Anos de trabalho pesado como encarregado de serviços gerais em uma empresa teve como resultado uma vida de dores crônicas para Alan Rodrigues, de 37 anos. “Faz uns três anos que convivo com as dores crônicas. Às vezes, ficava de cama, sem conseguir me mexer, por conta das dores.” autismo
Transferido para a biblioteca da empresa, se mantinha à base de anti-inflamatórios, relaxantes musculares e fisioterapia, com limitada qualidade de vida. “Tinha bastante inflamação e dores crônicas em 18 pontos da coluna. Precisei mudar de área, pois tinha risco de agravar a doença.”
Começou a buscar alternativas para sua situação, mas seu caso não era a principal de suas preocupações. Alan é pai de Manuela, uma adolescente de 14 anos, diagnosticada com autismo aos quatro.
Um tratamento para os sintomas do autismo
“Aparentemente, as pessoas não percebem que ela tem autismo, mas, ao iniciar um diálogo com ela, consegue observar que troca algumas frases e palavras. Ela também costuma se comunicar sozinha. Tem conversas complexas com pessoas reais, mas que não estão ali.”
“O que deixava a gente preocupado eram as crises de estresse e nervosismo. Muitas vezes, quando ela não conseguia lidar com uma situação, como uma sala muito barulhenta, ela buscava fugir e a gente pegava ela já na beira de pular a janela.”
Pela internet, descobriu que a Cannabis poderia ajudar a manter a filha mais tranquila, assim como também carregaria o potencial de ajudar em suas dor crônica. Confiante de que lhe poderia trazer benefícios, mas ainda receoso, decidiu testar. “Estava pensando mais na minha filha e na segurança dela. Se desse certo comigo, eu passaria para ela.”
Teste bem-sucedido
“Logo começou a surtir efeito na questão das dores crônicas. Eu senti que a minha musculatura começou a ficar mais relaxada. A dor reduziu de forma impressionante. Minha disposição para trabalhar, resolver as coisas e passar o dia, melhorou bastante. Reduziu também as dores de cabeça e aquela inflamação.”
Um benefício que desfrutou por menos de cinco meses. Diante dos benefícios e da ausência de efeitos colaterais, decidiu correr atrás do tratamento para Manuela. Foi quando a realidade lhe bateu à porta e percebeu que não teria condições de manter ambos os tratamentos.
“Dei uma parada por conta do tratamento dela. Principalmente no inverno, sinto muitas dores. Quando as coisas estão mais intensas, a ponto de ir parar no hospital, eu pego um pouco do óleo dela. Mas só quando está doendo muito.”
Mais tranquilidade no autismo
Um sacrifício de pai que compensa ao proporcionar uma melhor qualidade de vida para a filha. “Eu e minha esposa passamos muita dificuldades. Se a gente tivesse conhecimento do tratamento com Cannabis no início, acho que a gente não passaria por 1% do que passou.”
Há três meses, Manuela faz tratamento com Cannabis medicinal. “Está mais tranquila. Reduziu aquilo de ficar falando sozinha. A gente tem outra filha de cinco anos, e tinha sempre um conflito. Melhorou bastante e hoje ajuda a cuidar da irmã mais nova com todo o carinho.”
“Ela participa mais com a gente do dia a dia. Assistir filme, jantar junto, sair. Brincamos mais, damos mais risadas. Reduziu a nossa expectativa de entrar em depressão, porque tinha essa preocupação pelo conflito social causado pelo preconceito com o autista.”
“Está ajudando a controlar a ansiedade e a percepção motora dela. Tinha dificuldade de fazer montagens, de escrita, e está ajudando bastante ela. Está com mais paciência. Ela sempre foi inteligente, mas agora está conseguindo organizar o raciocínio dela.”
Autonomia e independência
“A gente já vinha educando ela para ser independente, mas ontem, pela primeira vez, ela foi para o psicólogo sozinha. Ficamos com um aperto no peito, mas ela tinha essa vontade e, graças a Deus, conseguiu pegar ônibus, ir e voltar. Claro, com a gente sempre monitorando.”
“Antes do tratamento com a Cannabis, a gente não imaginava que ela fosse pegar um ônibus tão cedo. Foi uma vitória enorme que a gente vai juntando em todas as lutas que a gente tem.”
“Ainda tem a questão do preconceito. Ela é uma adolescente em escola pública e ainda sofre com muitos preconceitos sociais. É muito doloroso, mas ela está se fortalecendo por conta do tratamento.”
“A gente comemora essa melhora porque a gente tá com o objetivo de, logo logo, dar independência financeira para ela. Estamos disponibilizando coisas para ela que antes do tratamento a gente não conseguia.”
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