Combater a dor é parte da rotina de qualquer ortopedista, mas Tiago Cardoso estava se sentindo com poucas opções. “Comecei a me deparar com pacientes que, mesmo com analgesia forte, não melhoravam. Acabei indo atrás de novos conhecimentos, novas áreas, e acabei conhecendo a Cannabis medicinal.”
“Logo no início, eu procurei estudar sobre o assunto, pois não entendi realmente o benefício que poderia trazer. Só pensava nos efeitos deletérios. Mas acabei estudando, fiz cursos e acabou abrindo bastante minha cabeça.”
“No começo, tinha uma certa resistência. achava que o paciente iria viciar na medicação, só que a gente estuda e vê na prática que isso não é verdade.”
O ortopedista e a Cannabis
Ortopedista com especialização em dor e em fase de conclusão na pós-graduação de medicina esportiva, Cardoso encontrou uma alternativa eficiente em toda sua atuação.
“Paciente com dor crônica, geralmente é poliqueixoso. Geralmente ele já tá com com um monte de medicação associada, a polifarmácia, e com o uso da Cannabis, você consegue eliminar diversos medicamentos.”
“Acaba melhorando a qualidade de vida do paciente. Ele volta de outra maneira no consultório. Melhor na questão social também.”
Exemplo que observa com frequência em sua clínica desde que, há um ano e meio, dei início à prescrição de Cannabis medicinal. “Um paciente que eu já vinha tratando já há algum tempo e era muito refratária a dor.”
“Ele tinha uma artrose já bem avançada no joelho, só que não tinha condições clínicas para operar. Eu já tava ficando sem métodos. Depois que eu prescrevi a Cannabis para ele, é outra pessoa. Melhorou a dor e, consequentemente, melhorou a reabilitação. Era obeso e conseguiu emagrecer.”
“A Cannabis veio para agregar mesmo no meu consultório mesmo. Agora vou terminar a parte esportiva e Eu pretendo me aprofundar e começar a prescrever cada vez mais.”
O ortopedista na medicina esportiva
“A Cannabis ajuda nessa questão da melhora da performance e do descanso. Do paciente estar preparado para o esporte no outro dia. A questão da dor também. Praticantes de corrida que tem canelite, por exemplo, ajuda bastante.”
Para Cardoso, a Cannabis o colocou em contato com a medicina do futuro. “Mudou bastante a questão da minha cabeça de não ter preconceito e estar aberto a novas experiências.”
“Eu acredito que a medicina agora está passando por um processo bem disruptivo. Muitas coisas que eram consideradas da medicina tradicional estão sendo substituídas por um novo tipo de medicina. É uma maneira diferente de pensar, além do básico.”
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