De repente, Ernestina Susevich, aos 71 anos, se viu dentro de um elevador sem saber em qual andar deveria descer. Ela sequer se lembrava de ter entrado ali. Uma situação que logo voltou a se repetir, mas enquanto cozinhava. Quando se deu conta, a comida estava pronta, embora não recordasse de ter começado a preparar.
Atenta à própria saúde, Ernestina buscou um neurologista para descobrir o que eram esses “apagões”. Após diversos exames, a ressonância magnética demonstrou que, nesses momentos, seus neurônios passavam a atuar de maneira descontrolada.
Crises de ausência
De acordo com o diagnóstico, Ernestina estava sofrendo com “crise de ausência”, uma forma de epilepsia mais branda, que não provoca convulsões. “Eu fico parada com o olhar perdido uns segundos e depois volto. Principalmente quando eu estou muito estressada.”
Logo, as crises começaram a limitar sua vida. “Eu me sentia muito mal de não poder dirigir mais, porque eu sempre fui uma pessoa muito independente e passei a depender de alguém que me leve de lá pra cá.”
Deu início ao tratamento com alopáticos, mas, em alguns casos, os efeitos eram mais debilitantes que as próprias crises de ausência, que aconteciam a cada dois meses, em média.
“O médico começou a experimentar medicamentos. Uns davam certo, outros não, mas as crises voltavam. Alguns remédios me fizeram muito mal. Até cheguei a pensar em suicídio por conta da medicação alopática.”
Cannabis para o tratamento das crises de ausência
Sempre em busca de alternativas, pelas redes sociais conheceu a Abrace Esperança, uma associação de pacientes de João Pessoa, Paraíba, e a Cannabis medicinal. A epilepsia é a condição cuja literatura científica reúne mais evidências dos benefícios terapêuticos e segurança dos fitocanabinoides.
Agendou uma consulta com a especialista em medicina integrativa Silvia Pereira da Silva e recebeu a prescrição para a aquisição do óleo. Começou com o produto fornecido pela Abrace e as crises diminuíram, mas ela sentia que o benefício poderia ser ainda maior.
Fórmula certa
Por indicação da médica, trocou por um produto importado, cuja concentração de fitocanabinoides é maior que do óleo fornecido pela associação, e há mais de um ano segue firme na medicação.
“O médico me falou que, se em um ano, eu não tivesse mais crise, ele me autorizava a dirigir. Foi o que aconteceu. Passou um ano e eu voltei a dirigir depois de quase três anos”, diz aos 75 anos.
“Depois que veio a pandemia, fiquei bastante mal animicamente. Só que comecei a aperceber que a Cannabis estava me ajudando em outros sentidos, como para ansiedade, além de não permitir a volta da crise de ausência.”
“Agora estou bem. Só cuido para não me estressar, na medida do possível. Na vida, a gente sempre tem alguma coisa para se preocupar, mas eu tenho todo o apoio da minha família e isso me ajuda muito.”
Tentem!
Para quem, como ela, sofre com alguma forma de epilepsia, Ernestina não tem dúvida em recomendar a Cannabis. “Sugiro que tentem. É a solução para diversos tipos de doenças, mas principalmente para epilepsia tem que tentar.”
“Eu não tive mais convulsões e sei que tem um monte de crianças no País que estão sofrendo com convulsões, que não podem ter uma vida normal, e a Cannabis é a única solução. A única coisa que pode ajudar.”
Agende sua consulta
Pela plataforma de agendamento do portal Cannabis & Saúde, você pode marcar uma consulta com a especialista em medicina integrativa Sílvia Pereira da Silva e mais de 200 profissionais da saúde preparados para prescrever e acompanhar o tratamento com Cannabis medicinal.