Como essa técnica milenar pode promover equilíbrio e acesso ao nível mais profundo da consciência
Você sabia que a meditação transcendental, assim como os canabinoides, podem promover a chamada homeostase corporal de forma natural? Homeostase é a tendência de um organismo se manter estável, mesmo sob condições adversas e expostas a alterações. É o equilíbrio interno das funções diante de provocações externas.
Mas porque é importante buscar a homeostase corporal? A instrutora de meditação transcendental, Elisa Lima, explica que assim como as máquinas, que precisam reinicializar e atualizar seus sistemas – excluindo memórias sem valor para dar espaço à novos conhecimentos – nós também precisamos fazer o mesmo. E a meditação transcendental, segundo ela, permite que o corpo se acalme para proporcionar esse equilíbrio interno através de uma auto faxina.
“É sobre fechar os olhos e olhar para dentro. Fazer uma imersão. Se dar a permissão de em 20 minutos escutar seus pensamentos, tomar consciência do seu corpo e promover essa limpeza interna. Isso permite que você saia de cena, sem sair da cena. É importante dizer que quando se medita, não se perde a consciência. Há um pensar criativo. A cabeça não para. Nossa mente sempre busca prazer e felicidade. Só que ninguém nos ensinou que o prazer está dentro de nós”, orienta a instrutora.
A técnica milenar de meditação transcendental tem origem no norte da Índia e foi amplamente difundida por Maharishi Mahesh Yogi e até pela banda inglesa Beatles que se tornou adepta à prática depois de conhecer o mestre. De acordo com os números da Maharishi European Research University (MERU), mais de sete milhões de pessoas em todo mundo praticam a meditação transcendental, que utiliza a repetição de mantras mentais para atingir o nível mais profundo da consciência. Apesar de parecer isotérico, essa ferramenta de contato com o eu interior tem sido estuda pela ciência e tem apresentado resultados exitosos.
Só na PubMed, uma das bases de dados sobre biomedicina com mais credibilidade no mundo, há mais de 7.500 artigos científicos sobre o uso da meditação no tratamento auxiliar de patologias como depressão, ansiedade e insônia, para citar alguns. Elisa Lima reforça a estatística e afirma que pelo menos 700 pesquisas acadêmicas já comprovaram os benefícios da meditação transcendental. “As pesquisas científicas são muito amplas e demonstram uma diminuição acentuada de toda a bioquímica relacionada ao estresse: cortisol, ácido lático, redução do batimento cardíaco, eletricidade correndo pela pele, ordenação das ondas elétricas do cérebro”, afirma.
De acordo com Lima, a técnica indiana é tão poderosa que proporciona um repouso fisiológico ainda mais revigorante que do que o próprio sono profundo como demonstrou uma pesquisa publicada em 1987 na Revista American Psychologist. “O nosso consumo de oxigênio cai cerca de 8% entre seis a oito horas de sono. Em 20 minutos de meditação transcendental, esse consumo cai 16%. Esse repouso físico é capaz de dissolver a tensão e revitalizar as funções orgânicas do corpo, como demonstrou essa pesquisa lá atrás”, pontua a estudiosa.
Diferentemente de outras técnicas de meditação que exigem ficar estático e manter controle sobre o pensamento, a transcendental não envolve nenhum tipo de vigilância mental ou qualquer outra exigência. “A mente naturalmente busca o interior, o autoconhecimento. Essa prática faz com que, espontaneamente, a mente se acalme e organize as funções do corpo. Muita gente diz que não consegue. Mas essa técnica é simples. A sistemática transcende uma infinidade de pensamentos e permite alçar a consciência. Descobrir quem você é. É a experiência de experimentar você mesmo. Isso permite ser quem você é. E desperta a sua melhor performance. Todas as respostas estão dentro de você. A única saída é olhar para dentro. A meditação transcendental não é terapia, não é um remember, não usa técnica de respiração, não é Yoga. Após se permitir um repouso automático, o corpo faz todo o resto. O que importa é o resultado da homeostase”, detalha a instrutora.
Meditação e Cannabis para as doenças da pós-pandemia
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o Brasil é o país mais ansioso do mundo (2019). Pelos menos 18,6 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de transtorno da ansiedade. Ainda segundo a OMS, cerca de 40% precisam lidar com distúrbios de sono. Os números da Associação Brasileira do Sono (ABS) também são preocupantes e revelam que mais de 73 milhões de pessoas sofrem com a insônia no Brasil. Para Elisa Lima, todas essas doenças estão relacionadas a cobranças e estresse da vida moderna. “O estresse cria uma anomalia no organismo. A sobrecarga faz o corpo pifar, às vezes não é de forma imediata. A medicina integrativa vê o paciente de forma diferente. Por isso, a busca pela Cannabis medicinal tem crescido tanto. É o extrato de uma planta, que vem da natureza, que tem sido usado para várias patologias, com resultados surpreendentes e sem efeitos colaterais importantes”.
Para a instrutora de meditação, as pessoas cada vez mais estão em busca de tratamentos saudáveis ou naturais. “Outro dia fui socorrer um paciente que estava tomando remédio para depressão. Quando li a bula, vi que um dos efeitos colaterais do remédio era aumento do risco de suicídio. Eu fiquei pasma. Precisamos incentivar as pessoas a buscar coisas naturais para suprir as doenças da alma. Burnout, depressão, ansiedade… todas são doenças dos tempos modernos. A Cannabis não é uma droga química. Aliada à meditação é um tratamento muito interessante. A partir da meditação avançada, posteriormente se retira a Cannabis e o corpo permanece promovendo a homeostase”, explica Lima.
A professora conta, por experiência própria, que antes da meditação transcendental, ela fumava muito, sofria com crises de depressão e ansiedade. “Foi um médico que me prescreveu a prática da meditação. Depois disso, nunca mais precisei tomar remédios. Em 2007, eu me tornei instrutora e não parei. Já ensinei a técnica para mais de seis mil pessoas. A meditação é algo cientificamente comprovado e eficiente para tratar crises de pânico, Burnout, depressão e ansiedade. As pessoas buscam remédio pesados com efeitos colaterais terríveis. O efeito colateral da meditação é maravilhoso. Assim como a Cannabis, a meditação aumenta a libido e harmoniza o interior da pessoa”, revela Elisa.
Mas por que a maioria dos pacientes ainda busca drogas sintéticas ao invés de práticas mais saudáveis? “Sempre me pergunto isso. As pessoas acham que o remédio é mais fácil. Porque não meditam? Por que precisam parar por 20 minutos de manhã e 20 minutos a noite? No primeiro momento pode ser difícil, mas esse é um incentivo novo para o exercício neurofisiológico. O cérebro é um musculo que precisa ser exercitado. Essa técnica mental, que só pode ser ensinada por um professor qualificado pela meditação transcendental, faz com que o cérebro funcione com 100% de coerência. Não é preciso subir a montanha para meditar. Dá para fazer no trabalho, no ônibus… Em qualquer lugar é possível aplicar a técnica e conectar consigo mesmo. Isso é maravilhoso e restaurador”, conclui Elisa Lima.
Para marcar uma consulta e saber mais entre em contato com:
Elisa Lima (11) 94779-2508
Certificada pela Maharishi European Research University.
@elisadelimamt
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