Um grãozinho de arroz. Um nódulo tão pequeno, próximo à axila, que Catarina Leal passou anos sem dar a devida importância. Para ela, se tratava somente de alguma alteração em alguma glândula mamária, mas nada que demandasse algum cuidado.
Até que, em 2019, uma prima chegou com uma notícia preocupante: durante um exame de rotina, foi diagnosticada com câncer de mama. “No fundo, eu sabia que o meu poderia ser um câncer também, porque meu pai teve dois, então eu tenho na hereditariedade, no histórico da família, uma predisposição.”
Amamentando seu segundo filho, aos 37 anos, decidiu sanar a dúvida e marcou uma ultrassonografia mamária. Durante o exame, a médica já indicou que seria necessária uma biópsia. Uma semana depois, em julho daquele ano, veio o diagnóstico: carcinoma ductal invasivo não específico.
Tratamento de câncer
Encontrou tratamento em um hospital do SUS referência em câncer na Paraíba, com indicação da realização imediata de uma mastectomia radical, com a retirada total da mama. Na mesma cirurgia seria feita a plástica para o implante de uma prótese.
“Eu falei: vamos nessa. Eu vou viver, eu quero viver e tá tudo certo.”
“Minha maior preocupação na época foi o cabelo. Estava abaixo do bumbum e sabia que o tratamento ia me dar queda de cabelo, mas tudo bem, vou ficar careca.”
Logo na primeira etapa da longa batalha, um problema. A cirurgia abriu enquanto era transferida de maca no hospital e, com hemorragia, passou três dias na UTI.
Viva e recuperada, seguiu para a quimioterapia. “Foi bem difícil. Um tratamento dolorido, com reações pesadas e que, realmente, te bota na cama.”
Alívio imediato
“Eu já tinha ouvido falar sobre a questão da Cannabis trazer o apetite que estava me faltando. Não tinha medicação na farmácia me desse fome. Tinha também o vômito, a ânsia, que vem. O ressecamento da boca também.”
Como já havia fumado maconha na juventude, optou pela opção mais acessível. “Quando tava com insônia, fumava para dormir. Quando tava sem fome, fumava e, na larica, conseguia comer. Então me adaptei nesse tratamento.”
Após 16 sessões de quimioterapia, os exames não demonstravam nenhum sinal do carcinoma, mas trouxeram uma surpresa. Catarina estava grávida.
“Uma gravidez perfeita. Ela nasceu saudável e eu tive um ano pela frente também saudável, até que, no início desse ano, comecei a sentir umas dores no quadril.”
“Fiz os exames e são várias lesões ósseas. Metástase do câncer de mama que agora avançou para os ossos e tenho que correr atrás.”
A Cannabis medicinal no tratamento de câncer
Foi somente então, por uma amiga, que conheceu o óleo medicinal preparado com fitocanabinoides. “Ela falou: ‘quero ver você tratar essa doença com a Cannabis. Eu quero ver você curar essa doença, acredito nisso’.”
“Então vamos lá. Já busquei um médico para poder ter o medicamento de forma legal.”
Marcou uma consulta com o médico prescritor de Cannabis medicinal Vinícius Mesquita. (Clique aqui para conhecer conhecer sua trajetória profissional)
“Eu tô usando o óleo direto há, mais ou menos, cinco meses e, na última sessão de quimioterapia, eu não senti os sintomas. Tive só diarreia, que a Cannabis não controla, mas foi o único.”
“Tem controlado muito meu estado emocional. Não é fácil. Na primeira vez, quando eu tinha um diagnóstico com 85% de chance de cura, era uma coisa, mas agora a medicina já olhou e disse que não tem cura.”
“Mas tem tratamento. Eu tenho à minha disposição um tratamento natural que, graças a Deus, eu tenho acesso sem tanta dificuldade e que me trouxe vida.”
“Me trouxe vida física. Vontade para sair da cama, não me entregar e levantar para comer, para estar com as minhas filhas, enfrentar esse monstro e dizer que, sim, eu tenho câncer, mas ele nunca vai me ter.”
“Conviver com a doença da melhor forma possível”
Após encerrar o ciclo de quimioterapia, Catarina, aos 40 anos, faz tratamento de Câncer com Cannabis e uma injeção de imunoterapia a cada 21 dias. “Eles chamam de vacina. Uma prevenção para que não se espalhe para os órgãos.”
“Eu fiz um exame semana passada e a quimioterapia segurou as lesões existentes, porém a doença avançou um pouco na bacia. Agora eu estou para fazer uma cirurgia.”
“O intuito é segurar ela nos ossos e acreditar que ela vai sair daí. Que eu vou viver por muitos anos e conviver com a doença da melhor forma possível, com a melhor qualidade de vida possível.”
“Hoje eu tenho qualidade de vida graças à Cannabis na minha vida. Tudo está na nossa mente. Se a minha mente está trabalhada, o meu corpo também vai estar são. Existe algo controlando minha ansiedade. A depressão, na hora que vem, existe algo ali segurando.”
“Eu tenho que seguir. Me disseram que, para a medicina, não tem cura, mas eu acredito em uma cura. Com Deus, antes de qualquer coisa, e sendo ajudada por algo natural.”
“É verdade”
“Eu não estou fazendo apologia à droga. Eu estou falando de saúde, de vida. Eu não quero ser mais uma estatística de câncer, mas uma pessoa que foi curada.”
“Eu vou curar. Eu acredito na cura e acredito muito na ajuda da Cannabis. Uma planta que salva vidas.”
“Tem relatos de pessoas com Alzheimer que hoje estão convivendo bem, mães com filhos que tinham 30 crises de epilepsia sendo controlada. Não é placebo, não é mentira ou ilusão, é verdade.”
“É uma coisa notável. Não sou só eu que vejo. Minhas filhas agradecem. Não é fácil olhar para as três e imaginar que a qualquer momento…”
“Posso estar brigando com essa doença, mas é um câncer. Estou falando agora e ele está lá, agindo nas minhas células.”
“Daqui a pouco não estará mais. Acho importante deixar o recado para acreditar sempre. Acreditar no melhor, buscar o melhor. ”
Agende sua consulta
Clique aqui para agendar uma consulta com o clínico geral Vinícius Mesquita.
Acessando a plataforma de agendamento do portal Cannabis & Saúde, você tem acesso a mais de 200 profissionais da saúde, com as mais variadas especialidades, experientes na prescrição de Cannabis medicinal.