A labirintite é uma condição comum caracterizada por uma inflamação do ouvido interno. O labirinto é uma estrutura que contém 2 órgãos importantes: a cóclea, que é necessária para a audição, e os órgãos que servem para o equilíbrio, (formando o sistema vestibular).
Assim, sinalizam a uma pessoa em que posição está sua cabeça e que movimentos ela faz, mesmo quando seus olhos estão fechados.
No entanto, a labirintite pode perturbar essa sinalização, causando diversos sintomas desagradáveis para quem vive com o problema.
Com isso em mente, vamos abordar neste artigo tudo o que você precisa saber sobre a labirintite. Portanto, continue lendo para aprender sobre:
- O que é a labirintite?
- O que leva uma pessoa a ter labirintite?
- Quais são os fatores de risco para a ocorrência da labirintite?
- Quais são os sintomas da labirintite?
- A labirintite pode matar?
- Como é o diagnóstico da labirintite?
- O que fazer durante uma crise de labirintite?
- Como é o tratamento da labirintite?
- Cuidados caseiros para prevenir ou tratar labirintite
- Quais as consequências de não tratar labirintite?
- A Cannabis medicinal pode ser utilizada no tratamento da labirintite?
- Como conseguir medicamentos à base de Cannabis?
O que é a labirintite?
A labirintite é uma desordem do ouvido interno. Ocorre quando o labirinto, uma parte do ouvido interno que ajuda a gerir o seu equilíbrio, fica inchado e inflamado.
O labirinto é composto por 2 partes:
- A cóclea é uma pequena estrutura em forma de caracol que converte as vibrações sonoras em impulsos nervosos que chegam à mente.
- O sistema vestibular, que contém uma complexa rede de canais semicirculares que desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio, fornecendo informações sobre a orientação espacial do corpo.
A cóclea e o sistema vestibular enviam informações para o nosso cérebro através do nervo vestibularcoclear.
A labirintite geralmente ocorre quando infecção viral afeta essa região, mas também pode ser resultado de uma infecção bacteriana.
Além disso, pode ocorrer em pessoas que sofreram lesões na cabeça, têm uma doença crônica como diabetes, ou que usam certos medicamentos que podem danificar o ouvido interno.
A labirintite é grave?
A labirintite pode ser uma condição médica grave, dependendo da sua causa e gravidade.
Embora a labirintite viral geralmente se resolva sozinha após algumas semanas, a labirintite bacteriana pode ser mais grave e requer tratamento com antibióticos.
Se não for tratada, pode resultar em complicações sérias, incluindo perda de audição permanente e danos ao nervo facial. Também pode aumentar o risco de quedas e outros acidentes devido à perda de equilíbrio.
Em casos graves, pode afetar a capacidade de uma pessoa de realizar atividades diárias normais.
Além disso, os sintomas da labirintite, como tontura e vertigem, podem ser angustiantes e impactar negativamente a qualidade de vida de uma pessoa.
Por isso, é preciso procurar atendimento médico se você suspeitar que tem labirintite.
O que leva uma pessoa a ter labirintite?
O seu ouvido interno contém um sistema de tubos chamado labirinto. Contém um pouco de líquido, bem como células ciliadas.
Esse sistema regula o seu equilíbrio, bem como a sua audição. Uma infecção pode interferir com a informação que esse líquido se move naquele lugar.
Quando você sofre de labirintite, as partes do seu ouvido interno acabam ficando irritadas e também inchadas. Isto pode fazer com que perca o equilíbrio e cause perda auditiva.
Diversos fatores podem levar uma pessoa a desenvolvê-la.
A causa mais comum é uma infecção viral, que pode ocorrer após uma doença de vias respiratórias superiores como a gripe ou o resfriado comum.
Também pode ser causada por uma infecção bacteriana, que pode ser uma complicação de uma infecção de ouvido médio ou meningite.
Existem outros fatores que podem aumentar o risco de desenvolver labirintite, os quais vamos discutir em mais detalhes abaixo:
Causas da labirintite
Várias causas podem levar ao desenvolvimento da labirintite.
Uma das principais causas é a infecção viral. Vírus como o da gripe, herpes e resfriado comum podem invadir o labirinto, causando inflamação e levando aos seus sintomas característicos.
Além disso, certas infecções bacterianas, como a otite média, podem se espalhar para o labirinto, resultando em labirintite.
Outra causa comum é a doença de Ménière. Essa condição crônica afeta o ouvido interno e é caracterizada por episódios recorrentes de tontura intensa, perda de audição, zumbido nos ouvidos e uma sensação de plenitude no ouvido afetado.
A causa exata da doença de Ménière ainda não é completamente compreendida, mas fatores como genética, problemas circulatórios e acúmulo anormal de líquido no ouvido interno podem desempenhar um papel.
Traumas na cabeça, como concussões ou lesões no ouvido interno, também podem levar ao desenvolvimento de labirintite.
Esses traumas podem ocorrer devido a acidentes automobilísticos, quedas ou lesões esportivas. A inflamação resultante da lesão pode afetar o funcionamento normal do labirinto.
Por outro lado, certas condições de saúde, como alergias, distúrbios autoimunes, hipertensão arterial e diabetes, também podem levar ao desenvolvimento da labirintite.
Essas condições podem causar inflamação e danos aos vasos sanguíneos no ouvido interno, afetando sua função.
Em alguns casos, a labirintite pode ocorrer devido ao uso de certos medicamentos ototóxicos, que são conhecidos por ter efeitos negativos no sistema auditivo e no equilíbrio.
No entanto, pode ter diferentes causas em diferentes indivíduos, e muitas vezes a causa exata pode não ser identificada.
O que mais ataca a labirintite?
Um surto de labirintite pode ser desencadeado por diferentes fatores, dependendo da causa subjacente da condição. Os gatilhos mais comuns que podem levar a um surto são:
- Infecções: Infecções virais, como gripes e resfriados, podem desencadear um surto de labirintite.
- Estresse: Situações estressantes podem afetar negativamente o sistema vestibular, responsável pelo equilíbrio, atacando a labirintite.
- Mudanças bruscas de posição: Movimentos rápidos da cabeça, como levantar-se rapidamente ou girar rapidamente, podem desencadear sintomas em certas pessoas. Essa forma de labirintite é conhecida como vertigem posicional paroxística benigna (VPPB).
- Exposição a substâncias tóxicas: Certas substâncias químicas, como álcool, tabaco e drogas ototóxicas afetam funcionamento normal do labirinto. A exposição a essas substâncias pode desencadear um surto de labirintite em algumas pessoas.
- Mudanças de pressão atmosférica: Variações abruptas na pressão atmosférica, como ocorrem durante viagens de avião, mergulhos ou exposição a ambientes de alta altitude, podem atacar a labirintite.
- Alimentação inadequada: Dietas desequilibradas e consumo excessivo de certos alimentos, como cafeína, sal, alimentos processados e com alto teor de gordura contribuem para a ocorrência de surtos de labirintite.
Associação da labirintite como efeito de outras doenças
A labirintite pode estar associada a outras doenças ou condições médicas, que podem desempenhar um papel no seu desenvolvimento.
A doença de Ménière é uma das doenças mais associadas com a labirintite.
Isso porque é uma condição crônica do ouvido interno que causa episódios recorrentes de tontura intensa, zumbido nos ouvidos, perda de audição e sensação de plenitude no ouvido afetado.
Embora a causa exata da doença de Ménière ainda seja desconhecida, ela frequentemente causa problemas no labirinto e pode levar ao desenvolvimento de labirintite.
Problemas autoimunes, como a doença de Hashimoto e o lúpus eritematoso sistêmico, também podem ser associados a sintomas de labirintite. Nesses casos, o sistema imunológico ataca erroneamente o labirinto, causando inflamação e disfunção.
A pressão arterial elevada também é um problema, pois leva a problemas de circulação sanguínea no ouvido interno, afetando o labirinto.
Por fim, também pode estar associada ao diabetes, especialmente quando a doença não é bem controlada.
Acredita-se que os altos níveis de açúcar no sangue e os danos aos vasos sanguíneos podem afetar a saúde do labirinto.
A labirintite pode ser emocional?
Sim, pois pode atacar quando a pessoa sofre altos níveis de estresse.
O estresse emocional pode afetar o sistema vestibular e levar ao agravamento dos sintomas, como tontura e vertigem.
A ansiedade também pode aumentar a sensibilidade a esses sintomas, tornando-os mais intensos e debilitantes.
Essas condições emocionais podem, por sua vez, exacerbar os sintomas, criando um ciclo em que os aspectos físicos e emocionais se influenciam mutuamente.
Portanto, embora a causa principal da labirintite seja física, é importante considerar os aspectos emocionais e abordar qualquer estresse ou ansiedade associados durante o tratamento da condição.
Quais são os fatores de risco para a ocorrência da labirintite?
A labirintite é uma condição que pode ser desencadeada por diversos fatores de risco.
Entre eles, como já foi mencionado, destacam-se as infecções virais ou bacterianas que afetam o ouvido interno, como a otite média, a gripe ou o resfriado.
Além das infecções, certas doenças autoimunes, podem aumentar o risco de desenvolver labirintite. Essas condições afetam o sistema imunológico, levando a inflamações e danos ao ouvido interno.
Distúrbios circulatórios também são fatores de risco. Problemas como a aterosclerose, que causam o estreitamento das artérias, podem comprometer o fluxo sanguíneo para o ouvido interno, prejudicando seu funcionamento adequado.
Traumas na cabeça, como lesões decorrentes de acidentes, quedas ou impactos, podem danificar o labirinto e aumentar a chance de labirintite.
Por fim, a exposição a substâncias tóxicas, como produtos químicos ou metais pesados, pode afetar negativamente o ouvido interno e contribuir para o surgimento da labirintite.
É importante ressaltar que a presença desses fatores de risco não garante o desenvolvimento da labirintite, mas podem aumentar as chances de ocorrência.
Quais são os sintomas da labirintite?
Os principais sintomas são tontura (a impressão de que a cabeça está girando) e perda auditiva.
Se uma pessoa sente tontura, parece que está girando ou que os objetos giram ao seu redor, isso pode indicar labirintite.
Os sintomas podem ser leves, acompanhados de tontura fraca e zumbido leve.
Por outro lado, casos mais graves podem levar a perda súbita de audição no ouvido afetado, embora isso seja raro.
A tontura intensa que acompanha esses sintomas graves leva a náuseas e possivelmente vômitos, bem como dificuldade em se concentrar na visão. A perda de equilíbrio também pode ocorrer.
No entanto, a inflamação geralmente desaparece espontaneamente em duas ou três semanas, com a audição e o equilíbrio voltando ao normal.
Por outro lado, a labirintite pode causar lesões prolongadas ou permanentes. Se afetar o sistema vestibular, pode alterar o sentido de equilíbrio de uma pessoa por vários anos após a interrupção da inflamação. Quando atinge a cóclea, pode causar problemas auditivos.
A labirintite pode matar?
A labirintite, por si só, é uma condição que, na maioria dos casos, não é fatal. No entanto, é importante ressaltar que certas complicações associadas podem representar riscos à vida, embora sejam situações menos comuns.
Em casos raros, pode estar associada a complicações graves.
Por exemplo, em casos de labirintite bacteriana não tratada, a infecção pode se espalhar para outras partes do corpo, resultando em complicações sistêmicas.
Além disso, pode aumentar o risco de quedas e acidentes, especialmente em pessoas mais vulneráveis, como idosos.
A boa notícia é que a labirintite geralmente se manifesta em um único episódio. Raramente se transforma numa doença crônica e, para a maioria das pessoas, a audição e o equilíbrio regressam rapidamente.
Melhor ainda, a maioria dos surtos podem ser tratados em casa.
No entanto, se o tratamento da labirintite viral for ignorado, pode levar a complicações e efeitos a longo prazo.
A perda auditiva permanente é mais comum devido a uma condição relacionada: labirintite bacteriana. Esta condição é diferente da labirintite viral e deve ser tratada com antibióticos.
Algumas pessoas sofrem de tonturas durante anos. Isto é chamado de labirintite crônica, sendo a labirintite aguda o nome da condição temporária.
Quem tem labirintite pode ter um AVC?
Pessoas com labirintite não estão necessariamente em maior risco de ter um acidente vascular cerebral (AVC).
O AVC é uma condição que envolve o suprimento de sangue para o cérebro, resultando em danos nas células cerebrais devido a uma interrupção do fluxo sanguíneo.
Embora ambas as condições possam ter sintomas semelhantes, como tontura e desequilíbrio, elas têm causas e mecanismos diferentes.
Como é o diagnóstico da labirintite?
Uma pessoa deve consultar um médico assim que aparecerem sinais e sintomas. A labirintite pode ser resolvida por conta própria em alguns casos, mas é essencial determinar a causa para evitar complicações a longo prazo.
Não existem exames de sangue específicos para identificá-la. Os médicos podem normalmente identificá-la durante um exame físico.
Por vezes, não é visível durante um exame auditivo, pelo que é necessário um exame físico completo, que consiste numa análise neurológica. Além disso, os sintomas podem imitar os de várias outras doenças, como:
- Doença de Ménière;
- Enxaqueca;
- Danos nas artérias do pescoço;
- Tontura posicional paroxística benigna, que é uma condição do ouvido interno;
Portanto, o seu médico pode solicitar exames para excluir tais condições. Entre os exames que podem ser solicitados estão:
- Exames auditivos;
- Exames de sangue;
- Uma ressonância magnética de sua cabeça;
- Um eletroencefalograma (EEG), que é um teste de ondas cerebrais;
- Eletrocardiograma (ECG) ou outros testes cardiovasculares. Eles ajudam a descartar as causas cardiovasculares;
- Uma eletronistagmografia (ENG), que é um exame da atividade ocular. Estes exames registam os movimentos dos seus olhos. Isso permite localizar com precisão a localização do problema em seu sistema vestibular e avaliar a causa raiz de seu problema de equilíbrio.
O que fazer durante uma crise de labirintite?
Uma crise de labirintite pode ser uma experiência assustadora e debilitante. Felizmente, existem medidas que você pode tomar para ajudar a aliviar os sintomas e lidar com uma crise.
Primeiro, encontre um ambiente seguro e confortável. Evite movimentos bruscos, pois eles podem piorar a vertigem.
Sente-se ou deite-se e mantenha os olhos fechados para minimizar a sensação de tontura. Respirar profundamente e lentamente também pode ajudar a acalmar o sistema nervoso.
Se possível, peça a alguém que fique ao seu lado para oferecer suporte e ajuda durante a crise.
Eles podem ajudá-lo a se movimentar com segurança, trazer água e medicamentos prescritos, se necessário, e chamar um profissional de saúde, se a situação se agravar.
Evite dirigir, operar máquinas ou realizar atividades perigosas durante uma crise de labirintite, pois sua capacidade de concentração e coordenação podem estar comprometidas. Descanse e tente relaxar o máximo possível, pois o estresse pode piorar os sintomas.
Lembre-se de que uma crise de labirintite geralmente passa com o tempo. No entanto, se os sintomas persistirem ou se tornarem mais intensos, é importante buscar atendimento médico para avaliação e tratamento adequados.
Como curar labirintite rápido?
Embora não haja uma cura instantânea para a labirintite, existem maneiras de acelerar o processo de recuperação e aliviar os sintomas de forma mais rápida.
Em primeiro lugar, é fundamental consultar um médico para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.
O médico poderá prescrever medicamentos para controlar os sintomas, como anti-histamínicos, medicamentos para enjoo e sedativos suaves. Seguir as orientações médicas é essencial para acelerar a cura.
Além disso, é importante adotar medidas de autocuidado. Descanse o máximo possível e evite atividades que possam desencadear ou agravar os sintomas. Mantenha-se hidratado e tenha uma alimentação saudável para promover a recuperação.
Como é o tratamento da labirintite?
O tratamento geralmente envolve uma abordagem multifacetada, visando aliviar os sintomas e tratar a causa subjacente.
Para que você possa entender melhor como é feito o tratamento dessa condição, continue lendo abaixo…
Remédio para labirintite
Os medicamentos são frequentemente utilizados para o tratamento da labirintite. Os mais comuns são os anti-histamínicos, que ajudam a reduzir a vertigem e as náuseas.
Alguns exemplos incluem a betahistina e a meclizina. Além disso, medicamentos para controlar o vômito, como a prometazina, podem ser prescritos.
Em casos de labirintite causada por infecções, como a viral, podem ser prescritos antivirais ou antibióticos, dependendo do agente causador.
É importante ressaltar que somente um médico pode prescrever medicamentos adequados para tratar a labirintite, levando em consideração o histórico médico do paciente.
Fisioterapia para labirintite
A fisioterapia é uma parte importante do tratamento da labirintite. Os exercícios vestibulares são frequentemente utilizados para ajudar a fortalecer o sistema vestibular e melhorar o equilíbrio.
Esses exercícios incluem movimentos oculares específicos, como seguir um ponto com os olhos, assim como movimentos corporais que estimulam o labirinto.
Um fisioterapeuta especializado pode orientar o paciente sobre os exercícios vestibulares adequados e criar um programa personalizado.
A regularidade e a consistência na realização dos exercícios são essenciais para obter resultados positivos.
Por fim, a fisioterapia também pode incluir técnicas de relaxamento e alongamento, além de exercícios de fortalecimento muscular.
Cirurgia para labirintite
A cirurgia é geralmente considerada um último recurso para o tratamento da labirintite, reservada para casos graves e quando outras opções de tratamento não foram eficazes.
Existem diferentes procedimentos cirúrgicos que podem ser realizados, dependendo da causa subjacente da labirintite.
Um exemplo é a labirintectomia, que envolve a remoção parcial ou completa do labirinto afetado. Pode ser feita para tratar a labirintite causada por infecções ou por problemas estruturais.
Outro procedimento é a neurectomia vestibular, que envolve a remoção do nervo vestibular para aliviar os sintomas de vertigem.
Cuidados caseiros para prevenir ou tratar labirintite
Cuidados caseiros podem desempenhar um papel importante na prevenção e no tratamento da labirintite.
Embora seja sempre recomendado buscar orientação médica para um diagnóstico preciso e tratamento adequado, existem algumas medidas que podem ser adotadas em casa para ajudar a prevenir ou aliviar os sintomas da labirintite:
- Evite desencadeadores: Identifique e evite os fatores desencadeadores que podem agravar os sintomas da labirintite. Isso pode incluir evitar luzes brilhantes, ruídos intensos, ambientes com movimentos rápidos ou qualquer coisa que desencadeie tonturas e vertigens.
- Descanse e relaxe: O repouso adequado é fundamental para permitir a recuperação do sistema vestibular. Certifique-se de dormir bem e tirar pequenos intervalos de descanso durante o dia, especialmente durante episódios de tontura.
- Alimentação saudável: Opte por uma dieta balanceada e rica em nutrientes. Evite alimentos que possam desencadear sintomas, como cafeína, álcool, alimentos picantes e gordurosos.
- Reduza o estresse: Pratique técnicas de relaxamento, como meditação, respiração profunda ou yoga, para ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade.
- Mantenha um ambiente seguro: Certifique-se de que sua casa seja segura para evitar quedas ou acidentes. Remova tapetes escorregadios, instale corrimãos em escadas e coloque luzes noturnas para melhorar a visibilidade durante a noite.
- Exercícios de movimento ocular: Alguns exercícios simples de movimento ocular podem ajudar a fortalecer o sistema vestibular e melhorar o equilíbrio. Consulte um fisioterapeuta especializado para aprender esses exercícios corretamente.
Lembrando que essas medidas são complementares ao tratamento médico e não substituem a orientação de um profissional de saúde.
Quais as consequências de não tratar labirintite?
O não tratamento da labirintite pode resultar em complicações como tonturas frequentes, perda de equilíbrio, náuseas e vômitos persistentes.
Além disso, pode afetar negativamente a qualidade de vida, causando ansiedade, depressão e dificuldades para realizar atividades cotidianas.
A tontura constante e a perda de equilíbrio podem limitar a participação em atividades diárias, como caminhar, dirigir e trabalhar.
Isso pode causar restrições nas atividades sociais, lazer e até mesmo no desempenho profissional. A pessoa pode se sentir frustrada, isolada e ter sua qualidade de vida comprometida.
A Cannabis medicinal pode ser utilizada no tratamento da labirintite?
A Cannabis é uma planta conhecida por seu uso recreativo e medicinal. É uma planta rica em compostos chamados canabinoides, que entram em nosso corpo e atuam sobre receptores CB1 e CB2 para otimizar uma gama de funções.
Canabinoides como o CBD e o THC podem agir de forma diferente nestes receptores, e assim, promover efeitos diferentes quando usados sozinhos ou potencializar suas propriedades quando usados em conjunto.
Pesquisadores descobriram que há um número grande de receptores CB1 no sistema vestibular central.
Há também muitos receptores CB1 no cerebelo que trabalham com o sistema vestibular central para manter o equilíbrio, portanto, é um alvo potencial para reduzir os sintomas da labirintite.
Os canabinoides da Cannabis atuam em conjunto com seu sistema endocanabinoide para ajudar a manter seu corpo em homeostase.
Assim, o consumo de Cannabis pode permitir que os canabinoides trabalhem com esses receptores e regulem o sistema vestibular central.
A capacidade da Cannabis de ajudar a tratar sua labirintite também dependerá da causa do problema.
Por exemplo, se sua labirintite é causada por inflamação do ouvido interno, a cannabis pode ajudar a reduzi-la, modulando o sistema imunológico e alterando a forma como seu corpo reage à inflamação.
Como conseguir medicamentos à base de Cannabis?
Obter medicamentos à base de Cannabis requer prescrição médica.
Por haver poucos profissionais dedicados à medicina canabinoide, pode ser um pouco difícil encontrar profissionais que prescrevam um tratamento com Cannabis.
No entanto, o Portal Cannabis & Saúde surgiu para facilitar o acesso a estes profissionais para você!
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Durante a consulta, discuta suas necessidades, histórico médico e quaisquer sintomas ou condições que você gostaria de tratar com a cannabis medicinal.
O médico irá avaliar sua situação individual e, se apropriado, poderá recomendar um tratamento à base de cannabis.
Eles podem prescrever uma formulação específica de cannabis, ajustar dosagens e fornecer orientações sobre o uso adequado.
Siga as orientações do médico e mantenha uma comunicação regular para relatar quaisquer efeitos colaterais ou mudanças em sua condição.
Conclusão
A labirintite é uma condição que pode ser desafiadora, mas existem formas de lidar com seus sintomas.
Ao vivenciar uma crise de labirintite, é importante buscar formas de acalmar os sintomas para evitar o desconforto. Além disso, um médico deve ser consultado para uma avaliação adequada.
Quanto ao tratamento, ele geralmente envolve diversas abordagens. Uma delas é o uso da Cannabis medicinal.
Suas propriedades poderiam ajudar a reduzir a inflamação e aliviar os sintomas associados à labirintite. No entanto, mais pesquisas são necessárias para que possamos confirmar algo.
Enquanto não há nada concreto, resta-nos continuar nos informando sobre os benefícios da Cannabis medicinal e como ela pode nos ajudar de uma maneira geral. Para isso, conte com o conhecimento e a experiência dos médicos do portal!