Ao perceber que a enfermeira Tania Mara Pinheiro sofria com dores, uma colega de hospital, reumatologista, entendeu que era necessário examiná-la.
Tania, até então, pensava se tratar de dores comuns, em consequência do excesso de trabalho e cansaço, mas a intensidade criou um alerta para a médica especialista. “No momento que eu fico estressada, desencadeia as crises. Tem alguns pontos de gatilho, como estresse, alimentação e se está calor ou frio.”
Há seis anos, recebia o diagnóstico de fibromialgia. “A dor pega vários pontos, tipo ombro e quadril. Quando tá em crise generalizada pelo corpo, muitas vezes você não tem força para tomar um banho. Uma dor que vai te consumindo de tal forma que você tenta amenizar de qualquer jeito.”
“Essa dores são bem difusas. É complicado de lidar porque ela vai meio que deixando a gente sem noção do que tá fazendo. Fica com tanta dor que não levanta nem da cama e, dentro da crise, até a água do chuveiro incomoda.”
Tratamento e efeitos colaterais
A abordagem terapêutica para a condição, no entanto, não surtiu o efeito esperado. “Ela passava antidepressivo, mas essas dores não melhoram só com esses medicamentos. No início, você acha que o medicamento vai ser a sua glória, só que é um conjunto de ações para minimizar a fibromialgia.”
Sem uma solução adequada, passou a pesquisar sobre seu caso e a realizar intermináveis consultas e exames para entender o que estava acontecendo. Em sua busca, chegou a mais um diagnóstico: espondilite anquilosante, uma doença autoimune que provoca uma fusão óssea da coluna vertebral que leva à perda permanente da flexibilidade do dorso e do pescoço.
“Os medicamentos para as duas condições são pesados. Tem uns danos que a gente demora para reverter. Remédio para insônia, para as dores, tem seu lado negativo. Sente tontura, náuseas. Muitas vezes fico na cama sem poder levantar porque sinto tontura do remédio para dor.”
“Dor insuportável”
Sem conseguir um tratamento adequado, Tania viu sua qualidade de vida se esvair. “Eu deixei de fazer muitas coisas. Com minha família, tem muitas coisas que a gente precisa estudar formas para que eu consiga fazer juntos, já que não tô conseguindo fazer nem dez minutos de caminhada.”
Até então, porém, mesmo à duras penas, Tania seguia trabalhando como enfermeira. No entanto, um acidente ocorrido em maio de 2020 piorou ainda mais sua situação.
“Eu levei um tombo que desencadeou uma dor insuportável na coluna. Eu já sentia dores, mas, a partir daí, ficou insuportável mesmo. Eu trabalho na mesma empresa há 12 anos e nunca tinha pego um atestado.”
“Uma benção muito grande”
Afastada de sua profissão, Tania decidiu se aprofundar em busca de algo que melhorasse sua condição. Já havia se deparado com notícias que abordavam os benefícios terapêuticos da Cannabis para casos de dor crônica, mas pensava ser algo inviável financeiramente.
Até que descobriu o clínico geral Vinícius Mesquita, que atendia por seu plano de saúde. “Com um mês e pouquinho de tratamento, mais ou menos, eu comecei a sentir o efeito da Cannabis. Estou no quarto mês de tratamento, é tudo muito recente, mas já representou uma grande vitória em comparação com como eu estava.”
“Eu ainda sinto dor porque são problemas que não foram resolvidos, mas melhorou bastante. Eu posso dizer que, agora, minha dor está de seis para sete. Para quem vivia no dez 24 horas por dia, é uma benção muito grande.”
Lentamente, Tania, aos 46 anos, começa a recuperar sua qualidade de vida. “A dor é primordial. Se eu estou com dor, meu humor muda, a paciência muda. Sem dor, fica tudo mais fácil.”
“Outros dois pontos importantes foram a ansiedade e a insônia. Eu já não tomo mais remédio para dormir e dificilmente eu tenho crises de ansiedade, que era quase todo dia. Então já vai melhorando a vida.”
“O monstro do preconceito”
Com o tempo, Tania espera poder ir reduzindo o consumo de medicamentos alopáticos, melhorando a sua condição financeira. “Com pouco tempo de Cannabis na minha vida, já deu uma amostra do que ela pode fazer. Eu acredito que tudo vai se definir com a Cannabis e vou poder investir o dinheiro dos outros medicamentos tranquilamente na Cannabis.”
Tania, que nunca teve receio em apostar no medicamento canabidiol, só lamenta o preconceito, principalmente da classe médica. “Eu sempre achei que é uma novidade que veio para revolucionar, não só a medicina, como as indústrias de medicamentos.”
“Agora eles estão muito preocupados com isso, como nessa proibição do Conselho Federal de Medicina, que criou um problema para a gente.”
“O que eu aconselho é que eles estudem. Não pode deixar esse monstro do preconceito tomar conta porque Cannabis é vida. Só quem já usou pode saber o verdadeiro poder dela. Graças a Deus, eu pude contar com esse conhecimento e sou prova viva de que a Cannabis funciona.”
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