A história da ansiedade da empresária Luziane Romagna começa com uma dor de barriga. Ela não tinha nem 25 anos quando frequentes cólicas intestinais a levou a buscar ajuda profissional. “O primeiro médico que fui foi um gastro, fiz todos os exames possíveis e fui diagnosticada com intolerância à lactose e glúten.”
Passou por uma reeducação alimentar e conseguiu reduzir a intensidade e frequência das dores abdominais. “Deu uma melhoradas, mas passou uns dois anos e começou a regredir mais grave do que no início.”
Sua questão era mais complexa. “Eu sou uma pessoa super acelerada, super ansiosa, super bagunçada nas ideias. Meu psicológico sempre foi um turbilhão de coisas e refletia em problemas com o sono. Não tinha noites inteiras dormidas, acordava muito e comecei a entrar com medicação para sono.”
“Depois disso a situação começou a se agravar mais ainda. Procurei um coloproctologista (médico especializado em intestino grosso) e depois de um longo prazo, com exames, chegou ao diagnóstico de síndrome do intestino irritável.”
Seguiu para uma nutróloga. “Fiz um tratamento de quatro meses intensivo de medicina avançada e, nos primeiros meses, ele resolveu. Foi como tirar com a mão a cólica que eu tinha sempre.”
TDAH e ansiedade
Saíram as dores, mas ficou a ansiedade. “A nutróloga falava que a gente precisava, em conjunto, de um tratamento com uma psicóloga. Eu relutava. Relutei por anos, mas fui. Fiz vários testes e todos me levavam para o mesmo caminho.”
“Ela falou que precisava entrar em tratamento com psiquiatra. E eu relutando ainda, porque eu já tinha ido em psiquiatras anteriormente e não tinha gostado não achava que não era aquilo ali que eu precisava.”
“Eu tomei vários ansiolíticos e tinha muita dor de cabeça, muita azia, muita dor no estômago. Se eu não tomasse Omeprazol, o estômago doía na hora e depois ainda ficava aziada o dia todo.”
“Até que eu fui parar na doutora Karolyne (Mettello). Elas analisaram o meu caso em conjunto e diagnosticaram com TDAH.”
Toda sua condição fez sentido. O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade não tratado fazia com que a ansiedade saísse de controle, o que acabava afetando todo seu organismo, do ciclo de sono à síndrome do intestino irritável. “A ansiedade estava dominando.”
O tratamento com CBD para a ansiedade
A recomendação da psiquiatra Karolyne Metello foi o tratamento com Cannabis medicinal. “Na minha cabeça, o CBD era para crianças com epilepsia. Não era algo que me ajudaria. Não tinha essa noção.”
Durante duas horas de consulta, a dra. Karolyne todos os detalhes sobre o tratamento canabinoide. vantagens e desvantagens, com uma boa perspectiva de melhora. Luziane, porém, estava cética.
“Eu era só desilusão. Já vinha de vários médicos ,tratamentos, remédios e diagnósticos e, na minha cabeça, ia ser só mais uma tentativa. Vou fazer porque a médica falou e ela entende. Tive que fazer o cadastro na Anvisa, toda uma burocracia, e pensava que era um trabalhão pra nada.”
“Quando começou eu calei a boca. O resultado é muito maior do que elas falam. Sem sombra de dúvidas. Reduziu minha ansiedade em um grau total. Se tiver que colocar em porcentagem, não dá para falar menos que 100%.”
“Antes a minha cabeça parecia aquele programa Acumuladores. Daquele jeito que era a minha mente: uma bagunça toda misturada. Depois que comecei a tomar a Cannabis, no segundo dia de tratamento, era como se minha mente estivesse em uma prateleira.”
“Nessa prateleira, cada caixinha tem letra e número e, quando eu tenho que pegar uma, pensar em alguma coisa, eu puxo aquela caixinha, vejo o que tem naquela caixinha, resolvo, fecho e guardo.”
Benefícios colaterais
“Antes, um problema me deixava com dor de barriga na hora. Era batata. Um estresse muito grande e meu dia se resumia em várias e incansáveis idas ao banheiro. Sem falar na ansiedade e na dor. Estava sempre com dor no pescoço e não passava nunca. Cada dia era uma dor diferente, uma tensão, um músculo.”
“Faço fisioterapia e ela notou que eu estava diferente. O músculo do pescoço não está enrijecido igual sempre. Ele tá mole. Nos dois anos que faço fisioterapia, nunca tinha acontecido.”
Logo a transformação chegou ao seu trabalho, à frente de uma fábrica de móveis industriais. “As coisas começaram a ficar organizadas. Mesmo vendo o circo pegar fogo, eu conseguia buscar uma solução para o problema. Queimou isso e a gente vai fazer isso para resolver.”
“Nunca foi assim. Antes era primeiro uma fobia, uma ansiedade, uma loucura, todo um turbilhão de emoções, antes de pensar de fato na solução do problema.”
“Sempre sofri antecipadamente com tudo. Hoje parece que os dias são vividos. Antes eu atropelava tudo. Só vivia no futuro. Vivia a próxima segunda, não o dia que eu estava ali para viver.”
“Estou muito mais determinada, confiante. É como se saísse de um cérebro amador para um profissional, essa a sensação que tenho dentro de mim. A forma de agir, de pensar, foi mudando. A relação com a equipe começou a ficar mais clara, mais leve.”
Melhor tratamento
Desde o segundo dia de tratamento com a Cannabis medicinal, a vida de Luziane foi transformada. “Se você me perguntar qual foi a pior coisa que me aconteceu devido ao CBD, vou falar nada. Nada de ruim. Nenhum efeito adverso.”
Já os benefícios são tantos que Luziane, aos 31 anos de idade, hoje busca difundir sua experiência com a Cannabis por onde passa. “Eu queria que o mundo conhecesse esse tratamento. O problema do mundo hoje é a ansiedade e é o melhor tratamento que já fiz.”
“Eu tenho para mim que o CBD é o melhor tratamento para determinados problemas que o ser humano tem hoje e queria que mais gente tivesse acesso à informação. Tenho certeza que muita gente poderia ser ajudada como a minha está sendo hoje.”
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