Os EUA, como a maior potência militar do mundo, precisam aumentar seu corpo de soldados com frequência, recrutando jovens americanos. Para ingressar nas forças armadas do país a exigência é grande para os exames físico, mental e toxicológico.
Uma vez que o THC, componente da Cannabis, é proibido a nível federal, a detecção dessa substância no exame toxicológico causa a eliminação imediata do candidato a soldado. Acontece que, com mais estados regulamentando todos os canabinoides, muitos candidatos que vivem nesses estados são eliminados precocemente.
Segundo reportagem do portal Military.com, a reação dos militares da Força Aérea e da Força Espacial foi criar um novo programa que dá uma nova chance para quem testou positivo para THC. Após 90 dias, os candidatos têm uma nova chance para testar negativo para o canabinoide.
Dificuldade em recrutar jovens
Realmente, as regras precisam se flexibilizar, pois cerca de 70% dos jovens dos EUA não passariam nos exames físico, psicológico e toxicológico para ingressar nas forças armadas. Além disso, mais ou menos metade dos candidatos a soldado são oriundos de estados que já legalizaram o uso medicinal ou adulto da Cannabis e reprová-los pode causar um problema de efetivo no futuro.
Nos EUA, apesar de os militares da ativa não poderem usar Cannabis, os aposentados aproveitam seus benefícios. Muitos veteranos de guerra retornam para a vida civil com o transtorno do estresse pós-traumático e utilizam canabinoides para tratarem essa condição.
Cannabis e militares aposentados
Só no país vizinho, o Canadá, são cerca de 17 mil veteranos militares que fazem parte do programa governamental de tratamento de estresse pós-traumático com Cannabis, incluindo produtos com THC. Eles utilizam mais ou menos 14 toneladas da planta todos os anos para o tratamento de ex-combatentes.
Aqui no Brasil, as forças armadas também têm tolerância zero com a Cannabis, um exame toxicológico pode abreviar uma carreira militar. No entanto, os benefícios da planta para tratar o estresse pós-traumático não estão restritos a quem esteve em uma situação de guerra. A violência urbana, um acidente ou uma doença podem gerar gatilhos para os sintomas desse transtorno.
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