O diabetes é uma doença crônica que ocorre quando o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente ou quando o corpo não consegue utilizar a insulina de forma eficaz.
Quando não há insulina suficiente ou as células deixam de responder à insulina, muito açúcar no sangue permanece em sua corrente sanguínea. Com o tempo, isso pode causar sérios problemas de saúde, tais como doenças cardíacas, perda de visão e doenças renais.
Existem três tipos principais de diabetes: tipo 1, tipo 2, e diabetes gestacional (quando a grávida adquire diabetes durante a gestação).
De acordo com dados do Ministério da Saúde e divulgados pela Folha de São Paulo, o Brasil chegou a 9,14% da população adulta vivendo com diabetes. Em 2020, esse índice era de 8,2% , ou seja, houve um aumento de 11,47%. Nos últimos 10 anos, o número de pacientes com diabetes no Brasil aumentou cerca de 30%, de acordo com o Atlas do Diabetes de 2021.
O tratamento tradicional para diabetes envolve a administração de insulina, que em certos casos pode ser um tratamento doloroso e cansativo, por ser algo contínuo e que necessita de acompanhamento médico.
Desta forma, trazemos ao longo deste conteúdo opções alternativas (farmacológicas e naturais) para o controle da diabetes. Além disso, você saberá os benefícios da Cannabis Medical para os pacientes diabéticos. Continue lendo!
Conheça as alternativas de remédios para diabetes
Como dito na introdução deste conteúdo, o Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. É uma doença que, se não tratada corretamente, pode causar diversos problemas ao indivíduo como na visão, rins e até amputação dos membros.
Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), somente em 2022, mais da metade das amputações de pés e pernas no país aconteceram em decorrência do diabetes, juntamente com aquelas causadas pela pressão alta e pela insuficiência renal crônica. A média foi de três amputações a cada hora.
Os medicamentos para diabetes tipo 1 e tipo 2 são as opções para controlar o nível do açúcar no sangue e manter a glicemia em nível normal, afastando riscos de complicações.
Contudo, a indicação do remédio vai depender de cada caso, visto que alguns fatores influenciam diretamente no tratamento, como o tipo de diabetes, a gravidade ao qual a doença se encontra e a idade do paciente.
Para entender melhor o que diferencia os tipos de diabetes, veja quais são os remédios para cada um dos tipos da doença:
Remédio para diabetes tipo 1
O diabetes tipo 1 caracteriza-se pela incapacidade do pâncreas de produzir insulina. A causa é desconhecida, mas acredita-se que possa ser uma combinação de fatores genéticos e ambientais.
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o diabetes tipo 1 concentra-se entre 5 e 10% dos pacientes com a doença. Sendo assim, a insulina é o principal remédio para o tratamento da diabetes tipo 1. Das quais temos:
- Insulina de ação rápida (Regular, Asparte, Lispro, Glulisina) – usada antes ou após as refeições para controlar os níveis de glicose;
- Insulina lenta (NPH, Detemir, Glargina) – utilizada uma ou duas vezes ao dia para manter os níveis de açúcar estáveis (com ação de 12 a 24 horas).
Remédio para diabetes tipo 2
Assim como no caso anterior, o diabetes tipo 2 também não tem suas causas totalmente conhecidas. Entretanto, as células de gordura do fígado e dos músculos de quem sofre desta doença não respondem da forma que deveriam à insulina. Com isso, o nível de açúcar no sangue não se regula e tende a aumentar.
De acordo com a SBD, o diabetes tipo 2 atinge 90% dos pacientes.Como alternativa, os remédios mais utilizados no tratamento são os hipoglicemiantes ou antidiabéticos orais, que podem ser tomados sozinhos ou combinados. Confira alguns deles:
- Metformina – Diminui a produção de glicose pelo fígado;
- Acarbose, Miglitol – Age na diminuição da absorção da glicose dos alimentos pelo intestino;
- Glibenclamida, Glimepirida, Glipizida, Gliclazida – Estimula a produção de insulina pelo pâncreas;
- Rosiglitazona, Pioglitazona – melhora o uso de glicose pelo corpo;
- Exenatida, Liraglutida – aumenta a insulina, diminui a glicose e ajuda no emagrecimento;
- Saxagliptina, Sitagliptina, Linagliptina – aumenta a produção de insulina;
- Dapagliflozina, Empagliflozina, Canagliflozina – ajudam a eliminar a glicose pela urina.
Quais são os remédios para diabetes disponibilizados pelo SUS?
No Sistema Único de Saúde (SUS) são oferecidos aos pacientes que possuem doenças crônicas como diabetes, hipertensão e anemia, medicamentos gratuitos para o tratamento. Esta lista pode ser encontrada na internet e é atualizada a cada dois anos, por meio da Relação Nacional de Medicamentos (Rename).
Atualmente, a lista de remédios gratuitos pelo SUS conta com mais de 800 itens. No entanto, destacamos que cada unidade de saúde tem a sua lista de medicamentos, pois alguns fatores são considerados como o número de pessoas do município, por exemplo. Esta lista é conhecida como Relação Municipal de Medicamentos e você pode encontrá-la no site da Prefeitura do seu município .
Para os pacientes diabéticos, ressaltamos que os remédios mais recentes como a Exenatida, Liraglutida, Gliptinas e Glifozinas ainda não estão disponíveis pela rede pública, entretanto, os outros medicamentos podem ser encontrados gratuitamente em farmácias, comprando com receita médica.
Veja 13 remédios naturais para diabetes
Os remédios naturais para diabetes são uma boa alternativa no complemento do tratamento com medicamentos convencionais, por suas propriedades que auxiliam na redução de açúcar no sangue. Confira abaixo 13 remédios naturais para combater a diabetes sem sofrimento.
Chás
Muitos chás possuem benefícios que podem ser aproveitados por pessoas com diabetes pela redução da glicose, entre eles temos o de canela, carqueja, pata-de-vaca, sálvia, melão de-são-caetano, quebra-pedra e insulina vegetal, por exemplo.
Farinha da casca do maracujá
O uso da farinha da casca do maracujá é uma boa opção natural na redução da glicose no sangue, visto que contém a chamada pectina – uma fibra que ajuda neste quesito.
Feno-grego
O feno-grego é uma planta medicinal usada no tratamento de muitas doenças, incluindo o diabetes, por seu efeito controlador nos níveis de açúcar no sangue.
Isso porque esta planta tem, nas suas sementes, uma substância ativa, chamada de 4-hidroxi leucina, que segundo pesquisas, ajuda na produção da insulina, além de atrasar o esvaziamento do estômago, diminuindo a glicemia.
Ginseng asiático
O ginseng asiático ou Panax ginseng trata-se de uma raiz medicinal muito usada para as mais variadas finalidades, incluindo para a produção de insulina pelo pâncreas e na melhoria da sensibilidade a essa insulina. Portanto, torna-se uma ótima alternativa para quem possui o diabetes tipo 2.
Canela
A canela contém um componente chamado de hidroxi-metil-chalcona, que basicamente imita a insulina do nosso corpo e isso auxilia no metabolismo e a manter o baixo nível de glicose. O ideal é tomar ela como chá ou adicioná-la a comida, também pode tomar em forma de água de canela.
Trevo vermelho
A planta Trevo Vermelho é rica em componentes antioxidantes e anti-inflamatórios, tanto em suas folhas, quanto em suas flores. No Brasil costumamos consumi-la muito em forma de chá, trazendo muitos benefícios ao organismo, entre eles o de manter as correntes sanguíneas em bom funcionamento,
Açafrão-da-terra
O Açafrão-da-terra é uma poderosa substância que pode ser usada em pacientes com diabetes tipo 2, especialmente, e para sua prevenção. Isso porque, auxilia no controle da glicose.
Aloe vera
A planta de Aloe Vera é rica em substâncias para beneficiar a saúde do paciente diabético. Estas substâncias ajudam a melhorar e a reduzir os níveis de glicose no sangue.
Cromo
O Cromo é um mineral considerado essencial aos seres humanos e que, aparentemente, possui um impacto positivo na regulação da ação da insulina, auxiliando no metabolismo dos carboidratos. O que ajuda a manter o controle do diabetes.
Manjerona
A Manjerona junto com outras ervas, como alecrim e orégano, inibem de forma efetiva determinadas enzimas que melhoram a tolerância à insulina.
Abacate
O abacate pode parecer um vilão por conter muita gordura e carboidratos. Porém, já foi comprovado que esta fruta possui o que chamamos de gordura do bem, que acabam por não elevar os níveis de açúcar no sangue.
Dente-de-leão
O dente-de-leão é uma planta que possui em suas folhas e raízes propriedades capazes de regular os níveis de glicose no sangue.
Aliás, a raiz do dente-de-leão tem uma substância chamada de inulina, que pode aumentar a produção de insulina devido ao fato de ser um açúcar não metabolizado, ou seja, não ocasiona no aumento do nível de açúcar no sangue. É uma planta muito boa para quem foi diagnosticado com pré-diabetes.
Melão de são caetano
O melão-de-são-caetano tem ação hipoglicemiante, ou seja, baixa a glicemia sanguínea naturalmente. Pode ser tanto consumido na sua forma natural ou como chá, por exemplo.
Cannabis medicinal como alternativa de remédio para diabetes
Para pessoas com diabetes, é fundamental gerenciar os níveis de glicose no sangue e os sintomas associados da doença para evitar os piores resultados, incluindo perda de visão, danos nos rins e amputações de membros.
Além das opções naturais citadas acima, destacamos também o uso da Cannabis medicinal como tratamento complementar do diabetes. Com inúmeras propriedades medicinais, a substância tem sido cada vez mais procurada por pacientes com a doença.
Confira abaixo os benefícios deste tipo de tratamento, como funciona e onde encontrá-lo.
Quais os benefícios comprovados do canabidiol para diabetes?
No estudo The Role of Cannabis and Cannabinoids in Diabetes os cientistas estimam que 50 a 100 mil pessoas com diabetes fazem uso da Cannabis como tratamento.
No mesmo artigo, os pesquisadores sugerem que o sistema endocanabinoide tem um papel fundamental na regulação do peso corporal, na ingestão de alimentos, no desenvolvimento de hiperglicemia, na resistência à insulina e na dislipidemia (uma doença que se caracteriza por anomalias nos níveis de lípidos no sangue).
Em The Endocannabinoid System and Plant-Derived Cannabinoids in Diabetes and Diabetic Complications os cientistas indicam evidências de que o sistema endocanabinoide pode influenciar significativamente a produção de espécies reativas de oxigênio, inflamação e subsequente lesão tecidual, além de seus efeitos e funções metabólicas bem conhecidas.
Conforme o artigo, a modulação da atividade desse sistema possui um tremendo potencial terapêutico em uma ampla gama de doenças, desde câncer, dor, doenças neurodegenerativas e cardiovasculares à obesidade e síndrome metabólica, diabetes e complicações diabéticas.
No estudo Cannabinoids alter endothelial function in the Zucker rat model of type 2 diabetes os pesquisadores sugerem que os endocanabinoides quando regulados positivamente podem alterar a função vascular tanto positiva quanto negativamente no diabetes tipo 2.
Conforme o estudo acima citado, o canabidiol tem poderosas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes e é benéfico em modelos de hiperglicemia, diabetes tipo 1 e tipo 2, onde protege a barreira hemato-retiniana, diminui a insulina e a inflamação.
O artigo reitera que estão surgindo evidências de que alguns canabinoides vegetais não psicotrópicos, como o canabidiol, podem ser empregados para retardar o dano às células no diabetes.
De acordo com o endocrinologista e metabologista João Regis Carneiro, uma das dores tratadas pela Cannabis é a dor neuropática, uma complicação da doença que compromete a qualidade de vida do paciente com diabetes.
“Se eu tenho uma pessoa que é portadora de diabetes que vive com essa complicação, e eu trato e tenho uma boa resposta de dor, aí essa pessoa vai usar uma dose menor da medicação. Isso já é um avanço, já é uma oportunidade muito interessante.”, complementa o médico.
Assista ao bate-papo completo com o endocrinologista e metabologista João Regis Carneiro, onde abordamos mais sobre os benefícios da Cannabis para o diabetes. Clique aqui!
Como funciona o tratamento à base de Cannabis?
Assim como acontece em outras doenças, o diabetes causa uma alteração no sistema endocanabinoide dos indivíduos. Nesse sentido, a modulação do sistema utilizando os canabinoides da planta pode contribuir para o controle do diabetes diretamente.
No entanto, é preciso deixar claro que os efeitos dos canabinoides variam em cada indivíduo e que existe uma dose ideal para cada pessoa.
Confira o relato no nosso Portal do paciente Luiz Felipe Santana que depois de perder a visão por conta da diabetes começou a usar a Cannabis e teve sua dosagem da insulina reduzida em quatro unidades.
Clique aqui e leia este conteúdo completo sobre o tratamento da Cannabis medicinal e entenda melhor como ele funciona!
Onde buscar tratamento à base de Cannabis medicinal?
No Brasil há quatro vias de acesso aos produtos de Cannabis: importação, farmácias, associações com autorizações judiciais e auto cultivo legalizado. A comercialização e importação de produtos canabinoides para fins medicinais são legalizados em território nacional pela ANVISA, desde 2019 (RDC 327).
No entanto, de acordo com a RDC 660/2022, o acesso à produtos canabinoides somente é permitido mediante a prescrição de um profissional habilitado. Sendo assim, o primeiro passo para ter acesso aos produtos à base de Cannabis medicinal, é consultar um médico que possa orientar e prescrever o tratamento.
Contudo, apesar do exponencial crescimento da medicina canabinoide no Brasil, menos de 1% dos médicos prescrevem Cannabis, o que acaba dificultando o acesso aos benefícios dos canabinoides a milhares de pacientes.
E foi pensando em ajudar esses pacientes que desenvolvemos uma plataforma exclusiva que conecta pacientes a médicos com experiência em tratamento canabinoide. Lá, você vai encontrar médicos de diversas especialidades que podem te orientar nesse tratamento.
Após a consulta e caso o médico decida pela terapia canabinoide, com a prescrição médica em mãos você poderá comprar seus produtos de forma legalizada, sem nenhum problema.
Neste caso é importante saber que a escolha do tipo de produto, assim como suas vias de acesso, é determinada pelo médico em sua prescrição, de acordo com o que é melhor e mais seguro para o tratamento do paciente.
Terapias integrativas que podem complementar o controle do diabetes
Além dos medicamentos tradicionais, das receitas caseiras e da Cannabis medicinal no combate ao diabetes, outras alternativas podem complementar o tratamento da doença. Destacam-se aqui as terapias integrativas como meditação, reiki e reflexologia. Saiba mais:
Meditação
A meditação apresenta muitos benefícios para a saúde, como a redução da ansiedade e estresse, melhora da pressão arterial e aumento da concentração e qualidade do sono.
Auxilia no controle da glicemia, além de promover uma disciplina (que muitos pacientes tendem a burlar), controlando impulsos e permitindo escolhas conscientes e saudáveis.
Reiki
O Reiki trata-se de uma terapia de origem japonesa baseada no conceito de fluxo de energia. Desta forma, são transferidas as energias através do toque e posições das mãos.
De acordo com profissionais da área, é possível dissolver bloqueios de energia e agilizar a resposta de cura natural do corpo.
Reflexologia
De acordo com o Centro Brasileiro de Reflexologia (Cebrare), esta massagem atua diretamente sobre o sistema hormonal, sendo capaz de promover mudanças no metabolismo e nos processos fisiológicos.
Isso beneficia os diabéticos, pois este estímulo em pontos determinados ativa o funcionamento dos órgãos, mantendo a glicose controlada e aumenta a oxigenação do sangue para as pernas e pés.
Remédio para diabetes emagrece?
Os remédios para diabetes não devem ser usados por pessoas que desejam emagrecer, somente para quem tem diabetes – pois seu uso não acompanhado e incorreto pode prejudicar a saúde.
É fato que os remédios usados para o controle da glicemia, geralmente possuem um efeito de inibir a fome e dar saciedade ao paciente. No entanto, estes medicamentos precisam ser prescritos por profissionais, tendo seu uso restrito apenas a quem tem a doença.
Pessoas saudáveis devem, primeiramente, optar por realizar dietas – também com acompanhamento médico – praticar exercícios e consumir alimentos, sucos ou chás que auxiliem no controle do açúcar no sangue e previna o diabetes.
Como fazer o controle da glicemia?
A glicemia diz respeito ao nível de açúcar ou glicose no sangue, que trata-se das duas principais fontes de energia para o nosso organismo. Contudo, quando há alterações é preciso ficar atento, sendo diabético ou não.
Um valor baixo de glicose indica hipoglicemia. Por outro lado, um valor alto de glicose implica na existência de hiperglicemia. A glicemia (ou índice glicêmico) é normalmente medido em miligramas de glicose por decilitro de sangue.
Respondendo a pergunta deste tópico de como fazer o controle da glicemia, saiba que não é algo tão complicado como pode parecer.
Na verdade, o principal auxiliar neste controle se chama “Diário”, ou seja, você faz um diário com anotações sobre a sua alimentação e glicemia ao longo dos dias. Isso ajuda você e seu médico a compreender quais são os alimentos que estão te fazendo mal e causando esse descontrole.
Nesse sentido, montar uma tabela diária junto ao seu médico, com instruções claras do que deve ser anotado e em quais momentos isso deve ser feito é benéfico para a saúde.
Além disso, já existem planilhas disponíveis em blogs, redes sociais e no Youtube que auxiliam no controle de glicemia por meio de tabelas e gráficos. Você também pode contar com aplicativos como Glic que fazem esse papel totalmente automatizado.
Entenda mais sobre as formas e importância de fazer o controle da Glicemia, clicando aqui!
Conclusão
Neste conteúdo podemos entender melhor sobre o diabetes, uma doença que atinge mais de 9% da população brasileira, mas que ainda é pouco discutida. Falamos sobre os prejuízos da falta de cuidados dos pacientes e as muitas opções de remédios oferecidos, inclusive pela rede pública de saúde.
Ressaltamos que os remédios para diabetes não devem ser usados por pessoas que desejam emagrecer, somente para quem tem a doença pois seu uso não acompanhado e incorreto pode prejudicar a saúde.
E percebemos que são muitas as opções de tratamento, que incluem não só os remédios tradicionais, mas os naturais como chás e uso de plantas, além de terapias integrativas como a meditação, reiki e reflexologia.
O grande destaque ficou para o uso da Cannabis medicinal que age não só no alívio de sintomas, mas também na doença em si. Em nosso Portal você confere mais informações que comprovam sua eficácia e benefícios. Compartilhe!