O câncer de ovário é uma das doenças que mais acomete mulheres ao redor do mundo – para se ter uma ideia, apenas nos Estados Unidos, cerca de 20 mil mulheres recebem o diagnóstico de câncer de ovário em todos os anos.
Como em todos os tipos de câncer, o câncer de ovário se inicia quando células do corpo humano começam a crescer e se espalhar sem qualquer forma de controle. Quando isso acontece, células defeituosas podem se espalhar e atacar os sistemas e órgãos do nosso corpo.
No caso deste tipo de câncer especificamente, os tumores podem começar tanto nos ovários quanto nas células na extremidade distal das trompas de falópio.
Esta doença é uma das que mais causa preocupação em mulheres. Afinal, esta doença é responsável pelo quinto lugar no número de mortes por câncer entre as mulheres.
Para se ter uma ideia, apenas nos Estados Unidos, cerca de 20 mil mulheres recebem o diagnóstico de câncer de ovário todos os anos e mais de 12 mil mortes são registradas.
Neste artigo, detalharemos um pouco melhor sobre como essa doença pode ser identificada, fatores de risco e tratamentos. Continue lendo para ficar por dentro!
Introdução
Como surge o câncer no ovário?
O câncer no ovário surge de forma muito similar a outros tipos de câncer – a grande diferença é onde elas começam. Ou seja, nos próprios ovários ou em outras partes do aparelho reprodutor feminino.
De acordo com algumas referências, o câncer de ovário pode se iniciar nas trompas de falópio e não no câncer de ovário.
Anatomia dos ovários
Os ovários são parte do aparelho reprodutivo feminino, localizados na região da pélvis. Como o nome no plural indica, no corpo humano são encontrados dois ovários.
Sua principal função é realizar a produção dos óvulos para a reprodução humana. Os óvulos saem dos ovários e passam pelas trompas de falópio até chegar ao útero, onde quando há sua fertilização, se instala e há o desenvolvimento de um feto.
Os ovários também são responsáveis por produzir os principais hormônios femininos – o estrogênio e a progesterona. Os ovários estão situados lado a lado, com o útero na parte central.
Os ovários estão sustentados por ligamentos e fazem a comunicação com o útero por meio das tubas uterinas. Suas dimensões são aproximadamente de 3 centímetros de comprimento, 1,5 de largura e 1 de espessura.
Seu formato pode ser ovalado ou amendoado, a depender da mulher.
Possíveis causas
Não há consenso científico claro a respeito das causas do câncer de ovário. Entretanto, há alguns fatores que podem agravar os riscos e fatores que podem levar a esse tipo de câncer.
O tabagismo, fatores hereditários e hábitos não saudáveis são comumente associados ao aparecimento de tumores.
Além disso, o uso não aconselhado de medicamentos para engravidar (ou até mesmo anticoncepcionais) podem agravar consideravelmente os riscos de uma mulher apresentar câncer de ovário em algum ponto da vida.
Quais são os diferentes estágios da doença?
Antes de determinar qual é o tratamento que a mulher deve ser submetida em caso de diagnóstico de câncer de ovário, é importante que os médicos entendam em que estágio a doença se encontra.
Ou seja: é preciso entender se as células cancerosas se espalharam e em qual nível isso aconteceu. A depender do nível de câncer em que a pessoa está, são necessários tratamentos mais pesados e invasivos.
Por outro lado, quando os tumores ainda são pequenos e não se espalharam de forma considerável, o câncer pode ser tratado de forma mais branda e ter boas chances de sobrevivência.
Assim como nos outros tipos de câncer, há 4 estágios básicos da doença, de I a IV (ou de 1 a 4). A escala é feita de forma crescente, isto é: o estágio de câncer é inicial no caso I e mais grave no caso IV.
Alguns parâmetros técnicos são utilizados na determinação dos estágios do câncer de ovário. Não entraremos em detalhes mais técnicos sobre como esse tipo de avaliação é feita, mas explicaremos abaixo sobre quais são estes parâmetros.
- Extensão do tumor: Neste parâmetro, faz-se uma avaliação sobre a extensão do tumor para fora do ovário ou da trompa de falópio. Órgãos próximos foram atingidos? Normalmente, as primeiras avaliações são do útero e da bexiga, pois são partes próximas que podem ser atingidas por um câncer de ovário mais espalhado.
- Espalhamento para linfonodos próximos: Outro fator que é levado em consideração na avaliação dos estágios de um câncer de ovário é verificar se houve uma disseminação para os linfonodos da pelve ou os que ficam ao redor da aorta.
- Está acontecendo metástase (multiplicação celular por meio de células problemáticas) para locais distantes? Nesse caso, verifica-se se há o espalhamento de células cancerosas para outros órgãos distantes como fígados, ossos, rins e pulmões. Há ainda casos em que há líquido ao redor dos pulmões (derrame pleural maligno).
Quando os médicos estão avaliando estes fatores, há uma tabela em que fazem a marcação individual de cada um dos critérios e, com isso, fazem a avaliação do estágio geral do câncer.
Quais são os sinais de câncer de ovário?
O câncer de ovário tem alguns sintomas e sinais muito claros. Normalmente, os sintomas mais severos aparecem quando a doença já está em um estágio avançado, mas algumas coisas podem colocar a mulher em alerta e fazê-la procurar um médico.
Os mais comuns são:
- Dores na região pélvica ou abdominal;
- Inchaços e vermelhidões pelo corpo, sobretudo na barriga e regiões pélvicas;
- Problemas para urinar – urgência e frequência em excesso;
- Sensação de inchaço frequente.
No entanto, nenhum desses sintomas ocorrendo de maneira isolada indica câncer. Afinal, muitos destes sintomas também podem ser causados por outras doenças.
O que os diferencia e faz com que seja necessário ligar o sinal de alerta é a frequência com que ocorrem. Se um sintoma ocorre de maneira persistente, ainda que o câncer não seja a raiz do problema, é necessário buscar ajuda.
A Sociedade Norte-Americana de Câncer indica que, caso o sintoma persista por mais de 12 dias, um médico deve ser consultado e proceder com exames para entender qual é a causa raiz deles.
Quais são os fatores de risco do câncer de ovário?
Como dito anteriormente, as causas do câncer de ovário ainda não são bem esclarecidas pela ciência. Entretanto, como em outros tipos de câncer, algumas questões genéticas, de estilo de vida, hábitos e até mesmo a idade podem fazer com que o câncer de ovário apareça mais cedo.
Abaixo, uma lista de fatores de risco para o aparecimento do câncer de ovário:
Hábitos não saudáveis
A adoção de hábitos não saudáveis como má alimentação, falta de exercícios físicos e o tabagismo são alguns dos principais fatores de risco para o aparecimento do câncer.
Além disso, estar frequentemente acima do peso faz com que o seu corpo não trabalhe da forma adequada, podendo levar a doenças adjacentes, que de forma conjunta ao câncer podem ser bastante danosas.
Por isso, manter uma rotina de exercícios e vida saudável pode ajudar tanto na prevenção quanto aumentar as chances de sobrevivência ou cura se um dia você se tornar uma pessoa com câncer.
Histórico familiar
Outro fator que pode levar ao aparecimento não só do câncer de ovário, mas também de outros tipos de câncer é o histórico familiar.
Embora estudos científicos a respeito dos “genes do câncer” não tragam muitos esclarecimentos atualmente, 25% dos cânceres de ovário ocorrem por alterações ou mutações ocorridas em certos genes por motivos hereditários.
Se uma mulher teve irmãs, mães ou avós com câncer de ovário, o risco aumenta. Inclusive, estes genes não vem só das mães – a hereditariedade pode vir também do lado familiar do pai.
Além disso, histórico familiar de outros tipos de câncer podem estar relacionados com o aumento da incidência do câncer de ovário. Entre alguns mais comuns, estão o câncer colorretal e o câncer de mama.
Tratamentos para engravidar
Embora saibamos que o sonho de muitas mulheres envolve casar, engravidar e ter filhos, muitos dos tratamentos de fertilização podem gerar perturbações ao sistema reprodutivo feminino.
Muitos medicamentos para aumento de fertilidade feminina podem trazer riscos e, por isso, devem ser utilizados apenas sob prescrição médica, que avaliará os riscos de desenvolver problemas futuramente.
Câncer de mama prévio ou hereditário
Boa parte das mulheres que tiveram câncer de mama podem acabar de forma posterior desenvolvendo o câncer de ovário.
Importância do diagnóstico precoce do câncer de ovário
Quando o câncer de ovário é identificado e diagnosticado de forma precoce – ou seja, no Estágio I da doença, há chances consideráveis de sobrevivência.
Aproximadamente 95% das mulheres que tiveram câncer de ovário no estágio I, viveram por pelo menos mais 5 anos após o diagnóstico e tratamento.
Entretanto, ao contrário de outros tipos de câncer, o câncer de ovário não tem um exame específico para o seu diagnóstico.
Por isso, é importante que a mulher tenha a rotina de ir com frequência ao ginecologista que poderá avaliar alterações em padrões durante os exames.
Qual especialista procurar para detectar o câncer de ovário?
Como dito no tópico anterior, o principal especialista capaz de detectar o câncer de ovário é o ginecologista.
Como é realizado esse diagnóstico?
O diagnóstico do câncer de ovário pode ser feito por meio de exames regulares como o Papanicolau e outros exames de toque.
Nesse sentido, o exame pélvico pode ser o mais indicado, onde o médico fará a avaliação de algumas características dos ovários, apalpando-os.
Avaliando o tamanho, formato e consistência dos ovários é possível ter alguns indícios do câncer de ovário. Entretanto, na maior parte das vezes, as alterações são percebidas nesse tipo de exames apenas em estágios mais avançados do câncer.
Caso a paciente já apresenta sintomas, a atenção imediata faz toda diferença. Nesse sentido, os exames mais indicados são o ultrassom transvaginal e o exame de sangue do marcador CA-125. Ambos servem como rastreamento.
Diferença entre cisto e tumor ovariano
Embora nenhuma das duas opções seja esperada (ou melhor dizendo, desejada) pelas mulheres, os cistos e os tumores são bastante diferentes, sobretudo com relação à gravidade.
Os cistos ovarianos, assim como os que ocorrem em outras partes do corpo, são espécies de bolsas (ou caroços) preenchidos com fluidos, ar ou outros tipos de materiais.
Fundamentalmente, um cisto no ovário pode ser benigno na maior parte das vezes.
Para realizar a avaliação e verificar se há alguma anormalidade, deve-se proceder com a biópsia, retirando uma amostra do tecido e enviando a um laboratório para testes mais profundos.
Por outro lado, um tumor também é uma massa anormal de tecido que pode aparecer em praticamente qualquer parte do corpo. Estes, podem ter natureza benigna ou maligna e o que as diferencia é a forma com que as células se espalham pelo corpo.
Como é o tratamento para câncer de ovário?
O tratamento de câncer de ovário pode ser feito de mais de uma forma – a escolha do mais adequado dependerá de alguns fatores como a idade da paciente, o estágio no qual o câncer está, bem como seus efeitos colaterais.
Como qualquer tratamento de câncer, a maioria dos tratamentos são bastante invasivos.
Isso acontece pois o câncer, ao se espalhar de maneira rápida, também traz diminuição na resposta imunológica do paciente, fazendo com que sua resistência se reduza de forma considerável.
Os tratamentos mais comuns para o câncer de ovário são:
- Cirurgia para remoção de tumor no ovário;
- Radioterapia;
- Quimioterapia;
- Terapia Hormonal.
Em alguns casos, mais de uma forma de tratamento pode ser administrada, de modo a tentar reduzir os efeitos colaterais e otimizar os ganhos na saúde do paciente.
A cirurgia (chamada de citorredução) é o tipo de tratamento mais indicado para o câncer de ovário quando o tumor já se espalhou para estruturas próximas ao ovário e consiste na remoção de boa parte do aparelho reprodutor feminino.
Entre as partes a serem retiradas incluem-se o útero, os ovários, as trompas e demais estruturas que podem estar comprometidas.
Mesmo após o tratamento a doença pode voltar?
Como praticamente em qualquer tipo de câncer, o câncer de ovário pode ter recaídas, voltando a aparecer depois de alguns anos do tratamento.
Para evitar que a doença volte em um estágio ainda mais problemático do que era antes do tratamento, é muito importante que a paciente seja monitorada e faça exames pelo menos a cada 3 vezes.
Além disso, mudanças na rotina são aconselhadas pelos médicos – atividades físicas constantes e dieta baseada em alimentos com baixo índice de gordura podem reduzir as chances do câncer de ovário retornar.
Canabidiol como auxiliar no tratamento de câncer de ovário
Você sabia que já há estudos e comprovações científicas a respeito de benefícios do uso do Canabidiol no tratamento do câncer de ovário?
– Como funciona o tratamento do canabidiol para câncer de ovário?
O tratamento com base no canabidiol para câncer de ovário deve ser feito apenas de maneira complementar, nunca substituindo os tratamentos convencionais recomendados por seu oncologista.
Sua função básica é realizar o alívio de alguns dos efeitos colaterais mais comuns (e danosos) à qualidade de vida dos pacientes.
Alguns estudos mostram que o CBD proporciona alívio das dores abdominais e pélvicas (comuns para pacientes com câncer de ovário), bem como diminuição no número de crises convulsivas e náuseas.
Além disso, há casos em que o canabidiol também pode ser utilizado de forma a reduzir a ansiedade dos pacientes.
Além do Canabidiol (também conhecido pela sigla CBD), há estudos que apontam benefícios do THC (outra substância canábica) no enfrentamento dos efeitos colaterais dos tratamentos convencionais de câncer.
Leia abaixo sobre alguns dos estudos científicos que apontam os principais benefícios do uso do canabidiol no tratamento do câncer de ovário:
– Estudos que indicam benefícios da CBD para câncer de ovário
Conforme citado anteriormente, o uso de substâncias canábicas tem sido alvo de pesquisas ao redor do mundo para o tratamento de diversas doenças.
Na maior parte delas, há uma justificação para que se iniciem as pesquisas.
Ao falar de Câncer de Ovário, um dos estudos mais relevantes foi publicado em 2019 no Journal of Ovarian Research e buscou entender qual era de fato o papel do sistema endocanabinoide nos tecidos reprodutores femininos.
Este artigo esclareceu alguns fatores importantes, ainda que não relacionados de forma estrita ao câncer de ovário.
Entre as principais conclusões, está o fato de que o estudo sugeriu que o sistema endocanabinoide age de forma central e local no controle dos eventos reprodutivos femininos.
Nisso, podemos incluir fenômenos como a ovulação, a fecundação, a menstruação, entre outros. Por outro lado, fatores que levam à infertilidade feminina devido a problemas nesses sistemas também puderam ser verificados.
Outro estudo, de setembro de 2020, buscou entender sobre a utilização de micropartículas carregadas de canabidiol em complemento ao uso de medicamentos de quimioterapia convencional em pacientes de câncer de ovário.
Para isso, fez-se a mistura do canabidiol com o Paclitaxel (um dos mais famosos medicamentos de quimioterapia) e avaliou-se as respostas anti-tumorais deste tratamento por 40 dias.
Enquanto o Paclitaxel (ou PTX) foi capaz de inibir o crescimento do tumor em 1,5 vezes, sua combinação com o canabidiol diminuiu o crescimento do tumor em 2 vezes.
Por isso, concluiu-se que o canabidiol pode ter um bom e promissor efeito no tratamento do câncer de ovário.
A combinação com o PTX pode ainda ser altamente benéfica, visto que reduziria a concentração do PTX, diminuindo os efeitos adversos deste medicamento, aumentando (ou pelo menos mantendo) o mesmo nível de eficácia.
Por fim, este estudo de caso de 2019 apontou sobre os potenciais terapêuticos para o tratamento do câncer de ovário.
Ao avaliar uma paciente de 81 anos com câncer de ovário seroso de baixo grau, médicos sugeriram algumas terapias convencionais para o câncer, o que fora rejeitado prontamente pela paciente devido a preocupações com sua qualidade de vida, bem como toxicidade do tratamento.
Nesse sentido, a alternativa foi buscar uma terapia alternativa que fizesse sentido científico e que reduzisse os efeitos adversos quando comparados à quimioterapia e radioterapia convencionais.
Por isso, a paciente começou a tomar comprimidos de Laetrile (amigdalina), uma substância comumente promovida como agente curativo para o câncer e óleo de canabidiol.
Com o passar do tempo e utilizando o tratamento alternativo, houve diminuição considerável dos níveis de Ca-125 (proteína que serve como marcador tumoral em alguns tipos de câncer). De 46 mícrons por mL, o índice baixou para 22 em um mês.
Além disso, houve diminuição das massas anormais, o que pôde ser visto por meio de tomografias nos meses seguintes ao início do tratamento.
Posteriormente, mais de um ano após o início da terapia, há bons indícios sobre o funcionamento do tratamento, sendo hoje a paciente clinicamente assintomática.
Em conclusão, os autores apontam sobre a probabilidade dos efeitos benéficos do uso de óleo CBD no tratamento do câncer desta senhora, demonstrados em estudos de laboratório e preliminares como um medicamento promissor.
Por outro lado, o Laetrile não apresenta bons resultados em estudos clínicos, o que indica a possibilidade de não haver causalidade entre sua utilização e a melhora no estágio de câncer da paciente.
Nesse sentido, o estudo não é conclusivo, mas dá a entender que o Laetrile tem o mesmo efeito de um placebo.
– CBD para câncer de ovário possui efeitos colaterais?
Como todo medicamento, há a possibilidade de enfrentar efeitos colaterais.
Entretanto, a maioria dos estudos aponta que o canabidiol (e outras formas da Cannabis Medicinal) tem baixo índice de efeitos adversos relevantes, sendo uma alternativa normalmente segura.
Porém, é importante lembrar que todo tratamento deve ser iniciado e monitorado por uma equipe médica habilitada, de forma a entender sobre quais são as potenciais contra indicações e efeitos adversos esperados.
Onde encontrar CBD para câncer de ovário?
A utilização da Cannabis com fins medicinais é permitida no Brasil, autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
As regras para a importação, compra ou utilização seguem a regulamentação RDC 660 da Anvisa, que determina a necessidade de consulta com um médico ou profissional de saúde habilitado para a prescrição de tratamentos à base de Cannabis.
Nesse sentido, é necessário que o médico determine em receita médica fatores como o remédio a ser utilizado, dose a ser administrada, concentração de cada componente e até mesmo o caminho que o paciente deve fazer para comprar o medicamento.
Porém, nem sempre é fácil encontrar um médico com experiência em tratamento canabinoide no Brasil – Pesquisas apontam que menos de 0,4% dos médicos no Brasil tem experiência na prescrição de tratamentos à base de Cannabis.
A maior parte dos estudos e especialistas observam que este baixo índice pode ser um reflexo do reduzido conhecimento sobre o sistema endocanabinoide e estudos relacionados aos benefícios da Cannabis no tratamento de doenças relacionadas a esse sistema.
Por isso, o Portal Cannabis & Saúde criou uma plataforma exclusiva para solicitações de consultas com profissionais habilitados e experientes na abordagem terapêutica de canabinoides.
Nessa plataforma, você pode buscar médicos prescritores de Cannabis e filtrá-los com base em especialidade, cidade onde atuam, patologia, preço da consulta e até mesmo atendimento por planos de saúde.
Você pode fazer a sua consulta por meio de telemedicina ou atendimento presencial. Escolha a melhor forma de atendimento para você, clique aqui e agende já a sua consulta!
Como prevenir o câncer de ovário?
Como toda doença sem causas conhecidas, as tarefas e atividades para a sua prevenção nem sempre são certeiras. Entretanto, alguns hábitos e rotinas podem ser incluídos na sua vida de forma a diminuir as chances de você desenvolver o câncer de ovário.
Por isso, é importante fazer visitas e exames de forma constante no ginecologista de sua confiança. Com exames de toque, imagem ou sangue é possível identificar tumores ou qualquer tipo de alteração nos ovários.
O ginecologista ainda deve avaliar sobre quais tratamentos para engravidar você deve fazer (caso esteja em busca disso) ou dos anticoncepcionais que você toma. Muitas vezes, estes medicamentos podem ter efeitos colaterais indesejáveis e que levam (mesmo que com pequenas chances) ao desenvolvimento de tumores.
Além disso, há comprovações científicas de que ter uma vida ativa e sem grandes excessos na alimentação, diminui consideravelmente as chances de se desenvolver câncer (nos mais variados tipos).
Por outro lado, hábitos como o tabagismo devem ser abandonados para evitar não só o câncer de ovário, como outras doenças adjacentes.
Conclusão
Como dissemos ao longo deste artigo, o câncer de ovário é uma condição séria de saúde, sendo o tipo de tumor mais letal quando falamos do sistema reprodutor feminino.
Entretanto, quando há o diagnóstico logo nas fases iniciais do tumor, o câncer de ovário pode ser superado com tratamentos convencionais, levando a uma chance de sobrevida após 5 anos superior a 94%.
Além disso, alguns tratamentos auxiliares podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes – como você leu aqui, o Canabidiol é um desses auxiliares. O tratamento deve ser feito de maneira complementar a outras terapias indicadas pelo seu oncologista.