Quando estudamos os sistemas do organismo na escola, pode parecer difícil compreender como eles estão interligados. Afinal, fazemos o estudo desse tema de maneira bem separada, para fins didáticos. Tal órgão serve para isso, o sistema X tem função de fazer outra coisa… Tudo em suas respectivas caixinhas.
No entanto, na prática, a coisa não é bem assim. Há uma grande relação entre todos os sistemas, que trabalham juntos para garantir a homeostase (equilíbrio) do nosso organismo. E uma das relações mais íntimas pode te surpreender, pois envolve o cérebro e o intestino.
É isso mesmo! Os sistemas digestivo e nervoso trabalham lado a lado e, para muitos especialistas, o intestino é considerado como o nosso “segundo cérebro”. Mas por que isso acontece? Qual é a conexão entre essas duas áreas aparentemente tão distintas? Continue a leitura, tire as suas dúvidas e saiba como a Cannabis Medicinal pode ajudar!
Qual é a relação entre o cérebro e o intestino?
Por que será que quando nos sentimos nervosos, temos aquela sensação de “frio na barriga”? Ou as famosas “borboletas no estômago” quando estamos apaixonados por alguém? Ou, ainda, por que existem aquelas pessoas que ao se sentirem tristes e ansiosas, comem excessivamente ou até mesmo perdem completamente o apetite?
Tudo isso tem a ver com a relação entre cérebro e intestino. Ao contrário do que muitas pessoas acham, não há independência entre os nossos sistemas. Todos eles trabalham juntos, simultaneamente, com o objetivo de garantir que as nossas funções vitais funcionem da forma como deveriam. É uma orquestra perfeita, na qual todos os músicos têm participação vital.
A conexão entre a saúde do intestino e do cérebro é algo que vem sendo estudado há um bom tempo. Algumas descobertas interessantes sobre esse ponto incluem a quantidade de neurônios presentes no chamado “sistema nervoso entérico”: cerca de 500 milhões.
Essas células nervosas revestem todo o sistema gastrointestinal, travando uma conexão direta com o cérebro e outras áreas do corpo a partir de receptores e neurotransmissores.
Além disso, temos as bactérias que vivem por ali, compondo um ecossistema conhecido como “microbiota”, chamado também de “flora intestinal”. Essas bactérias produzem substâncias que também se comunicam com o cérebro, enviando sinais para o sistema nervoso a partir de transmissores neurais.
Como o cérebro e o intestino se comunicam?
A comunicação entre cérebro e intestino acontece por meio dos neurônios. No sistema nervoso, há cerca de 100 bilhões de células desse tipo. No sistema gastrointestinal, como vimos anteriormente, o número chega a 500 milhões delas.
Essa conexão é feita por meio de nervos, dentre eles o nervo vago, um dos maiores do corpo. A partir desse caminho, mensagens são enviadas do cérebro para o intestino e também no caminho contrário.
Um estudo, chamado de “Relationship between vagal tone, cortisol, TNF-alpha, epinephrine and negative affects in Crohn’s disease and irritable bowel syndrome” (Relação entre tônus vagal, cortisol, TNF-alfa, epinefrina e afetos negativos na doença de Crohn e síndrome do intestino irritável), mostra uma relação direta entre o enfraquecimento deste nervo e a ocorrência de enfermidades que afetam a região gastrointestinal, como a síndrome do intestino irritável.
Essa conexão é ainda mais fortalecida pelo trabalho dos neurotransmissores, que são substâncias “lidas” pelos neurônios. Um bom exemplo é a serotonina, responsável pela sensação de alegria e bem-estar. Ela está presente em grande quantidade em nossos intestinos, além de ser produzida por ali.
Outro neurotransmissor importante é o GABA, que ajuda no controle de sensações geradas pela ansiedade. Há um estudo chamado de “Magnetic resonance spectroscopy reveals oral Lactobacillus promotion of increases in brain GABA, N-acetyl aspartate and glutamate” (A espectroscopia de ressonância magnética revela a promoção oral de Lactobacillus de aumentos no cérebro GABA, N-acetil aspartato e glutamato) que mostra um aumento na produção desse neurotransmissor a partir de uma microbiota saudável e diversificada.
Qual é a parte do cérebro que controla o intestino?
A região responsável por esse controle se encontra na base do cérebro. É lá que nasce o nervo vago, que percorre todo o caminho da cabeça até os órgãos gastrointestinais. Assim, é possível formar uma comunicação direta entre os sistemas, sem que as mensagens precisem passar por uma certa “burocracia” até atingir o local de interesse.
É importante ressaltar, no entanto, que essa conexão é uma via de mão-dupla. Sendo assim, a saúde mental não é a única que pode afetar o nosso sistema digestório. O contrário também é possível!
Por que o intestino é considerado o nosso segundo cérebro?
A essa altura do campeonato, é muito mais simples entender o porquê desse apelido carinhoso dado aos intestinos. Isso acontece por algumas razões, dentre elas a presença de uma rede neural praticamente própria, a conexão direta com o cérebro e a presença de milhões de neurônios na região intestinal e estomacal.
Além disso, é importante salientar que o nosso sistema digestivo tem autonomia e pode funcionar sozinho. Ou seja: ele não precisa do “ok” cerebral para que algumas funções sejam feitas. Na verdade, ele é tão poderoso que consegue até mesmo influenciar o nosso cérebro, mandando mensagens e dizendo o que é preciso naquele momento e afetando o nosso estado de espírito.
Qual é a importância do equilíbrio entre o cérebro e o intestino?
Já deu para perceber a importância da conexão entre os sistemas digestivo e nervoso, certo? Eles estão sob comunicação frequente, o tempo todo, e interferem diretamente no funcionamento um do outro.
Sendo assim, é possível afirmar que é importante mantê-los sempre saudáveis e equilibrados para que não interfiram negativamente em seus funcionamentos, ou seja: para que não tenhamos problemas de cunho emocional, nervoso ou intestinal.
Mas isso não é tudo. Outro dos fatos sobre essa conexão é o seu grande papel no fortalecimento do sistema imunológico. Afinal, 70% das células de defesa do nosso corpo vivem no intestino e interagem frequentemente com a microbiota.
Por isso, manter o equilíbrio entre os sistemas é fundamental para que o eixo intestino-cérebro se mantenha saudável e, também, para que estejamos menos predispostos a adoecer com problemas como gripes e outros tipos de contaminações virais e bacterianas.
Algumas doenças podem ter ligação direta com o cérebro e intestino?
Já deu para perceber que sim, não é mesmo? A conexão intestinal e cerebral tem papel direto na prevenção de doenças infecciosas, mas também pode estar relacionada com o controle e profilaxia de outros tipos de enfermidades.
Isso acontece porque a conexão não se limita, como vimos, às questões neurais. Ela também interfere na saúde do sistema imunológico e tem relação com hormônios e outros tipos de transtornos, patologias e síndromes.
Alguns exemplos de alterações que podem estar ligadas à esta incrível conexão são:
- Doença de Parkinson;
- Doença de Alzheimer;
- esclerose lateral amiotrófica;
- esclerose múltipla, entre outras.
Isso sem contar as enfermidades já mencionadas, como é o caso da depressão e ansiedade, e até mesmo alterações não-patológicas, como a perda de memorização, a dificuldade de aprendizado e a diminuição do foco.
Com isso, fica muito mais fácil observar a dependência entre os sistemas, não é mesmo? Não é à toa que essa região é conhecida como segundo cérebro!
Como as emoções podem influenciar no funcionamento do sistema digestivo?
Como mencionado anteriormente, a comunicação entre esses sistemas é uma via de mão-dupla. Desta forma, problemas intestinais podem afetar a saúde dos nervos e das nossas emoções e, consequentemente, o sofrimento emocional também pode acabar afetando o bem-estar intestinal.
Quando estamos mal emocionalmente, o nosso intestino acaba sofrendo algumas consequências. É por isso que algumas pessoas sentem vontade de ir ao banheiro quando estão nervosas, além de enjoos e outros sintomas gástricos.
Isso ocorre por conta da comunicação direta entre as regiões. Quando o cérebro se sente sob estresse, medo ou desconforto, acaba enviando mensagens para o intestino de forma involuntária, que reage a esses estímulos gerados em seus neurotransmissores.
Quais são os cuidados para manter o bem-estar do cérebro e do intestino?
Agora, que tal conferirmos algumas dicas de como melhorar a saúde do eixo cérebro-intestino? Afinal, é isso que queremos: um organismo saudável! Dessa forma, obter qualidade de vida será uma tarefa muito mais simplificada. Vamos lá?
Siga uma alimentação diversificada
Um dos principais pontos para a otimização da microbiota intestinal é investir em uma alimentação diversificada. Quanto mais alimentos diversos comemos, mais variada fica a colonização de bactérias entéricas que coexistem com a gente. Outro detalhe é que muitos microrganismos ajudam na síntese de algumas vitaminas importantes para o sistema nervoso, como é o caso da B3 e B12.
Reduza o nível de estresse
Estresse e vida saudável são termos que não combinam! Se o seu desejo é ter qualidade de vida, busque uma rotina menos estressante. Há vários meios de conseguir isso. Escolha o que mais combina com você e aquele que o deixa mais feliz!
Pratique atividades físicas
A prática de atividades físicas é uma boa pedida para quem quer reduzir o estresse e prevenir uma grande variedade de enfermidades. Além disso, fazer exercícios ajuda na saúde do sistema endocanabinoide, o que acaba promovendo uma melhora do bem-estar gastrointestinal.
Invista em terapia comportamental
Todos nós podemos nos beneficiar da prática de terapia. O acompanhamento com psicólogos é fundamental para que possamos nos conhecer melhor, identificar os nossos gatilhos de estresse e sofrimento emocional e lidar com traumas que, muitas vezes, nem sabemos que temos. Vale a pena investir!
Procure manter um padrão saudável de horas de sono
Por fim, outra maneira de melhorar a saúde do seu intestino é tentar regular os seus padrões de sono. Isso pode ser um desafio, mas comece por evitar o uso de eletrônicos nas horas que antecedem o momento de dormir e invista em refeições leves nesse período.
Qual é a relação do sistema endocanabinoide no eixo cérebro-intestino?
Agora que você já compreende mais sobre esse assunto, que tal conferir informações sobre mais um sistema do organismo que está relacionado com a saúde intestinal e cerebral? Ele é pouco conhecido mas, nem por isso, menos importante.
Estamos falando sobre o sistema endocanabinoide. Ele é composto por receptores neurais localizados em pontos-chave do organismo que, quando estimulados com substâncias canabinoides, enviam mensagens para o cérebro. O seu objetivo é regular importantes funções vitais, como o sono, a fome, a resposta à dor, o humor e até mesmo o funcionamento do eixo intestino-cérebro.
Principais funções do ECS em seu intestino
Agora, é hora de falarmos sobre o papel do sistema endocanabinoide (ECS) em seu intestino. Como vimos, há receptores endocanabinoides espalhados por todo o organismo e é claro que o sistema digestivo não fica de fora disso.
Sendo assim, a conexão entre o sistema endocanabinoide e o eixo cérebro-intestino está no controle de sintomas e alterações como:
- diarreias;
- náuseas;
- vômitos;
- constipação;
- movimentos peristálticos exagerados (sensação de que as vísceras estão se “contorcendo”);
- inflamação;
- gases, entre outros.
Vamos saber mais sobre alguns benefícios dos canabinoides para a saúde intestinal? Confira a seguir!
Modula a inflamação
O sistema gastrointestinal é uma região altamente inflamável. Um dos benefícios dos compostos canabinoides é atuar no ECS e diminuir essa inflamação, por conta das suas propriedades antioxidantes.
Regula a ação digestiva
O objetivo do sistema digestivo é, como o nome indica, digerir. Problemas nessa região podem fazer com que a quebra de moléculas se torne mais lenta, trazendo sintomas como enjoos, indigestão, mal-estar e até dores. O sistema endocanabinoide ajuda a evitar esses cenários.
Otimiza a saúde da microbiota
A microbiota é composta por milhões de bactérias que ajudam na digestão, proteção e funcionamento do intestino. Os canabinoides também promovem uma melhora dessa questão, fazendo com que a variedade de microorganismos se mantenha alta.
Regula a comunicação com o seu cérebro
Por fim, o sistema endocanabinoide ajuda na regulação do sistema emocional e na sua relação com o intestino. Quando estamos mais calmos e equilibrados, ficamos também menos propensos a desenvolver vários tipos de desconfortos intestinais.
Cannabis Medicinal como tratamento para problemas intestinais e transtornos mentais
Agora que você já sabe o que é o sistema endocanabinoide, que tal conhecer um pouco sobre o efeito da Medicina Canabinoide para a saúde do intestino e do cérebro? Assim, você tem uma outra alternativa de tratamento, que tem se mostrado muito promissora em pesquisas conduzidas nos últimos anos.
Mas, antes, é preciso entender o que é Cannabis. Este termo está relacionado a um grupo de plantas — dentre elas a Cannabis sativa, uma das mais conhecidas — das quais são extraídas substâncias, conhecidas como canabinoides. São eles que são utilizados para a fabricação de remédios, que podem ser produzidos na forma de óleos para ingestão, cremes para uso tópico (na pele), cápsulas, sprays e muito mais.
A Cannabis Medicinal tem representado um grande avanço para a ciência, promovendo benefícios para o tratamento de problemas como a Doença de Alzheimer e de Parkinson, a esclerose múltipla, o câncer, a tensão pré-menstrual (TPM) e muitas outras, incluindo alterações que atingem a saúde mental e intestinal dos indivíduos.
Estudos que comprovam a eficácia da Cannabis Medicinal
Ficou interessado? Então, vamos conhecer alguns estudos que comprovam a eficiência da Cannabis Medicinal no tratamento de problemas intestinais e relacionados com o bem-estar emocional. Você vai se surpreender!
Iniciaremos falando sobre o papel da Cannabis Medicinal no controle de sintomas relacionados ao intestino. Há vários estudos, como veremos a seguir!
Um deles fala sobre o microbioma intestinal. É o “Cannabinoids and the Microbiota–Gut–Brain Axis: Emerging Effects of Cannabidiol and Potential Applications to Alcohol Use Disorders” (Canabinoides e o eixo microbiota-intestino-cérebro: efeitos emergentes do Canabidiol e potenciais usos para o controle de desordens do abuso de álcool).
Ele mostra resultados promissores para a saúde intestinal e a sua relação com o abuso de álcool, diminuindo sintomas como a vontade de beber e, simultaneamente, otimizando a saúde do sistema imunológico dos pacientes tratados.
Resultados semelhantes são observados em outro estudo, desta vez abordando pacientes com HIV que sofrem de disfunções intestinais.
A publicação, chamada “Cannabis and the Gut–Brain Axis Communication in HIV Infection” (Cannabis e a comunicação com o eixo intestino-cérebro na infecção por HIV), mostra melhora considerável na imunidade dos pacientes tratados com a Cannabis Medicinal, além de uma redução em sintomas como enjoos e mal-estar gastrointestinal, com redução também da inflamação generalizada do sistema.
O tratamento com a Cannabis Medicinal também é abordado em uma pesquisa sobre dor, intitulada “High and Mighty? Cannabinoids and the microbiome in pain” (Poderoso? Canabinoides e microbioma na dor). Aqui, foi analisado o papel dos canabinoides na modulação da microbiota intestinal, promovendo alívio na dor e fazendo com que a inflamação intestinal fosse reduzida de forma considerável.
Depois, temos um artigo sobre o tema. Agora, vamos falar sobre a doença de Crohn, em um estudo chamado “Cannabis finds its way into treatment of Crohn’s disease” (Cannabis abre o seu caminho para o tratamento da doença de Crohn). Nele, são analisados estudos que demonstram melhora nos sintomas do problema com o uso da Cannabis Medicinal.
E, ainda sobre esse assunto, temos mais uma pesquisa, chamada “Cannabis induces a clinical response in patients with Crohn’s disease: a prospective placebo-controlled study” (Cannabis induz resposta clínica na doença de Crohn: um estudo prospectivo controlado por placebo).
Nele, foi observada a total remissão dos sintomas em 5 dos 11 pacientes tratados com a Cannabis, além da melhora clínica dos sintomas em 10 deles. Além disso, alguns pacientes do grupo que utilizou o medicamento conseguiram reduzir o uso de outros fármacos, como os corticoides.
E, por fim, é hora de falarmos sobre a questão emocional! Afinal, estimular o sistema endocanabinoide não é algo que beneficia apenas as “causas físicas” para os problemas do organismo. As emocionais também são acolhidas por esse tipo de tratamento.
Bons exemplos são a ansiedade e depressão, dois dos principais problemas que afetam a saúde psicológica das pessoas atualmente. A primeira é caracterizada por uma sensação de tristeza profunda e desesperança, enquanto a segunda está relacionada ao sentimento de angústia e ao velho “sofrimento por antecipação”.
Há vários estudos sobre o tema, trazendo bons resultados para os pacientes tratados, com controle dos sintomas e dos sentimentos negativos trazidos pela ansiedade e pela depressão.
No entanto, falaremos sobre um estudo canadense, chamado “Medical cannabis use in Canada and its impact on anxiety and depression: A retrospective study” (Uso da Cannabis Medicinal no Canadá e o seu impacto na ansiedade e na depressão: um estudo retrospectivo).
Nele, foram avaliados mais de 7000 pacientes, com idade média de quase 50 anos. Eles foram observados ao longo de mais de um ano e, ao fim da pesquisa, foi observada uma melhora considerável nos níveis de sofrimento emocional em grande maioria deles.
Onde buscar ajuda para tratamentos à base de Cannabis Medicinal?
Já deu para perceber que há muitos benefícios em utilizar a Cannabis Medicinal para quem tem problemas com o intestino, o emocional ou ambos, certo? Sem contar todas as outras vantagens obtidas com a implementação desse medicamento em sua rotina, como a melhora do sono, a redução de dores e muito mais.
Certo, mas como conseguir os canabinoides? Eles precisam ser prescritos por um profissional capacitado para tal. Infelizmente, no Brasil, poucos médicos estão aptos a fazer esse tipo de receita. Mas a boa notícia é que é possível encontrar boa parte deles no portal Cannabis & Saúde!
Sendo assim, tudo o que você precisa fazer é agendar a sua consulta com um profissional qualificado, contar a sua história e verificar se a Cannabis Medicinal é realmente indicada para o seu caso. Caso seja, você terá uma receita em mãos e poderá importar o seu medicamento com o aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Tudo simples e bem prático!
Conclusão
Como podemos ver, a relação entre o uso da Cannabis Medicinal e a melhora da saúde do cérebro e intestino é uma realidade para a ciência atual, com comprovação estabelecida por vários estudos e evidências práticas obtidas com a melhora da qualidade de vida dos pacientes tratados com esses compostos.
Então, faça parte desse time! Agende agora mesmo a sua consulta com um dos médicos prescritores de Cannabis. É fácil e prático: basta clicar aqui, acessar o portal Cannabis & Saúde e escolher o profissional mais próximo de você!