A mente humana é algo fascinante. Ao longo dos anos, décadas e séculos, pesquisadores e estudiosos vêm buscando respostas para as diversas perguntas que temos envolvendo a nossa psique. No entanto, a cada nova descoberta, surgem novas dúvidas e questionamentos.
No entanto, essa busca pelo conhecimento tem um lado super positivo: o fato de estarmos cada vez mais conscientes sobre nós mesmos e conhecermos novos transtornos, síndromes e alterações que podem prejudicar a qualidade de vida dos pacientes acometidos. Conhecer é poder buscar as armas para mudar essa realidade!
Hoje, portanto, falaremos sobre o transtorno dissociativo de identidade, conhecido pela sigla TDI. Explicaremos o que é essa situação, como ela é originada e quais são as perspectivas de tratamento para quem lida com ela em seu dia a dia. Boa leitura!
O que é o transtorno dissociativo de identidade?
Antes de darmos continuidade com as informações relacionadas à possibilidade de tratamento do TDI, que tal compreendermos melhor o que é esse transtorno? Confira a seguir!
Definição
O transtorno dissociativo de identidade é uma alteração psicológica caracterizada pela dissociação do paciente com a realidade. Por isso, é comum vê-lo sendo chamado de “transtorno de personalidades múltiplas”, um termo que já não é mais utilizado no meio médico.
O que acontece é que o paciente se desconecta de suas memórias e personalidade, criando uma nova “persona” (ou “alterego”), que tem características próprias e normalmente completamente diferentes da original.
Formas
De modo geral, o TDI pode ser dividido em duas formas: a de possessão e a de não-possessão. Na primeira, o paciente passa a agir completamente como outra pessoa, sendo algo facilmente notado pelos outros. Esse tipo de TDI foi retratado cinematograficamente na obra “Fragmentado” (2016), do diretor M. Night Shyamalan, no qual o personagem principal contava com 23 personalidades distintas.
A forma de não-possessão, por sua vez, é bem mais sutil e pode passar despercebida. Nela, o paciente ainda experimenta as “trocas” de identidade, mas de um jeito um pouco mais intimista. Aqui, ele se sentirá despersonalizado, como se não fosse real. Em ambos casos, a amnésia é frequente.
Causas
Ainda há muito o que se pesquisar e se descobrir sobre o transtorno dissociativo de identidade, mas até agora se notou um padrão interessante envolvendo os pacientes que lidam com essa situação.
Foi observado que a maioria esmagadora dos pacientes que sofrem com o TDI passaram, ao longo da infância, por episódios de abuso, opressão, estresse e maus-tratos. O trauma nos primeiros anos de vida é um forte gatilho para o desenvolvimento do transtorno.
Isso acontece porque quando somos crianças, não temos uma personalidade ainda formada. O nosso cérebro está passando por uma série de transformações e situações traumáticas, nesse período, pode prejudicar a formação de conexões importantes para uma vida adulta estável e equilibrada.
Prognóstico
O TDI tem diferentes níveis de complexidade e, portanto, diversos prognósticos. Com o tratamento, o paciente pode viver bem e se tornar uma pessoa completamente funcional, com qualidade de vida e relacionamentos sólidos e bem estruturados.
No entanto, em outros casos, o tratamento representa um grande desafio e exige abordagens mais consistentes. Há casos, por exemplo, em que a dissociação pode colocar o paciente em risco de vida por conta de ideações suicidas e comportamentos considerados perigosos.
Sendo assim, cada abordagem é única e cada prognóstico, também. Apenas a equipe responsável pelo acompanhamento poderá determinar o que é possível esperar de cada caso.
Como funciona o transtorno dissociativo de identidade?
Como mencionado anteriormente, o transtorno dissociativo de identidade funciona a partir da dissociação do paciente com a realidade e com a própria personalidade. Normalmente criadas como mecanismo de defesa, essas identidades secundárias “ocupam” a mente do indivíduo e fazem com que ele esqueça de quem é.
Durante as crises, é comum que episódios de amnésia e dissociação completa ocorram, a ponto da pessoa não responder pelo próprio nome e até mesmo não reconhecer os arredores. Da mesma maneira, ao “voltar” para a identidade original, não há lembranças do que aconteceu minutos antes.
Essa transição pode ou não ser percebida pelas pessoas que estão por perto, já que há também situações em que o paciente se sentirá desconectado de si mesmo e do ambiente ao seu redor, mas não necessariamente demonstrará que está com uma personalidade diferente naquele momento.
Qual é a incidência desse transtorno no Brasil?
Dados da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) estimam que cerca de 1,5% da população brasileira sofre com o transtorno dissociativo de identidade. No entanto, essa é uma questão pouco notificada e ainda pouco trabalhada no território do Brasil.
Em outros países, a estimativa gira em torno dos mesmos números. Há estudos que mostram que, nos Estados Unidos, a incidência também é de 1,5% em alguns locais. Há também dados que relatam que o TDI é mais frequente em mulheres, com taxas que variam entre 75% a 90% das pessoas afetadas.
Vale a pena lembrar, no entanto, que essas pesquisas são apenas recortes. Ainda não há uma estimativa segura sobre populações inteiras e os resultados podem ser afetados pelo ambiente em que foram feitas as estimativas.
Quais são os sinais e sintomas do transtorno dissociativo?
Confira, agora, alguns dos principais sintomas relacionados com o TDI:
- presença de personalidades múltiplas (2 ou mais);
- amnésia (perda de memória), tanto a longo prazo (como de situações da infância) como de curto prazo (o que aconteceu ontem, hoje ou há poucos minutos);
- percepção de sons que não são reais;
- alucinações;
- depressão e tristeza, entre outros.
Esses sintomas não são nada inofensivos. Pelo contrário: prejudicam fortemente a qualidade de vida e a funcionalidade dos pacientes em sociedade. Imagine, por exemplo, uma pessoa entrando em crise em seu ambiente de trabalho ou durante um encontro romântico?
Nesses momentos, a personalidade pode ser completamente alterada, fazendo com que momentos importantes sejam ao mesmo tempo invadidos e deletados pela própria mente. Além disso, os pacientes com TDI podem desenvolver ideações suicidas, episódios de automutilação e outros comportamentos, como o abuso de drogas lícitas e ilícitas.
Vale a pena ressaltar, também, que o TDI tende a ter os seus sintomas exacerbados quando o paciente está sob estresse. E o próprio receio de ter um episódio pode fazer com que ele surja.
Como diagnosticar transtorno dissociativo de identidade (TDI)?
De acordo com a obra Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (Manual Diagnóstico e Estatístico das Desordens Mentais), o diagnóstico do transtorno dissociativo de identidade envolve:
- a avaliação de critérios clínicos, como a observação de sintomas (dentre eles a amnésia, a perturbação nas atividades do cotidiano, entre outros);
- a coleta de um histórico completo do paciente, com a busca de compreender se ele faz parte do grupo de risco para o desenvolvimento do transtorno.
Não há exames laboratoriais ou de imagem que possam diagnosticar o problema.
Muitas vezes, o profissional também pode entrar em contato com as outras personalidades, a fim de traçar um perfil do transtorno que está à sua frente. Há diagnósticos diferenciais — como a psicose e a esquizofrenia — que devem ser excluídos para que o martelo possa ser batido no transtorno dissociativo de identidade.
Quais são os fatores que influenciam nos transtornos dissociativos?
Conheça, agora, algumas relações entre o TDI e outras patologias!
O TDI apresenta riscos de desenvolvimento de patologias?
Sim. Os pacientes que sofrem com TDI estão mais propensos a desenvolver:
- depressão;
- episódios de automutilação;
- pensamentos sobre suicídio, entre outros.
Além disso, os comportamentos inadequados gerados pelas personalidades ou até mesmo pela progressão do transtorno — que prejudica fortemente a qualidade de vida do indivíduo — representam, por si só, um risco para a vida e a saúde.
Por exemplo: uma pessoa que abusa de álcool tem um risco maior de desenvolver problemas no fígado, como a cirrose. O uso de drogas ilícitas pode gerar dependência, alterações neurológicas e até mesmo colocar o paciente em risco de contrair infecções por meio do compartilhamento de agulhas.
Na mesma medida, o comportamento sexual compulsivo — que também pode estar relacionado a essa cascata de eventos geradas pelo TDI — também coloca a pessoa em risco de contaminação por ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), que podem ou não evoluir para o óbito e complicações variadas. Por isso, o tratamento do transtorno é indispensável para o bem-estar desse paciente.
Como é o tratamento para transtorno dissociativo?
O tratamento para o transtorno dissociativo segue duas linhas: a medicamentosa, no qual remédios são utilizados, e a psicoterápica, que envolve a realização de acompanhamento por meio da terapia.
O uso de medicamentos não visa tratar o TDI propriamente dito, mas sim reduzir a incidência de outros problemas. Eles podem ajudar a reduzir os episódios de depressão e ansiedade, ajudar o paciente a ficar mais tranquilo, entre outros pontos.
Na terapia, no entanto, é que boa parte do trabalho será feito. Aqui, o foco é fazer com que aconteça o que é chamado como “integração”, ou seja, a “mistura” de todas personalidades em uma só. O objetivo é fazer com que as personalidades possam se fundir, trazendo mais controle para o paciente e permitindo que ele deixe de dissociar.
Esse é um processo bem longo e que, em alguns casos, não é possível. Por isso, o tratamento também pode servir para ajudar o paciente a reduzir os episódios de dissociação ou aprender a lidar melhor com ele. Vale a pena lembrar que a superação de traumas e o autoconhecimento também fazem parte dessa jornada.
Qual profissional de saúde devo recorrer?
O diagnóstico e tratamento do TDI podem ser feitos por profissionais psiquiatras (médicos) ou psicólogos. Muitas vezes, há uma parceria entre ambos para esse propósito, no qual um cuidará das prescrições medicamentosas e o outro, da parte da psicanálise e da terapia.
Não há uma regra sobre qual dos dois deve ser procurado primeiro. No entanto, é importante que você busque um profissional qualificado e atualizado, que possa fugir do convencional e trazer as tendências do tratamento da TDI para dentro do consultório.
Cannabis medicinal auxilia no tratamento de TDI?
Agora que já falamos longamente sobre o TDI, suas características, sintomas e até mesmo o tratamento proposto para esse transtorno, é provável que você esteja se perguntando: é só isso? Não há nada além disso que possa ser feito?
A resposta é: há sim! O uso da Cannabis Medicinal é uma possibilidade extra para ajudar quem lida com o transtorno dissociativo de identidade a superar os seus desafios e caminhar cada vez mais em busca da integração, o principal foco dos tratamentos para esse problema.
Mas, afinal, o que é a Cannabis Medicinal? Antes de falarmos sobre os seus benefícios para o tratamento do TDI, precisamos apresentá-lo a esse fármaco super eficiente, que tem demonstrado cada vez mais vantagens do seu uso no tratamento das mais diversas enfermidades.
O que é Cannabis Medicinal?
A Cannabis Medicinal é uma classe de medicamentos de origem vegetal. Eles são provenientes de substâncias que são extraídas de uma planta, a Cannabis sativa. No entanto, ao contrário do que pode se imaginar, não há qualquer grau de possibilidade de vício com a versão medicamentosa dessas plantas.
Muito pelo contrário. Compostos como o canabidiol (CBD) são extremamente benéficos para a saúde, tratando problemas de saúde como:
- dores de cabeça;
- dores variadas;
- fibromialgia;
- transtornos de humor;
- cólicas;
- tensão pré-menstrual;
- endometriose;
- sintomas do climatério (menopausa);
- insônia;
- enjoos;
- desconfortos gerados pela quimioterapia e outros tratamentos;
- ansiedade;
- depressão;
- Doença de Parkinson;
- Doença de Alzheimer;
- epilepsia, entre outros.
Ou seja: são muitas vantagens! E tudo isso é devidamente regulamentado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com respaldo científico e longo uso em outras partes do mundo.
Atualmente, a ciência trabalha para descobrir novos usos da Cannabis Medicinal e trazer ainda mais conforto e qualidade de vida para a população mundial, inclusive a de animais de estimação — que também podem se beneficiar com o uso dos fármacos.
Como ela ajuda no tratamento de TDI?
Como o transtorno dissociativo de identidade ainda é pouco conhecido, não há muitas evidências diretas das vantagens da Cannabis Medicinal para o seu tratamento. No entanto, as vantagens comprovadas na terapêutica de outras situações — como a depressão, o transtorno bipolar e a dependência química, que estão frequentemente associadas ao TDI — são muito promissoras.
Boas fontes de informações sobre o tema são as lives feitas pelo portal Cannabis & Saúde em razão do Setembro Amarelo, mês temático de prevenção ao suicídio e conscientização sobre os transtornos psicoemocionais.
Nelas, tivemos um bate-papo com os seguintes nomes:
- Dr. Wilson Lessa Junior — médico psiquiatra, graduado pela UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul);
- Natália Soledade — médica psiquiatra, formada pela UFU (Universidade Federal de Uberlândia);
- Ailane Araújo — médica psiquiatra, referência em Medicina Canabinoide e Medicina Integrativa.
Nessas lives, foram levantados pontos como:
- a presença de um sistema endocanabinoide em nosso corpo, repleto de receptores que se unem aos compostos da Cannabis Medicinal e trazem equilíbrio para o corpo e para a mente;
- a capacidade de modulação de problemas como a ansiedade e a depressão geradas por esses compostos;
- a capacidade neuroprotetora dos canabinoides, ou seja, a sua habilidade de proteger as células do sistema nervoso;
- a prática clínica dos profissionais, que observam em sua rotina a melhora do quadro dos pacientes tratados com a Cannabis;
- a diminuição do abandono do tratamento psiquiátrico com o uso dos canabinoides e muito mais!
Um dos casos mais interessantes levantados pelo Dr. Wilson ao longo da live é o de uma mulher escocesa que tem uma mutação em uma enzima do sistema endocanabinoide. Isso faz com que ela produza mais substâncias e seja mais sensível aos seus efeitos, fazendo com que ela não sinta os efeitos negativos do estresse.
Sendo assim, ela não apresenta episódios de tristeza, variações de humor ou ansiedade como o restante da população. Essa é mais uma demonstração dos efeitos positivos dos canabinoides nos tratamentos de distúrbios psicoemocionais, como é o caso do TDI.
Caso queira saber mais, confira as lives completas no YouTube. Basta clicar nos links abaixo:
- Cannabis e Saúde Mental: Ansiedade, Estresse e Insônia (Dra. Ailane Araújo);
- Depressão, Bipolaridade, Burnout e Dependência Química tratados com Cannabis (Dr. Wilson Lessa);
- Transtornos psiquiátricos: Mitos e Verdade sobre o uso da Cannabis na Psiquiatria (Dra. Natália Soledade).
Estudos que apontam benefícios da Cannabis para transtorno dissociativo
Nós, da Cannabis & Saúde, trabalhamos com fatos. Por isso, precisamos também abordar alguns estudos que mostram resultados promissores do uso da Cannabis Medicinal no tratamento do TDI. Eles relatam, também, a experiência e a observação de profissionais da saúde ao longo da utilização do fármaco no controle dos transtornos psicológicos.
O primeiro deles é o “Prospects for the Use of Cannabinoids in Psychiatric Disorders“ (em tradução livre, “Perspectivas para o uso de canabinóides em transtornos psiquiátricos”, conduzido por pesquisadores da Polônia. Nele, observou-se que essas substâncias atuam diretamente no sistema endocanabinoide humano, permitindo que sintomas psiquiátricos, neurológicos e emocionais sejam atenuados com o seu uso constante.
O segundo é o estudo “Medicinal cannabis for psychiatric disorders: a clinically-focused systematic review” (“Cannabis medicinal para transtornos psiquiátricos: uma revisão sistemática com foco clínico”). Em sua conclusão, o autor ressalta o importante papel da Cannabis no tratamento auxiliar de questões como a esquizofrenia, além de colaborar com a redução de sintomas como a insônia e a ansiedade, que podem estar presentes nos pacientes com TDI.
Por fim, trazemos o estudo “Cannabidiol (CBD) Use in Psychiatric Disorders; A Systematic Review” (“Uso de canabidiol (CBD) em transtornos psiquiátricos: uma revisão sistemática”), trabalho que reúne informações sobre os canabinoides e a sua relação com os tratamentos psicológicos. Ele traz uma abordagem mais direcionada para os transtornos dissociativos — ao contrário das outras publicações, que abordam questões psicológicas de forma abrangente.
Neste estudo, os autores mostram que há relatos de que o tratamento com Cannabis tenha sido efetivo na redução de episódios dissociativos em indivíduos com o transtorno. Além disso, relata-se uma melhora em sintomas de dependência, tão frequentes entre os pacientes que lidam com o TDI em seu dia a dia.
Como é feito o tratamento auxiliar por meio da Cannabis medicinal?
Não há uma “receita de bolo” para a prescrição de Cannabis Medicinal para o tratamento de transtornos psicológicos. A apresentação dessas substâncias — que são variadas — também é bem diversa, envolvendo loções, óleo para a ingestão, óleo para a aplicação tópica, cápsulas e outros.
A posologia geral também é bem variada, levando em consideração aspectos como a idade do paciente, o seu peso, o seu caso clínico e os sintomas que está vivenciando. Por isso, é uma abordagem personalizada para as necessidades de cada indivíduo, devendo ser feita por um profissional devidamente capacitado para tal.
Onde buscar ajuda para tratamento à base de Cannabis Medicinal?
Na hora de buscar suporte para o tratamento do transtorno dissociativo de identidade com o uso da Cannabis Medicinal, é importante que você saiba em que lugares procurar. Afinal, nem todos os médicos são capacitados para fazer esse tipo de prescrição.
A dica mais prática é, sem dúvidas, buscar orientação no portal Cannabis & Saúde. Por aqui, temos parceria com diversos médicos, das mais variadas especialidades, com o propósito de facilitar a sua vida.
Assim, você tem praticidade e facilidade durante a sua busca, além da garantia de que estará se consultando com profissionais atualizados e aptos a fazer uma prescrição segura e personalizada para as suas necessidades (ou aquelas de um ente querido ou amigo).
Transtorno dissociativo tem cura?
Infelizmente, não. O transtorno dissociativo de identidade não tem uma cura, por se tratar de uma questão psicológica e não patológica (ou seja, não é uma doença).
No entanto, a boa notícia é que é possível obter progressos muito bons com o tratamento. A busca pela integração ou pela redução dos episódios dissociativos pode gerar bons frutos, fazendo com que o paciente recupere as rédeas da própria vida e possa prosperar nos âmbitos acadêmico, profissional e pessoal.
Recomendações gerais para quem possui TDI
Gostou do conteúdo até agora? Estamos nos aproximando do final da nossa conversa! Mas antes de nos despedirmos, queremos trazer um último bloco de informações para ajudá-lo nessa jornada. Agora, é hora de falarmos sobre dicas e recomendações gerais para quem tem TDI ou para os cuidadores e pessoas que convivem com pacientes que tenham esse transtorno.
Busque apoio
O primeiro passo é buscar uma rede de apoio sólida, seja você um paciente ou um cuidador de quem lida com o transtorno. Questões psicológicas nunca são fáceis e devem ser levadas a sério.
Por isso, interaja. Saia, tenha amigos, nutra relações e estreite laços. Muitas vezes, isso pode ser feito até mesmo dentro dos núcleos de apoio psicossocial que você ou o seu ente querido frequentar.
Pratique atividades físicas e cuide da alimentação
A prática de atividades físicas, assim como uma alimentação saudável, são pilares para o bem-estar físico e mental. Lidar com questões emocionais e psicológicas requer energia e é, então, importante que o corpo esteja bem nutrido para tal.
Além disso, há evidência científica da relação entre alguns nutrientes e a melhora da saúde mental de modo geral. Esse é, portanto, um dos métodos para buscar o equilíbrio, sempre aliado a outras práticas (incluindo o acompanhamento profissional).
Esteja sempre em contato com os profissionais responsáveis pelo caso
Já que o assunto é o acompanhamento profissional, a nossa última dica é: esteja sempre em contato com as pessoas responsáveis por guiar o seu tratamento. Esse diálogo próximo e aberto é essencial para que doses sejam ajustadas e crises controladas a partir de conselhos e dicas profissionais.
Isso é válido tanto para quem lida com o transtorno dissociativo de identidade, quanto para quem convive com esses pacientes. Conte com os médicos e psicólogos que fazem parte da sua jornada!
Como podemos ver, o transtorno dissociativo de identidade (TDI) é uma questão séria, que exige uma abordagem multidisciplinar para que o tratamento seja eficaz e traga benefícios para o dia a dia do paciente. Nesses casos, investir em novidades com embasamento científico — como é o caso da Cannabis Medicinal — é uma ótima estratégia!
E então, que tal agendar agora mesmo a sua consulta com um profissional capacitado para realizar essa prescrição? Confira a nossa lista de médicos parceiros e encontre um bem próximo de você!