“Tomar muitos remédios não é coisa de idoso: pelo fim da polifarmácia”, com a palavra nosso colunista Dr. Vinícius Mesquita.
A opinião pública atual sustenta que a Cannabis Medicinal é usada principalmente por jovens. No entanto, o uso entre idosos está aumentando, e estudos mostram taxas de prevalência que variam de quase 10% a mais de um terço, dependendo do país. Qual pode ser o principal ganho disso?
O fim da polifarmácia (segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), polifarmácia é o uso rotineiro e concomitante de quatro ou mais medicamentos (com ou sem prescrição médica) por um paciente).
Aliviar a dor, melhorar o estado funcional e a qualidade de vida são os principais objetivos da geriatria. Dor crônica, doença de Parkinson, depressão, distúrbios do sono e desnutrição são comuns entre os idosos. Os tratamentos médicos atuais para essas síndromes podem ter eventos adversos graves que muitas vezes colocam em risco a saúde do paciente. Aqui entra a Cannabis Medicinal, ela pode controlar bem vários dos sintomas citados sem colocar o paciente nos mesmos riscos que detalho a seguir:
- Alguns anti-inflamatórios não esteroides (AINEs, que você conhece como ibuprofeno, diclofenaco, nimesulida, naproxeno) têm sido associados a sangramento gastrointestinal, insuficiência renal e eventos cardiovasculares adversos.
- Sedativos e hipnóticos (os benzodiazepínicos como Rivotril, Frontal e Lexotan, sem falar no zolpidem/Patz), podem causar distúrbios psicomotores, tontura, confusão, aumento do risco de quedas, sonolência ao longo do dia, habilidade de dirigir prejudicada, hipotensão ortostática e desidratação.
- A terapia com opióides (Paco, tramal, codeína, morfina) causa prisão de ventre, náusea, vômito, sonolência, delírio, sedação, quedas e depressão respiratória, que são os efeitos adversos potenciais mais graves.
Sem a devida supervisão e acompanhamento médico, o aumento da quantidade de fármacos e a mistura entre eles no organismo geram situações potencialmente graves aos idosos. A Cannabis Medicinal, portanto, é uma grande aliada no processo de desprescrição e minimização dos danos que envolvem a polifarmácia.
Quem é o Dr. Vinícius
O nosso colunista Dr. Vinicius Pereira De Mesquita é médico integrativo, formado pela UFMA (2017) e tem experiência em atendimentos de psiquiatria e no tratamento integral do paciente, fazendo o suporte em todo o tratamento físico, imunológico, metabólico, hormonal e mental. E também tratamentos da dor.
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