O uso de canabidiol para combater os efeitos da quimioterapia não é algo novo, e estudos recentes apontam para novas perspectivas no tratamento do câncer.
Um grande corpo de pesquisas já respaldou o uso de compostos da Cannabis para complicações associadas ao câncer, como náuseas e vômitos resultantes da quimioterapia, dor e crescimento tumoral.
O uso do óleo de canabidiol para quem faz quimioterapia, em particular, está gradativamente se tornando uma prática mais recorrente, não apenas em território brasileiro, mas também ao redor do globo.
O canabidiol na oncologia exerce sua ação diretamente sobre os receptores do sistema endocanabinoide, visando mitigar os sintomas desfavoráveis que afligem os pacientes afetados pelo câncer.
Seus efeitos na quimioterapia abrangem desde ações antiespasmódicas, anti-inflamatórias até analgésicas e outras mais.
A redução na dependência de opioides e a melhoria do estado de bem-estar geral dos indivíduos afetados pelo câncer também justificam o uso de extrato de canabidiol para quem faz quimioterapia.
Então, se você ou alguém que você conhece está passando pelo tratamento quimioterápico, descubra neste artigo como o canabidiol pode tornar este processo menos desconfortável.
A seguir, você aprenderá sobre:
- Canabidiol na quimioterapia: Como pode auxiliar pacientes em quimioterapia?
- Canabidiol para quimioterapia pediátrica: É uma opção viável?
- Quais são as evidências científicas do canabidiol na quimioterapia?
- Relatos de pacientes que fizeram uso do canabidiol na quimioterapia
- Quanto tempo leva para o canabidiol fazer efeito durante a quimioterapia?
- Quais são os possíveis efeitos colaterais do canabidiol durante a quimioterapia?
- Como integrar o canabidiol ao protocolo de quimioterapia de forma segura?
- Canabidiol na quimioterapia: Quais são os cuidados durante o tratamento?
Canabidiol na quimioterapia: Como pode auxiliar pacientes em quimioterapia?
A terapia antineoplásica, conhecida como quimioterapia, representa uma das principais abordagens terapêuticas usadas no enfrentamento do câncer.
Todavia, apesar dos seus benefícios, a quimioterapia é um dos tratamentos que mais acarretam em efeitos adversos debilitantes, os quais que exercem influência sobre a qualidade de vida dos pacientes.
Quase todos os pacientes em tratamento quimioterápico sofrem com náuseas, vômitos, anorexia, ansiedade e depressão.
Neste cenário, o canabidiol (CBD), um dos princípios ativos encontrados na planta Cannabis sativa, possui propriedades terapêuticas interessantes.
Ele é capaz de mitigar tanto os efeitos associados à quimioterapia quanto de potencializar os tratamentos utilizados no enfrentamento do câncer.
O canabidiol é reconhecido por suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias.
Ademais, ensaios pré-clínicos demonstraram sua capacidade de reduzir a atividade tumoral em modelos animais.
Contudo, o diferencial desta molécula reside no fato de não induzir efeitos colaterais.
Pelo contrário, ele reduz a incidência de tais efeitos que decorrem do uso de medicamentos para o tratamento do câncer.
Além do seu uso na quimioterapia, os cientistas têm se dedicado às aplicações do canabidiol no tratamento do câncer devido à sua capacidade de regular as vias relacionadas ao ciclo celular.
Em modelos in vitro, o canabidiol mostrou capacidade de inibição do crescimento tumoral, bloqueio do ciclo celular e indução da morte celular.
Foi constatado também que os canabinoides atuam sobre tumores em modelos animais, incluindo o tumor no cérebro, próstata, cólon e reto, mama, útero, colo do útero, tireoide, pele, pâncreas e sistema linfático.
No entanto, o potencial completo do canabidiol como agente antitumoral em humanos ainda não foi totalmente compreendido.
Apesar disso, seu uso ainda é extremamente útil para pacientes com câncer para reduzir os efeitos colaterais dos tratamentos utilizados nesta condição ou mesmo como parte de um plano de cuidados paliativos.
Alívio de náuseas e vômitos
A terapia quimioterápica emprega compostos potentes para combater as células cancerígenas, afetando também o funcionamento de células saudáveis.
Isso resulta em efeitos colaterais desagradáveis, sendo as náuseas e os vômitos os mais prevalentes deles.
Em certos casos, esses efeitos podem perdurar por períodos prolongados, deteriorando a qualidade de vida dos pacientes.
É por isso que medicamentos à base de canabinoides, como dronabinol e nabilona, foram aprovados pela FDA dos Estados Unidos como antieméticos eficientes.
Outros medicamentos com canabidiol isolado também são usados com a mesma finalidade.
Isso porque o canabidiol é capaz de influenciar indiretamente os receptores CB1.
Este receptor está presente em neurônios dopaminérgicos, noradrenérgicos e outros neurônios relacionados ao controle de náuseas e vômitos.
Um estudo controlado por placebo publicado em 2023 investigou a eficácia do óleo de THC:CBD na redução de náuseas e vômitos induzidos pela quimioterapia em pacientes com câncer ginecológico.
Os participantes foram aleatoriamente divididos em dois grupos (A e B).
Para minimizar variações interpessoais, os participantes foram submetidos a um protocolo cruzado, recebendo placebo ou THC:CBD em diferentes ciclos de quimioterapia.
No primeiro ciclo, o grupo A recebeu o óleo THC:CBD antes da quimioterapia, enquanto o grupo B recebeu placebo. No segundo ciclo, as condições foram invertidas.
As pontuações de náusea foram registradas, revelando que os pacientes que receberam o extrato de THC:CBD apresentaram pontuações médias consideravelmente mais baixas em comparação com o grupo placebo.
Os pesquisadores concluíram que o extrato de canabinoides (THC:CBD) foi um tratamento altamente eficaz na redução de tais sintomas em pacientes com câncer submetidos à quimioterapia.
Alívio da dor
A dor neuropática induzida pela quimioterapia é um efeito colateral sério associado a diversos agentes quimioterápicos muito utilizados.
A incidência da dor neuropática varia de 30% a 40% entre os pacientes, podendo chegar a 75% com determinados regimes terapêuticos.
Um dos produtos farmacêuticos derivados da cannabis mais bem-sucedidos no tratamento da dor é o spray bucal Sativex, que consiste em uma formulação 1:1 de THC e canabidiol.
Aprovado para o tratamento da espasticidade na esclerose múltipla, o Sativex também possui indicação para uso na dor neuropática associada à esclerose múltipla e na dor oncológica.
Pesquisadores da Universidade Temple, elucidaram, por meio de um estudo publicado na revista científica Anesthesia & Analgesia, que o canabidiol exerce efeito analgésico em casos de dor induzida pelo paclitaxel, substância utilizada no tratamento do câncer de mama.
O paclitaxel (PAC) é conhecido por induzir dor neuropática relacionada à quimioterapia, podendo até mesmo levar à interrupção do tratamento.
O estudo mostrou que o CBD previne a sensibilidade mecânica e térmica, além de oferecer proteção contra a neurotoxicidade induzida pelo PAC por meio da ativação do receptor 5HT1A.
Estímulo ao apetite
A anorexia e a caquexia são comumente diagnosticadas em uma proporção significativa de pacientes em tratamento quimioterápico, representando fatores de risco independentes para complicações e óbito.
Estes distúrbios alimentares são considerados mais prejudiciais à qualidade de vida dos pacientes do que a própria dor severa.
No final da década de 1980, o THC foi aprovado para uso como medicamento antiemético em pacientes submetidos à quimioterapia para tratamento do câncer.
Mas além do THC, estudos mostraram que o canabidiol tem o potencial de estimular o apetite e promover o ganho de peso em pacientes soropositivos e com câncer.
Esses efeitos estimulantes do apetite associados à Cannabis também são documentados em relatos anedóticos.
O sistema endocanabinoide é uma rede que influencia várias funções corporais, incluindo o apetite.
O canabidiol tem a capacidade de interagir com os receptores CB1 e CB2 nesse sistema, afetando os sinais de fome e saciedade.
Por exemplo, ao agir indiretamente nos receptores CB1 localizados no hipotálamo, o CBD modula a liberação de neurotransmissores associados à fome, como dopamina e serotonina.
Ele também influencia indiretamente a produção e a degradação de endocanabinoides naturais do corpo, como a anandamida e o 2-AG, que são de grande importância para a modulação do apetite.
É por meio destes mecanismos que o extrato de canabidiol para quem faz quimioterapia é valioso.
Redução da ansiedade e depressão
A coexistência de ansiedade e depressão é comum entre os pacientes com câncer.
Um estudo epidemiológico abrangente realizado em mulheres diagnosticadas com câncer de mama revelou que 10,8% delas apresentaram sintomas combinados de ansiedade/depressão.
Cerca de 14,9% apresentavam apenas sintomas de ansiedade e 2,8% apenas sintomas depressivos.
A sinalização do sistema endocanabinoide é muito importante na regulação da resposta ao estresse, incluindo o funcionamento do eixo HPA, que pode ser afetado pelo estresse.
É bem estabelecido que a ansiedade e os transtornos do humor estão associados a uma resposta disfuncional ao estresse mediada pelo eixo HPA.
Estudos pré-clínicos e clínicos já demonstraram que o CBD possui efeitos ansiolíticos e antidepressivos a curto e longo prazo.
Portanto, este é outro dos muitos benefícios que o extrato de canabidiol para quem faz quimioterapia pode promover.
Propriedades anti-inflamatórias
A quimioterapia pode desencadear uma série de respostas inflamatórias sistêmicas devido à sua natureza citotóxica e impacto nos tecidos saudáveis.
Essas respostas inflamatórias levam a sintomas como dor, inchaço, vermelhidão e disfunção de órgãos.
No entanto, o CBD demonstrou regular a função do sistema imunológico, sem suprimi-lo, modulando a resposta inflamatória excessiva e promovendo a resposta anti-inflamatória.
Ele é capaz de mediar a produção de citocinas pró-inflamatórias, como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interleucinas (IL-1β, IL-6), diminuindo, assim, a inflamação causada pela quimioterapia.
A resposta inflamatória muitas vezes causa um desequilíbrio na regulação da apoptose.
A apoptose, ou morte celular programada, é muito importante para a homeostase celular, no reparo de lesões, na tolerância imunológica e na resolução da inflamação em outros órgãos do corpo.
Durante a apoptose, as células malignas são eliminadas por fagócitos, impedindo o crescimento celular tumoral.
A apoptose é um meio do próprio corpo se proteger contra a formação e progressão de um tumor e, como mencionado, a inflamação atrasa esse processo.
Então, diminuindo a inflamação do corpo, o canabidiol também ajuda a potencializar os efeitos da quimioterapia, permitindo que o processo de apoptose das células prossiga sem ser afetado.
Cabe mencionar que o canabidiol também demonstrou possuir propriedades antioxidantes, o que significa que ele pode neutralizar os radicais livres e reduzir o estresse oxidativo nos tecidos.
Isso pode ajudar a prevenir danos celulares adicionais associados à inflamação causada pelo tratamento quimioterápico.
Melhoria do sono
A prevalência de distúrbios do sono em pacientes em tratamento quimioterápico é estimada entre 20% e 75%.
Em pacientes com câncer, os problemas de sono podem persistir por um longo período após o tratamento.
Estudos mostram que sintomas de insônia afetam entre 23% e 44% dos pacientes de 2 a 5 anos após o término do tratamento do câncer.
A falta de sono resulta em fadiga, distúrbios de humor, como depressão, e contribui para a supressão do sistema imunológico, afetando o curso da doença.
Em uma pesquisa envolvendo 163 consumidores de Cannabis, descobriu-se que 49,7% utilizavam a substância para tratar a insônia, enquanto 8,5% a utilizavam para reduzir pesadelos.
A pesquisa, intitulada Cannabis species and cannabinoid concentration preference among sleep-disturbed medicinal cannabis users, revelou que aqueles que sofriam de insônia conseguiram tratá-la com o uso de canabidiol.
Abordar a insônia em pacientes oncológicos é muito importante para sua qualidade de vida, e o óleo de canabidiol para quem faz quimioterapia pode ser de grande valia neste contexto.
Melhora da imunidade
Durante a quimioterapia, os fármacos destinados a combater as células malignas podem incidir sobre outras células saudáveis do organismo, inclusive aquelas pertencentes ao sistema imunológico.
Tal fenômeno resulta em uma supressão da imunidade, tornando os pacientes mais vulneráveis a infecções e outras complicações.
O canabidiol para quem faz quimioterapia tem propriedades imunomoduladoras, ou seja, é capaz de regular a resposta do sistema imunológico.
Estudos indicam que o CBD pode contribuir para o equilíbrio da atividade imunológica, promovendo sua intensificação quando necessário e sua redução em casos de hiperatividade.
Canabidiol para quimioterapia pediátrica: É uma opção viável?
A utilização de canabidiol para crianças que fazem quimioterapia não é apenas viável, como também indicada.
Estudos atestam o alto perfil de segurança do canabidiol em crianças, conferindo alívio dos sintomas associados à quimioterapia com poucos ou nenhum efeito adverso.
Além de mitigar os efeitos colaterais indesejáveis do tratamento quimioterápico em crianças, os canabinoides demonstraram capacidade de minimizar o uso de opioides durante o processo terapêutico.
Investigações pré-clínicas conduzidas em crianças evidenciaram resultados encorajadores, incluindo uma redução na dosagem de remédios fortes para a dor quando estas foram tratadas com canabidiol.
Esta redução tem uma especial relevância, dado o risco de tolerância e dependência associado ao uso prolongado de opioides, especialmente em crianças.
Todavia, ainda é necessário um monitoramento contínuo de sua utilização, a fim de assegurar sua segurança em pacientes pediátricos que estão tratando o câncer.
Quais são as evidências científicas do canabidiol na quimioterapia?
Um estudo realizado em Nanchang, na China, identificou que o canabidiol (CBD) tem um efeito anticancerígeno no osteossarcoma se utilizado junto com a quimioterapia com doxorrubicina.
O osteossarcoma é um tumor maligno que afeta os ossos das pernas e braços, principalmente em jovens de 10 a 19 anos de idade.
A pesquisa, divulgada no periódico Clinical and Translational Oncology, indica que os componentes da Cannabis têm atividade não só no manejo dos sintomas, mas também possuem atividade direta sobre os tumores.
O osteossarcoma é o câncer nos ossos mais comum entre os adolescentes.
Geralmente, ele ataca os ossos mais longos como fêmur, tíbia e úmero causando muita dor, inchaço e a possibilidade de metástase.
Ou seja, pode se proliferar para mais órgãos e com frequência o pulmão é o local mais afetado na metástase.
O tratamento mais recomendado para esse tipo de tumor é a quimioterapia e a cirurgia para a retirada das células cancerígenas.
No estudo, feito em animais, os resultados foram melhores quando o CBD foi administrado em combinação com o medicamento doxorrubicina em comparação com as duas substâncias sozinhas.
Os autores do artigo concluíram que o tratamento combinado CBD/doxorrubicina inibiu sinergicamente o crescimento, a migração e a invasão e induziu a apoptose das células do osteossarcoma.
As descobertas neste estudo sugerem que o CBD tem um efeito anticancerígeno sinérgico, e sua aplicação combinada pode ser uma estratégia de tratamento promissora para câncer.
Outros estudos que comprovam os benefícios do uso do canabidiol para quem faz quimioterapia
O estudo citado anteriormente não é o único que mostra bons resultados do uso de canabidiol para o câncer.
Outra pesquisa, intitulada “A Coala-T-Cannabis Survey Study of breast cancer patients’ use of cannabis before, during, and after treatment”, foi conduzida com o intuito de caracterizar o uso de Cannabis entre pacientes diagnosticados com câncer de mama.
O estudo abordou as razões e a frequência do consumo, a satisfação com os resultados, as percepções sobre segurança e a comunicação sobre o assunto com os médicos.
Para isso, indivíduos residentes nos Estados Unidos, com diagnóstico de câncer de mama foram convidados a participar de uma pesquisa anônima online.
Dos participantes (612), 42% admitiram o uso de Cannabis para aliviar sintomas como dor (78%), insônia (70%), ansiedade (57%), estresse (51%) e náusea/vômito (46%) da quimioterapia.
Além disso, 49% dos consumidores de Cannabis acreditavam que ela poderia ser útil no tratamento do próprio câncer.
A maioria (79%) utilizou Cannabis durante todo o tratamento, incluindo terapias sistêmicas, radioterapia e cirurgia. No entanto, apenas uma minoria (39%) discutiu o assunto com seus médicos.
Ao final do estudo, a maioria dos participantes relataram uma excelente experiência com o consumo de Cannabis para alívio de sintomas, com 40% deles acreditando em sua eficácia no tratamento do câncer.
Relatos de pacientes que fizeram uso do canabidiol na quimioterapia
Além dos estudos citados, existem também relatos anedóticos de pacientes que fizeram quimioterapia e tiveram benefícios dignos de nota com o uso de canabidiol.
Uma dessas pacientes é Maria Inês Aguiar, de 58 anos, a qual foi diagnosticada com um câncer metastático.
Maria enfrentou uma jornada árdua após o diagnóstico de câncer.
A descoberta da doença foi precedida por meses de exames incansáveis e consultas médicas variadas.
Os médicos constataram que o câncer já estava em estágio avançado, impossibilitando uma cirurgia direta.
A solução foi submeter-se a um ciclo de seis sessões de quimioterapia antes da cirurgia.
Maria passou por uma intervenção cirúrgica extensa, na qual teve que remover não apenas o aparelho reprodutor, mas também o apêndice, a vesícula e outras partes do peritônio.
Diante dessa situação, Maria considerou o uso da Cannabis como uma alternativa para o controle da dor e outros sintomas associados ao tratamento.
Apesar de inicialmente ter recebido respostas hesitantes dos médicos, ela decidiu buscar mais informações e apoio.
Influenciada pela sua cunhada e encorajada pela perspectiva de alívio dos sintomas, Maria consultou o médico Vinícius Mesquita, especialista em prescrição de Cannabis.
Com o início do tratamento complementar com Cannabis, Maria experimentou uma melhora na qualidade do sono e no controle da dor e espasmos musculares.
Os resultados dos exames após o tratamento com Cannabis foram surpreendentes: a remissão do câncer foi confirmada.
Embora tenham sido detectadas algumas células residuais na biópsia, os médicos expressaram otimismo quanto ao prognóstico, sugerindo um protocolo de controle através de quimioterapia.
Apesar dos desafios que ainda enfrentará, Maria conseguiu remissão parcial do câncer com os tratamentos quimioterápicos e uso da Cannabis.
Agora, ela possui um prognóstico muito mais favorável do que o inicialmente esperado.
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Quanto tempo leva para o canabidiol fazer efeito durante a quimioterapia?
Existem vários fatores que influenciam o tempo que leva para o canabidiol fazer efeitos na quimioterapia, sendo a forma como o CBD é consumido um dos pontos mais importantes.
Em geral, quando o CBD é consumido por via oral, leva cerca de 30 minutos para que seus efeitos agudos sejam sentidos.
Quando administrado sob a língua (sublingualmente), pode agir mais rapidamente, geralmente em questão de minutos.
Para casos onde os efeitos da quimioterapia são insuportáveis para o paciente, pode ocorrer, em casos excepcionais, do médico recomendar o uso do canabidiol via vaporização.
Quando o CBD é inalado por vaporização, seus efeitos podem ser sentidos muito rapidamente, geralmente dentro de alguns minutos.
Quais são os possíveis efeitos colaterais do canabidiol durante a quimioterapia?
O objetivo do uso do canabidiol na quimioterapia é mitigar os efeitos colaterais do tratamento, não provocar mais.
Por isso, o protocolo de uso do composto é minuciosamente monitorado para evitar qualquer problema adicional.
Assim, os efeitos colaterais do canabidiol na quimioterapia são raros. Quando ocorrem, são leves e de curta duração.
Pacientes que utilizam o canabidiol para mitigar os efeitos da quimioterapia relatam sonolência, boca seca e maior apetite ao tomar CBD.
Importante mencionar que estes efeitos raramente prejudicam a qualidade de vida do usuário, sendo tão leves que por vezes passam despercebidos.
Como integrar o canabidiol ao protocolo de quimioterapia de forma segura?
O uso de canabidiol na quimioterapia demanda uma abordagem coordenada entre profissionais médicos especializados.
É relevante mencionar que o médico responsável pela prescrição nem sempre será um oncologista.
Portanto, é preciso que o especialista encarregado esteja em sintonia com toda a equipe médica para prevenir interações que possam comprometer a metabolização das substâncias quimioterápicas.
Inicialmente, o paciente deve discutir sua intenção de utilizar o canabidiol durante a quimioterapia com sua equipe médica.
Caso seja decidido que o canabidiol é pertinente ao seu caso, o médico determinará quais substâncias são benéficas para os sintomas que você sente com maior frequência durante a quimioterapia.
Em seguida, é prescrita uma formulação personalizada, visto que a planta contém diversos canabinoides, além dos bem conhecidos THC e CBD.
Pode acontecer de o médico indicar uma substância isolada, como o canabidiol, ou um extrato full spectrum, com vários compostos da Cannabis, igualmente úteis na quimioterapia.
Novamente, isso vai depender de quais efeitos colaterais da quimioterapia você sente com mais intensidade e da sua tolerância individual.
O paciente é acompanhado durante todo o processo de tratamento para evitar interações medicamentosas e efeitos colaterais, além de verificar a resposta do paciente ao protocolo combinado.
Onde encontrar médicos qualificados que prescrevem canabidiol?
Encontrar médicos qualificados que prescrevem canabidiol nunca foi tão fácil como é agora, graças à iniciativa do portal Cannabis & Saúde.
O portal oferece uma plataforma de agendamento gratuita que conecta pacientes que necessitam do tratamento com médicos prescritores experientes.
Com apenas alguns cliques, os pacientes acessam uma rede de profissionais de saúde experientes em terapias com canabidiol.
A plataforma garante que os pacientes sejam atendidos por médicos qualificados e atualizados sobre os benefícios terapêuticos do canabidiol para quem busca alívio dos sintomas debilitantes da quimioterapia.
Então, se você está buscando orientação médica sobre o uso de canabidiol para quimioterapia, não hesite em marcar uma consulta através do portal Cannabis & Saúde.
Sua saúde e bem-estar merecem a atenção de profissionais comprometidos e especializados.
Canabidiol na quimioterapia: Como escolher o produto certo?
Na utilização do canabidiol em complemento à quimioterapia, a escolha do produto adequado é muito importante para seus resultados e segurança.
Então, opte por produtos de qualidade, preferencialmente de fontes orgânicas e com Certificados de Análise (COA) de terceiros.
Estes documentos garantem a pureza e a concentração do CBD, além de ausência de contaminantes como pesticidas e metais pesados.
A forma de administração também deve ser considerada durante a escolha do produto, levando em conta a preferência pessoal e a indicação médica.
Quais são os melhores métodos de administração do canabidiol durante a quimioterapia?
Saber qual é a melhor forma de administrar o canabidiol na quimioterapia é muito importante para que os efeitos sejam altamente eficientes.
Como você já sabe, existem diversos métodos de administração do CBD, cada um com suas vantagens e considerações.
O óleo de canabidiol é a opção mais popular na quimioterapia, permitindo uma dosagem precisa e fácil absorção, podendo ser ingerido diretamente ou misturado em alimentos.
As cápsulas também são recomendadas, uma vez que oferecem conveniência e precisão nas doses.
Por outro lado, a vaporização proporciona alívio rápido, sendo indicada pessoas que sofrem fortemente com náuseas durante o tratamento.
Para além destas formas de administrar o canabidiol na quimioterapia, existem também produtos tópicos e sprays, cada uma com seus próprios benefícios, dependendo das necessidades do paciente.
Quando usado topicamente, o CBD não entra na corrente sanguínea, mas age localmente nos receptores de canabinoides na pele.
A aplicação tópica é particularmente útil para aliviar inflamações, dores locais ou inchaços que podem ocorrer durante a quimioterapia.
Nesses casos, a ingestão oral e o uso tópico são prescritos concomitantemente.
Diante de tantas opções disponíveis, o mais recomendado quando se busca saber qual é a melhor forma de administrar o canabidiol na quimioterapia é consultar um médico para tomar a decisão certa.
Canabidiol na quimioterapia: Quais são os cuidados durante o tratamento?
Quando utilizamos canabidiol na quimioterapia, é muito importante que pacientes e profissionais de saúde adotem certos cuidados.
O cuidado primordial a ser tomado é seguir as orientações dadas pelo seu médico.
O seu médico prescritor cria o plano de tratamento com canabidiol na quimioterapia de forma muito personalizada e específica.
Então, seguindo o protocolo indicado, não haverá maiores problemas com o uso do CBD para quem faz quimioterapia.
Mas ainda assim existem outros pontos que necessitam de cautela.
Por exemplo, você deve garantir que o produto seja obtido de fontes confiáveis e de qualidade para evitar efeitos adversos e garantir que esteja recebendo a dosagem de canabinoides correta.
Também é preciso que você tenha cuidado na hora de dosar o produto para tomar, pois interações medicamentosas podem ocorrer entre o CBD e outros medicamentos utilizados durante a quimioterapia.
Conclusão
Os benefícios do CBD para quem trata um câncer são bastante conhecidos.
Já sabemos que ele alivia as dores e náuseas causadas tanto pela doença em si, quanto pelos métodos utilizados em seu tratamento, como a quimioterapia.
Aqui no Cannabis & Saúde, elaboramos um guia que explica como o canabidiol contribui no tratamento de vários tipos de câncer.
Além disso, você pode assistir uma live abordando esse tema com o Dr. Alexandre Assuane, onde ele destaca a importância do sistema endocanabinoide para a saúde.
Portanto, se você ou alguém que você conhece está tratando qualquer tipo de câncer, conte com os benefícios da Cannabis para tornar o processo mais confortável.