Amanda Gurgel sempre sentiu que havia algo diferente com ela. Ainda na adolescência, percebia que tinha que fazer o dobro de esforço para aprender algo novo, por exemplo, e constantemente se sentia cansada. A jovem sentia o impacto do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), embora só tenha chegado ao diagnóstico mais de uma década depois.
“Sem saber que era TDAH, eu desenvolvi ansiedade e depressão. Afetou minha autoestima e tive bastante dificuldade para me socializar. Me sentia um peixinho fora d’água e isso só me trazia estresse, angústia, insegurança e medo.”
Somente em sua fase adulta, já com 20 e poucos anos, finalmente passou por uma consulta com um psiquiatra. “De lá pra cá, eu sempre passei por tratamento para a ansiedade e depressão.”
“Mas eu sempre fui uma pessoa irritada e explosiva. É como se eu tivesse TPM o mês inteiro. O excesso de tensão no músculo me deixava sempre muito cansada, com dores musculares, causando desconforto até para dormir.”
O diagnóstico de TDAH
Com o tratamento psiquiátrico, a letargia dava lugar à irritação, mas, em ambos os casos, faltava disposição. “Somente com 33 anos que eu fui entender que tudo isso que eu sentia era TDAH. Sou psicóloga, comecei a estudar a fundo a questão e dar nome a tudo aquilo que eu sentia de diferente das outras pessoas.”
“Eu entendi que a minha falta de energia era do TDAH. O cansaço mental passa para o físico e não dou conta de fazer as coisas que as demais pessoas fazem.”
Em busca de alternativa, decidiu mudar de médico e marcou uma consulta com a psiquiatra Gianna Testa. “Ela me tirou da zona de conforto. Eu estava estabilizada com a medicação, nem bem nem ruim, e ela buscou me deixar mais atenta, produzir melhor, e introduziu o CBD.”
A Cannabis no tratamento de TDAH
Há um ano, Amanda faz o tratamento com Cannabis medicinal. A sutileza de sua ação fez com que passasse praticamente despercebida. “Eu dizia para minha médica que não estava vendo efeito nenhum, embora, como TDAH, eu nunca preste atenção em nada.”
Por via das dúvidas, deixou o tratamento de lado. “Foi aí que eu vi, de fato, a diferença que a Cannabis faz. Funcionou como um relaxante para mim. Antes, eu acordava e parecia que tinha passado um caminhão em cima de mim. Passei a dormir e acordar muito melhor. A minha tensão muscular quase não existia. Fiquei mais leve, mais calma.”
Mais descansada, viu o reflexo em sua vida cotidiana. “A principal diferença é que eu não me sinto mais letárgica. Dormindo melhor, fiquei mais tranquila, menos cansada, e reduziu a irritabilidade e a ansiedade. Acordo bem e consigo desenvolver um bom dia e fazer as coisas que eu me propus.”
Agende sua consulta
Clique aqui para marcar uma consulta com a psiquiatra Gianna Testa.
A profissional está entre os mais de 250 médicos e dentistas prescritores de Cannabis medicinal disponíveis para consulta pela plataforma de agendamento do portal Cannabis & Saúde.