticulturais”, o que significa Cannabis planta com finalidade de alimento ou de fibra. Anos depois surgiu a regulamentação mais comum que conhecemos até hoje que define o cânhamo como as plantas com teor de THC inferior a 0.3% em peso seco da planta.
“Este limite de 0.3% é completamente arbitrário. Não tem uma regra oficial que diz que é 0.3%. Cada país faz a sua regulamentação e decide este nível. Aqui na América Latina a maioria dos países estão caminhando para 1%, nós já temos isso no Equador”, explicou o engenheiro agrônomo, Lorenzo Rolim, Presidente da LAIHA, Associação Latino-Americana de Cânhamo Industrial, durante entrevista ao podcast Maconhômetro.
Cânhamo na Argentina
Em abril deste ano, na Argentina aconteceu a primeira colheita de cânhamo, depois de quase um ano que a lei da Cannabis medicinal e do cânhamo industrial entrou em vigor. As equipes do Ministério da Agricultura (Senasa) e do Instituto Nacional de Sementes (INASE) acompanharam a operação nas cidades de Chacabuco, Balcarce e Ferré, todas localizadas na província de Buenos Aires.
A responsável pelo cultivo foi a empresa Industrial Hemp Solutions (IHS), que apesar do nome em inglês é uma organização argentina. Do mesmo modo, a Universidade Nacional de Buenos Aires (UBA) prestou apoio técnico durante todo o processo.
Além do fator nutritivo, a regulamentação do cânhamo no Brasil poderia impactar positivamente mais de 1.000 setores diferentes, segundo o relatório “Cânhamo no Brasil“, produzido pela Kaya Mind.
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