O filho do psiquiatra Tacito Ribeiro Costa Neto nasceu pouco antes da conclusão de sua especialização. Diagnosticado com autismo de grau 1, a criança compartilhava com os pacientes a limitação das terapias convencionais em muitos casos.
“Meu moleque sempre teve uma interação social muito boa, mas tinha muitos picos de irritabilidade e agressividade. Comecei a pesquisar sobre o autismo e acabei caindo na Cannabis.”
“Com o canabidiol, melhorou 80% da irritabilidade, não tem mais agressividade e consegue ter um pouco mais de autocontrole. Ajudou muito na autonomia dele e a ter melhor qualidade de vida. Na minha concepção, ele melhorou 100%.”
Psiquiatra, pai, paciente e prescritor
Diante do bom resultado, se aprofundou no estudo e começou a tratar a própria ansiedade e insônia com a Cannabis, também com bom resultado.
“Às vezes, o paciente não obtém melhora e a gente precisa ficar fazendo a troca da medicação. São muitos casos refratários de epilepsia, Parkinson, Alzheimer. Comece a estudar sobre os casos das pessoas que prescrevem há mais tempo e comecei a empregar em minha profissão.”
Há quatro anos o psiquiatra prescreve Cannabis medicinal. “Comecei falar sobre o assunto com os pacientes, orientar e comecei a indicar. Eles mesmo começaram a gostar e ter resultados positivos e trazer o feedback.”
“Sou psiquiatra, mas acabo abrangendo muitas especialidades a partir da endocanabinologia. Como eu estudo, a gente tenta ajudar da melhor forma. O principal retorno é na qualidade de vida. Os pacientes relatam menos efeitos colaterais que de outros medicamentos químicos.”
Preço e preconceito
De acordo com o médico, preço e preconceito ainda são entraves para que a Cannabis chegue a cada vez mais pacientes que precisam. “Existe preconceito da própria população, que, por falta de entendimento, acha que é tudo droga.”
“Na classe médica, principalmente na psiquiatria, se você entrar no site da entidade de classe, fala que não tem estudos, enquanto que, somente para o autismo, por exemplo, existem mais de mil estudos. Nossa briga é árdua em relação a isso.”
“Ter que importar a Cannabis de fora também prejudica, pois o custo fica elevado. No futuro, porém, eu acredito que a Cannabis vai engolir todo mundo e ser uma das principais, se não a principal, opção de tratamento na psiquiatria.”
Agende sua consulta
É fácil dar início ao tratamento com Cannabis medicinal. Basta clicar aqui, acessar a plataforma de agendamento do portal Cannabis & Saúde, e marcar uma consulta com um médico prescritor.
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A receita médica é a única forma de realizar o tratamento com Cannabis medicinal de maneira legal no Brasil.