Os triatletas Fernando Paternostro e Pedro (Peu) Guimarães, que estão à frente da iniciativa Atleta Cannabis, participaram neste final de semana do Troféu Brasil de Triathlon. A competição mais tradicional do triatlo brasileiro, que une natação, corrida e ciclismo, teve sua 30ª edição realizada em Santos (SP).
O evento foi a primeira competição oficial em que participou um time da comunidade que usa e divulga os benefícios da Cannabis no esporte. O portal Cannabis & Saúde está contando, ao longo dessa semana, como foi colocar literalmente os canabinóides “à prova” no esporte!
Na reportagem de terça-feira, falamos sobre a preparação da dupla, que focou no uso do canabidiol (CBD) na forma de gel e cremes semanas antes da prova. O composto segurou desgaste, fadiga e as inflamações causadas pelo alto volume de treinos.
Já no dia da prova, além do CBD, o Fernando e o Peu acrescentaram outro canabinoide ao processo: o Delta-8-THC, que tem praticamente as mesmas propriedades terapêuticas do THC, porém sem tanto efeito psicoativo.
Segundo a médica do esporte Dra. Jéssica Durand, integrante do Atleta Cannabis e que faz o acompanhamento médico dos rapazes, como cada um fez uma prova diferente, foram utilizadas abordagens diferentes.
“O Peu fez o short triatlo, que é quando o atleta nada 750 metros, pedala 20 km e corre 5 km. A ideia é ser uma prova rápida, de arrancada. Então, para o Peu, a gente só fez o Delta-8-THC 30 minutos antes da prova. Ele não precisou usar outro ciclo de Delta-8 na transição, já que ele não metabolizou o composto tão rápido a ponto de precisar de uma reposição”, explicou a profissional de saúde.
“Já o Fernando fez o triatlo olímpico, que são 1,5 km de natação, 40 km de bike e 10 km de corrida. Então é uma prova que desgasta muito. E aí a gente fez o Delta-8 30 minutos antes e mais uma dose entre a bike e a corrida para que ele ainda conseguisse a energia do Delta-8. Como ele desgastou muito, usamos nas transições para os estímulos de foco e clareza mental”, concluiu a médica.
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Segundo o Fernando, a dose foi ideal, tanto na questão da ansiedade, como na resistência. Ele tomou 0,5 ml nas transições do mar para a bike e da bike para a corrida.
“Ansiedade zero. Isso foi muito louco, porque eu conseguia ver os demais atletas ansiosos, enquanto eu estava muito tranquilo. Isso me trouxe uma confiança grande para a prova. A principal diferença que eu senti foi essa falta de ansiedade na prova”.
“Realmente dá uma resistência à dor muito grande. Eu estava com uma lesão na panturrilha da perna direita antes da prova, então durante a prova eu consegui aguentar bastante esse desconforto. E também aquela clareza mental e presença que o THC traz. Eu estava muito ligado na prova, no percurso, nos adversários, na minha estratégia. O Delta-8 me ajudou bastante”.
“Deveria ter tomado o Delta-8 mais cedo”
Já o Peu não teve a mesma resposta, embora destaque a importância do composto. Possivelmente um daqueles atletas que o Fernando viu ansioso era o próprio Peu!
“Foi a primeira prova de triatlo que eu fiz na vida. Até então tinham sido apenas provas de aventuras, que têm transição, mas é outro modelo, é prova de endurance (resistência). A mais curta é de 10h. Em Santos, eu fiz uma prova de sprint. E aí o fato de ser a primeira prova me pegou um pouco”, revelou.
“Eu larguei um pouco ansioso, dei um sprint para entrar na água e quando comecei a nadar, meu coração estava muito acelerado e eu precisei desacelerar, precisei até nadar no peito. Apesar disso, fiz em 14 minutos dentro da minha meta. As minhas transições foram lentas porque não tenho tanta experiência. Preciso de mais provas para ter mais experiências”.
Apesar disso, o atleta comemora a colocação geral de 16º, entre 50 competidores: “Fiquei muito feliz, mas acho que, com relação à minha estratégia do Delta-8-THC, eu deveria ter tomado um pouco mais cedo”.
Nesta quinta-feira, o Cannabis & Saúde vai contar como foi o pós-competição, quando entram outros produtos derivados da Cannabis entram em cena, como as bath bombs, que são sais de banho concentrados de CBD que complementam a crioterapia, que é piscina de gelo, para alívio da dor e inchaço, além de outras formas de regeneração muscular.
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