Nathalia Incontri percebeu, em 2014, que estava gastando demais. As compras por impulso haviam saído do controle a ponto de buscar ajuda no grupo de ajuda da igreja para pessoas com compulsão por gastos.
“Fui em uma reunião e, nesse dia, percebi que não tinha as mesmas características das pessoas que estavam ali. O compulsivo compra por comprar, depois esconde e eu não era assim. Não era isso.”
Sem uma resposta, logo viu sua compulsão transferida para sua vida sexual. Notando um padrão de comportamento, com atitudes repetidas, sua psicóloga sugeriu que buscasse um psiquiatra, pois tinha suspeita de transtorno bipolar.
Tratamento para transtorno bipolar
Com o diagnóstico confirmado pelo especialista, em 2017, deu início ao tratamento psiquiátrico. “Comecei com medicação, antidepressivo e regulador de humor, só que isso me incomodava muito porque eu sempre me tratei e a toda minha família com antroposofia. Tomar a medicação assim, pesada, é quase um tiro no peito.”
Sem muita opção, seguiu com o tratamento até que, dois anos depois, a situação ficou insustentável. “Eu fui para a Europa no frio e senti muita dor no corpo. Quando voltei, eu já não conseguia mais levantar da cama, porque cada hora doía em um lugar e, às vezes, você não consegue nem saber qual parte do corpo dói.”
Mais remédio
Logo recebeu o diagnóstico de fibromialgia. “Eu tive que começar a tomar outra medicação. Eu já estava tomando aqueles remédios e estava super triste, porque o efeito colateral é muito forte. Perda de memória, ganho de peso, entre outros que, ao longo da vida, são piores.”
“A medicação dá resultado. Ela mexe com toda a parte psicológica e tem um resultado, mas a gente vai se tornando dependente disso como se fosse uma droga legalizada.”
“Eu tinha períodos de muita depressão. Eu não tinha vontade, fazia tudo um pouco arrastado, na obrigação, até acertar a medicação. Você começa com uma quantidade pequena e vai aumentando. Você vê que é interesse da indústria farmacêutica a gente viciado nessas medicações e isso me incomodou e fui procurar uma alternativa.”
Tratamento com Cannabis para transtorno bipolar
Em suas pesquisas, se deparou com o relato da médica Ailane Araújo, publicado aqui no portal Cannabis & Saúde, em que conta como recuperou o encanto pela profissão com a medicina integrativa e a Cannabis medicinal.
Estimulada pela trajetória de Ailane Araújo, decidiu que também iria investir no tratamento com Cannabis medicinal. Como seu caso é psiquiátrico, buscou a especialista Natália Soledade – cujo relato você pode ler aqui -.
“Ela me informou que, como sou bipolar, não poderia deixar de tomar a medicação. O que o canabidiol vai fazer é diminuir a dosagem. Foi isso que aconteceu. A gente começou a fazer uma alteração de medicamento e uma dose de canabidiol bem pequenininha.”
“O canabidiol te dá uma acalmada. Um efeito colateral super importante que eu tinha, de tremer, eu não tenho mais. Eu faço pilates e a minha professora percebeu que fiquei mais focada, mais centrada.”
“Para o bipolar, eu tenho as duas medicações, e sinto que, às vezes, me dão um apagão e eu não consigo falar o que eu preciso. O canabidiol me ajudou e eu não tenho mais.
“Da fibromialgia, eu tô diminuindo a dosagem da medicação, mas hoje eu não tenho mais sintoma nenhum. A sensação que tinha é que a fibromialgia é uma doença que te deprime. Você sente tanta dor que fica prostrado. Não tenho mais esse sintoma.”
“Indico para todo mundo”
Para quem duvida dos benefícios da Cannabis medicinal, que em seu caso deve ser livre de THC, Nathalia pode comprovar com sua experiência. Conforme aumentou a dose, subiu o custo mensal do medicamento canabinoide e a aquisição tornou-se inviável.
“Eu fiquei três meses sem usar. Voltei a tremer, a ter ansiedade, mesmo tomando medicação. Perdi um pouco o foco, porque o canabidiol tá muito faz você focar bastante.”
Para que pudesse recuperar sua qualidade de vida, buscou alternativas e encontrou o medicamento com o óleo em uma concentração maior de fitocanabinoides e um melhor custo-benefício.
“Não consigo entender porque essa medicação foi proibida. Tenho uma amiga que vive doente, com dor no pescoço, lombar, tudo, e que sofre muito e começou a tomar a Cannabis. Eu indico para todo mundo.”
“O preço é a única contraindicação. Precisa melhorar o preço para que mais pessoas possam se beneficiar.”
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